A VIDA E SUA ORIGEM NA TERRA
Por Ariovaldo Batista – engenheiro-arioba06@hotmail.com
Este texto não tem a pretensão de ser nenhuma profecia ou coisa similar, mas apenas apresentar outra forma de entender a questão da Vida em particular na Terra, trazendo no contexto uma crítica às formas normais (oficiais ou acadêmicas) como são apresentadas. Doutrinas e teorias não se impõem, quem se impõem são pessoas com autoridade, que as transformam em dogmas de fé imposto.
A primeira constatação é que há uma confusão generalizada sobre conceitos e termos linguísticos que tornam a questão muito complexa e controversa. Para isso o texto será divido em partes cuja finalidade é tentar dar uma organização de ideias, como seguem, tudo baseado em conceitos:
I – CONCEITOS E DEFINIÇÕES
II – COMO SURGIU A VIDA NA TERRA?
III – CONCEITO DE MATÉRIA E ORGANISMO MATERIAL
IV – CONCEITO DE VIDA E DE SER-VIVO
V – CONCEITO DO HOMEM COMO SER-VIVO
PARTE I – CONCEITOS E DEFINIÇÕES
Tem a finalidade de colocar todos no mesmo ponto de referência, isto é, colocar o observador num determinado ponto que seja comum a todos que observam o mesmo fenômeno. Como exemplo, seria observar uma nuvem, quem a observa de pontos diferentes pode ver desenhos diferentes, mas não exatamente a nuvem. Pontos diferentes criam a ilusão da coisa. O religioso vê Deus de forma diferente do ateu, porque estão fazendo suas próprias ilusões.
Adianta-se que cada conceituação pode produzir novos conceitos, alguns demandam de fato explicação, outras se admite como óbvios sem necessidade de explicar.
1.1 – LISTA DE CONCEITOS E DEFINIÇÕES
É uma lista incompleta, sempre pode ser melhorada, de fatos, fenômenos termos etc. que podem levar a confusões e equívocos, se não se uniformizar as referências. Na realidade é uma lista de termos linguísticos típicos como conceitos, definições, interpretações etc. que variam praticamente de indivíduo para indivíduo. Os expostos são conceito admitidos no texto, que podem diferir de outras definições.
– ENTENDER, CONHECER E SABER
Termos que nos dicionários são dados até como sinônimos, mas que para o texto, são diferentes.
ENTENDER decorre diretamente da inteligência em particular do homem como princípio, mas que de fato se pode também identificar em muitos animais. Entender é uma faculdade atribuída à inteligência, que por sua vez precisa ser conceituada. Na realidade, é proporcional ao nível ou grau de inteligência, que só podemos avaliar, como por exemplo, cálculo chamado Quociente de Inteligência (QI), que na realidade avalia conhecimento.
CONHECER é cumulativo, não tem em princípio grau, mas volume, ainda que possa ter comparação qualitativa. Vamos dizer que um gato tem grau de conhecimento maior que uma formiga, mas menor que do homem! Mas é algo apenas qualitativo não se tem nem como medir! O volume de conhecimentos se pode avaliar, isso comumente se faz com testes.
SABER está ligado a uma questão de ação do “ser-vivo” (cujo conceito também se mostrará). Para o ser-vivo “saber” alguma coisa ele precisa “aprender” como se faz essa coisa e depois precisa “praticar”. Como ilustração digamos jogar tênis ou ensinar um cão dar a pata etc. Na infância o ser-vivo ‘aprende’ como viver, em particular, na sua sociedade. Biologicamente o cérebro dispõe de dois compartimentos: CONSCIENTE E INCONSCIENTE, que também demanda explicação porque apesar de serem afins, não são a mesma coisa.
Outro termo Compreender, se refere unicamente à questão de linguagem, como “compreendemos” o que alguém está querendo dizer.
– CONSCIENTE E INCONSCIENTE
Refere-se particularmente a uma divisão cognitiva do cérebro, como se houvesse dois compartimentos, trata- de questão biológica.
O consciente é onde podemos externar nosso pensamento racional, e através do qual podemos ‘aprender’ as coisas através da inteligência. Quando dizemos “nós” está-se referindo ao conceito de ser-vivo de corpo material e espírito.
O inconsciente é outro compartimento da inteligência onde aprendemos como fazer “as coisas” equivaleria a um arquivo de instruções. Tudo o que ser-vivo faz, aprende pelo consciente e realiza pelo inconsciente, como se as coisas fossem feitas “automaticamente”. Assim que aprendemos e depois andamos de bicicleta.
Isso a ciência estuda através de circuitos elétricos evidenciados, que de fato faz funcionar o cérebro através da inteligência, atributo do espírito ou alma!
– MATÉRIA E ORGANISMO
A Matéria é algo que só podemos entender pelos seus efeitos, como a gravidade ou eletricidade. O efeito da Matéria é o Organismo. A Codificação Espírita revelou há quase 2 séculos que só podemos perceber uma parte mínima da matéria (que os gregos identificaram como matéria atômica). Mais recentemente a ciência se defronta com os dois tipos: a matéria perceptível (4,6%), e a Matéria ou Energia escuras (95,4%) praticamente repetindo as revelações espíritas 1 século antes.
Os organismos são feitos de matéria que terá detalhamento melhor abaixo.
– INTELIGÊNCIA
É uma faculdade ou grandeza particular do ser-vivo que só podemos evidenciar através dos seus efeitos, como também muitas outras grandezas já vistas. Admite-se ser atributo do espírito ou alma do ser-vivo. Podemos comparar como exemplo, a inteligência do homem é mais “evoluída” que de uma formiga ou de uma roseira, uma qualificação. A forma mais comum é a capacidade de um ser-vivo de ENTENDER E SABER, E TAMBÉM DE PENSAR sobre algo.
Então, inteligência é uma faculdade ou grandeza dos seres-vivos na Terra, que pode ter graus de “evolução” em cada “espécie” e em cada indivíduo vivo (ser-vivo), em particular mais visível no homem. O Indivíduo morto não tem inteligência, tanto quanto uma pedra.
– SER-VIVO E A VIDA
O SER-VIVO é um conceito totalmente controverso e mal definido. Então, são precisas antes algumas considerações históricas da humanidade. Ser-vivo é um indivíduo cujo organismo apresenta o atributo da VIDA. Indivíduo não é apenas seu organismo!
Até o surgimento do Homem Adâmico (de Adão e Eva da Bíblia) ou o Homem Agrícola (da Ciência, bem mais recente), surgidos digamos uns 10 mil anos atrás, os seres-vivos existentes aqui na Terra não tinham a menor percepção do que se sequer eram incluindo o homo-sapiens, e nem precisavam ter. Em termos de inteligência, digamos que era a mesma desde que surgia em cada espécie, tanto faz ser uma abelha ou uma bactéria, ou como indivíduo, desde que nascia até morrer, que serão visto mais abaixo. O conceito de espécie foi melhor formulado por Darwin (Charles), do qual surgiu sua teoria de evolução, da qual emergiu a corrente “Evolucionista”, que na realidade se contrapôs à mais antiga dita “Criacionistas” que terão detalhamento melhor abaixo. Correntes se forma em torno de doutrinas e teorias, que demandam a crença e fé dos humanos.
De sorte que até o Homem Adâmico, os seres-vivos apesar de terem inteligência, era como que estacionária e será mais detalhado abaixo, nem precisavam de acreditar em nada.
A VIDA é algo que só podemos evidenciar pelos seus efeitos, que são na realidade os próprios SERES-VIVOS. Evidente não á atributo da Matéria, e se evidencia através do ser-vivo que nasce, vive, se reproduz e morre.
– CRENÇA E FÉ
É comum se confundir os dois termos, mas no texto, têm conceitos diferentes. Crença (em particular do homem) é um “sentimento” que é efeito de se estar vivo. É bem evidente no homem, menos evidente nos animais, e dificilmente evidenciado nos vegetais, apesar de que em alguns animais é facilmente identificável, por exemplo, para se domesticar um animal ele “precisa” acreditar em quem o domestica! Crença se manifesta no ato de acreditar, que não é absolutamente nada material.
A Fé é uma ação no sentido de uma crença. Como ilustração, o homem acreditava que poderia voar, e pela ação nesse sentido, surgiram nossos artefatos voadores! O homem acredita em Deus de alguma religião, como fé, pratica em alguma igreja. A crença é na religião, a fé é na respectiva igreja!
– CRIACIONISMO E EVOLUCIONISMO
São duas correntes filosóficas surgidas de fato depois da tese de Darwin – 1859, e que têm como fundamento principal, explicar a origem do Universo, e em particular, dos seres-vivos ou da Vida na Terra.
O primeiro defende como obra pessoal de Deus Infinito, o segundo, apenas contestando o primeiro, defende que a origem é algo casual da própria natureza, a tal “Seleção Natural”! Ambos são verdades apenas como crença de alguém, como se verá!
A lista é inacabada, pode ir esticando o quanto se queira. Para os comentários parece suficiente.
PARTE II – COMO SURGIU A VIDA NA TERRA
Não é uma pergunta, é uma afirmação.
A Vida entendemos através de seus paradigmas, isto é, dos parâmetros que a definem. Trata-se agora de encontrar a sua origem na Terra, que seria o mesmo que encontrar a origem dos seres-vivos! Por nossa ignorância, até hoje só a evidenciamos na Terra, ainda que qualquer religião a revele em qualquer lugar como fato, apenas não como a que identificamos aqui. A ciência presume que haja, mas que seja igual à nossa, pura ignorância como o garoto que vai para a escola! Por isso quer encontrar água líquida, matéria orgânica etc. como “sinais de Vida”!
O fato é que constatamos a Vida aqui na Terra, e como parte da inteligência que evolui se pergunta: como surgiu? Temos como referência as versões criacionistas e evolucionistas, que vamos detalhar e contestar.
2.1 – AS VERSÕES CRIACIONISTAS E EVOLUCIONISTAS
São tipicamente Ocidentais ou Europeias, não se tem notícia de que os islamistas ou a cultura asiática tenham posição formada quanto a essas correntes, que não se vai tratar. A visão criacionista, tipicamente Cristã, é da Igreja Católica que comandava filosoficamente a Europa até final do século XIX, ainda que já em franca contestação. Sem a inquisição, ideias como as de Darwin já podiam ser debatidas.
A Criacionista se apoia praticamente na Gênesis da Bíblia, e teve uma “melhoria” com o tal Intelligent Design mais recente, mas baseado no tratado de Wilian Paley no final do século XVIII.
A Evolucionista, negando até a existência de Deus e talvez admitindo que não sendo obra de Deus (por suposição) e muito menos do homem (por constatação), admitiu ser obra de um puro acaso da natureza, baseada na teoria de Darwin da Seleção Natural das Espécies, que se tornou sua “bíblia”, mera ficção tida como “científica”.
Sendo óbvios os equívocos do criacionismo, merecem mais detalhes o evolucionismo.
2.1.1 – OS EQUÍVOCOS DO EVOLUCIONISMO
Começa-se por contestar a interpretação e conclusão de Darwin no seu magnífico trabalho de pesquisar o comportamento de vários seres-vivos ao longo de uma viagem pelo mundo, e depois, pela grande e genial trabalho de juntar tudo numa obra, “A ORIGEM DAS ESPÉCIES”, que dispensa comentários pela quantidade de tratados a respeito. Mas se comenta e até se contesta o que se considera como fundamentos da obra.
Darwin, à parte sua genialidade chamou de origem das espécies, na realidade falando na sua “evolução por seleção natural”, a origem saiu por dedução. Comete de saída o equívoco de pesquisar seres-vivos, e chamar de espécie, que sequer existe como fato, é mera classificação. Além disso, ele não pesquisou e estudou “seres-vivos”, que ele mesmo não definiu, e sequer a própria ciência tem uma definição até hoje. Foram os equívocos primários a obra.
Do site https://www.sobiologia.com.br/, na divisão Só Biologia, se expõe:
Da teoria de Darwin, se listam alguns princípios que servem para mostrar alguns equívocos.
“Os princípios básicos das ideias de Darwin podem ser resumidos no seguinte modo:
- Os indivíduos de uma mesma espécie apresentam variações em todos os caracteres, não sendo, portanto, idênticos entre si.
- Todo organismo tem grande capacidade de reprodução, produzindo muitos descendentes. Entretanto, apenas alguns dos descendentes chegam à idade adulta.
- O número de indivíduos de uma espécie é mantido mais ou menos constante ao longo das gerações.
- Assim, há grande “luta” pela vida entre os descendentes, pois apesar de nascerem muitos indivíduos poucos atingem a maturalidade, o que mantém constante o número de indivíduos na espécie.
- Na “luta” pela vida, organismos com variações favoráveis às condições do ambiente onde vivem têm maiores chances de sobreviver, quando comparados aos organismos com variações menos favoráveis.
- Os organismos com essas variações vantajosas têm maiores chances de deixar descendentes. Como há transmissão de caracteres de pais para filhos, estes apresentam essas variações vantajosas.”
- Assim, ao longo das gerações, a atuação da seleção natural sobre os indivíduos mantém ou melhora o grau de adaptação destes ao meio.
Bastaria contestar uns dois ou três dos princípios acima, por exemplo, número de indivíduos de uma espécie não aumenta, poucos indivíduos chegam à maturidade e variações vantajosas têm mais chances. A espécie humana, contesta todos! Mostra a precariedade das observações de Darwin, é como colocar óculos de lentes vermelhas e dizer que tudo é cor de rosa.
Mas a teoria da seleção tem outros equívocos mais sérios.
- É constatável que todo ser-vivo é gerado de outro (não surgem por acaso), em geral da mesma espécie. Não há um único caso constado de um casal de formigas, por exemplo, tenha gerado um jacaré ou coisa que o valha, em partícula, no caso uma fêmea de macaco dar cria um homem. Sequer se sabe se um orangotango possa cruzar com um sagui! E um jumento com uma égua dá um burro, estéril que sequer deixa prole! Não há um caso sequer de constatação da tal “seleção natural.
- Darwin não pesquisou e analisou “seres-vivos”, mas organismos que circunstancialmente estavam vivos de alguma forma e em algum lugar, e sequer apresentou essas circunstâncias, e nada sobre os indivíduos quando morrem!
- A seleção prescreve “tempo longo” para acontecer, e não explica como as espécies (exemplo, o próprio homem) apareceram “de repente” (em termos de escala de tempo). Em praticamente um instante passou a existir, e não existia antes!
- A seleção leva a origem da Vida num único indivíduo, que sequer teria como existir ou viver aqui na Terra. Seria como levar uma formiga para Marte e ela ser povoada por formigas!
E poderíamos acrescentar outas centenas de objeções ao palpite equivocado de Darwin, malgrado se considerar sua genialidade, que os evolucionistas simplesmente transformaram em dogmas de fé (só existe porque alguém acredita!).
Como conclusão, a discussão das duas correntes é como é um roto falando de um esfarrapado.
2.2 – HAVERIA OUTRA PROPOSTA?
Como as duas correntes majoritárias (e se presumem as únicas) falham por princípio, haverá outra forma de pelo menos entender algo que está aí e constatamos?
Claro que há, e está até escrita. Baseado na Codificação Espírita se admite, e afirma, que o ser-vivo é obra de alguma inteligência, pouco importa saber se é Deus ou um “nada” (nada com inteligência!?) que “projetou, desenhou e fez” o organismo do ser-vivo, e ao qual ela deu Vida. Como inteligência e atributo do Espírito, é o espírito que faz um organismo e tornar um ser-vivo.
A matéria (real e a sutil ou escura) pode ser “manuseada” através pela Inteligência através do Pensamento” como dito também na Codificação, e ainda se detalhará através de como fazemos nossos artefatos. E foi dessa forma que os espíritos tanto fizeram o Universo que vemos, como também os organismos (corpos) dos seres-vivos na Terra. Claro que Deus não se deu ao luxo de vir aqui modelar um boneco de barro!
Então, faz sentido o tal I.D. (inteligente design), apenas que explicado de forma diferente. E conferimos também que Deus não poderia fazer algo inacabado (em mudanças), mas os Espíritos, sim.
A origem foi a inteligência dos espíritos (do Universo Espiritual), da forma que não nos é possível saber, mas podemos perfeitamente entender.
PARTE III – CONCEITO DE MATÉRIA E ORGANISMO MATERIAL
3.1 – O QUE É MATÉRIA?
Como conceito já vista, a Matéria é um algo que só entendemos pelos seus efeitos, exatamente como a inteligência, a gravidade etc. Assim dizemos que os organismos são feitos de “matéria”!
Os sábios gregos (5 séculos a.C.) estabeleceram que toda matéria é formada de átomos (como se fossem tijolinhos), na realidade estabeleceram o conceito atual dos “elementos”. Para eles matéria seriam os átomos. Hoje sabemos que a matéria é dividida em matéria que nos é perceptível (4,6%), e matéria que não podemos perceber (95,4%) os sábios gregos evidentemente falavam apenas da matéria que podermos perceber, já visto que é parte ínfima da Matéria do Universo. Dois mil anos depois o homem formulou a Tabela Periódica que informa como são os elementos que compõem a matéria que percebemos!
E o que seria a Matéria do Universo? Nunca encontrei (autor) nada a respeito, apesar de não ser grande leitor, então, pretendo dar uma explicação apenas presumida sobre a questão. A história do Big Bang é fictícia objeto de crença apenas, como os mitos!
As leis regulam a matéria, uma delas é a Entropia, que diz o seguinte: ESPONTANEAMENTE, A MATÉRIA SE DEGRADA ATÉ O INFINITO.
O que seria isso? Seria a matéria chegar ao estado onde não fosse mais possível se degradar, seria de fato a matéria que não conhecemos. Matematicamente poderíamos entender como a matéria se “pulverizasse” até um elemento infinitesimal que não fosse mais possível ser pulverizado! A Matéria seria essa “massa infinita” de elementos infinitesimais, exatamente como o ponto geométrico, porém, com massa, isto nãos e tem como explicar. É algo apenas imaginativo, mas resolve nossos problemas. Um deles é a questão do vácuo, que tem dois aspectos. O vácuo comum é ausência de ar (ou pressão aqui na Terra), no conceito mais expandido é ausência de matéria. NO UNIVERSO NÃO HÁ AUSÊNCIA DE MATÉRIA OU VÁCUO, porque todo Universo Material é preenchido por elementos infinitesimais de matéria! E aí fica também claro o conceito de matéria perceptível (ou real) e não perceptível (ou sutil, termo espírita, ou matéria/energia escuras termo da ciência). A matéria real seria em torno de 4,6%, e a escura (energia é apenas um estado da matéria) os outros 95,4%!
Só nos são perceptíveis os organismos que são feitos de matéria e que nossos sentidos (melhorados com os instrumentos) podem perceber!
3.2 – ORGNISMOS MATERIAIS
Tudo que existe e podemos perceber no Universo é alguma arrumação da matéria elementar, que podemos entender como ORGANISMOS. O átomo é um organismo (hoje das ditas partículas sub-atômicas) que forma a matéria que podemos perceber! Organismo material em última análise é uma composição de outros organismos materiais! Isso fica claro num artefato humano. Um carro é uma composição de diversos órgãos, da mesma forma como é por exemplo, o corpo humano, ou um planeta ou estrela!
Como se pode arrumar a matéria elementar? Não temos como saber, exceto por algum tipo de “revelação”. A mais recente e talvez a melhor está descrita na Codificação Espírita (novamente). A matéria elementar pode ser “arrumada” para formar organismos materiais através do “pensamento” dos espíritos. O que significa isso?
Novamente temos que nos valer de entender como o homem faz seus artefatos, como ilustração, numa fábrica. Em princípio, alguém tem uma ideia (pensamento) que se materializa através de um “esboço ou lay-out” que entendemos como “projeto”. Esse projeto é “detalhado” no que entendemos como “desenhos”, no caso prático, algo que era feito numa prancheta por pessoas especializadas (desenhistas), hoje no computador por programas. Esse desenho dá origem a “processos de fabricação” que usa materiais, maquinaria e mão de obra (pessoas com outras especializações) etc., que indo para a fábrica, dá como resultado um artefato qualquer, por exemplo, um automóvel.
Então, o organismo é um “milagre” de diversos “profissionais ou entidades espirituais” que pode ser feito através do pensamento delas. E pensamento presume a existência de alguma inteligência, simples como é.
3.3 – O UNIVERSO E O SER-VIVO TÊM ORIGEM INTELIGENTE
Já vimos que isso deu origem ao tal ID-Intelligent Design, cuja origem seria num Criador, que a corrente criacionista transformou em Deus!
Em particular no cristianismo se admitiu a “alma” como oriunda do Universo Espiritual, apresentada por Cristo exatamente quase na mesma época e lugar dos Sábios Gregos. O Império Romano foi o vetor de espalhamento do cristianismo que se tornou pensamento quase unânime no Mundo Ocidental, em particular na Europa. Paley, contudo, não falou em Deus, falou num Criador (talvez para fugir das sanções da Igreja, era um clérigo).
A Codificação Espírita surgiu exatamente na mesma época da teoria de Darwin (algo como os gregos e Cristo), porém, DARWIN E KARDEC não trocaram ideias talvez pelas dificuldades de comunicação da época. A “Origem das Espécies” foi a obra de Darwin que deu origem ao evolucionismo, foi publicada em 1859, e a Codificação Espírita através do primeiro livro, “O Livro dos Espíritos” (A. Kardec) em 1857. Talvez se Darwin (Inglaterra) e Kardec (França) tivessem “trocado ideias” (como fez Wallace, Alfred Russel), a história da Seleção Natural poderia ter sido contada de outra forma, como se está fazendo aqui neste texto, admitindo exatamente a ideia de Paley, contada de outra forma. Da mesma forma que os astros que vemos, os organismos que se tornam vivos, também são obras inteligentes. Um ser-vivo é feito por outro e todo ser-vivo é inteligente, como já mostrado. Simples como 2+2!
Como síntese, o Universo Material tem origem inteligente, através dos espíritos como Criadores. Na Terra culmina com o Homem Inteligente, que na realidade é o Homem Adâmico ou Agrícola, não só inteligente (todo ser-vivo o é), mas que pode “evoluir” com a própria inteligência através de seus artefatos!
PARTE IV – CONCEITO DE VIDA E DE SER-VIVO
4.1 – O QUE A VIDA?
Como conceito já foi mostrado, não temos como saber o que seja, mas podemos entender.
Como não temos conhecimento de Vida em outro lugar, se refere as Vida na Terra! A Vida é o resultado da ação dos espíritos no comando dos organismos materiais que entendemos como “Seres-Vivos”, da forma como está muito bem revelado ou explicado na Codificação Espírita. Religião e Ciência, não são excludentes, mas afins e sinérgicas, são acervos de conhecimentos sobre alguma coisa, no caso, os seres-vivos. Os homens as transformaram em antagônicas, através de discussões tão supérflua como inúteis, como o Criacionismo e o Evolucionismo. A Vida é atributo do espírito (ou alma no caso da Terra).
4.2 – O QUE É SER-VIVO?
O conceito de Ser-Vivo decorre da própria definição da Vida, mas merece algumas considerações mais profundas ainda que aqui algo mais superficial. É uma dualidade de um espírito com um organismo material feito de matéria orgânica, também já conceituada. A forma de entender ilustrativamente é analisando um artefato qualquer como se fará mais abaixo, aqui basta a conceituação.
Darwin viu que os organismos vivos “pareciam se adaptar ao ambiente” onde viviam, e dessa adaptação (adicionando a ideia do mais apto) surgiu sua doutrina de “seleção natural”, porque não tinha recursos para ver de forma diferente. A outra doutrina existente era a ideia dos criacionistas que tudo era mera obra de um Deus Infinito.
Os herdeiros de Darwin, os evolucionistas, descobriram mais recentemente outra forma espetacular de “ver” a evolução, pela tal bioquímica! Descobriram que a Vida é uma combustão celular, isto é, a Vida é o resultado de reações químicas na célula, que resultam no tal ramo biológico da bioquímica, adicionando ao tal Neo-Darwinismo que também se baseou nas experiências genéticas de Mendel, na mesma época de Darwin. Claro que Darwin também não teve nenhum contato com Mendel.
Nem por descuido passa pela cabeça desses novos evolucionistas que uma reação química é o resultado de vários fenômenos físicos resultantes de trabalhos de seres-vivos. Para o fósforo acender, é preciso atritar a cabecinha de inflamável, um trabalho físico, nada químico.
O ser-vivo não acontece por milagre, muito menos da química, decorre do espírito que de fato lhe dá Vida, como o motorista dá vida ao automóvel.
PARTE V – CONCEITO DO HOMEM COMO SER-VIVO
O que foi dito atrás decorre da condição de evolução intelectual do homem como qualquer outro ser-vivo, entretanto, há que se definir melhor o que entendemos como o “ser-vivo-homem”. Temos novamente que nos apoiar na História, que de fato surgiu com as religiões “oficiais”, na realidade, a Bíblia em torno de 4 milênios! Mas ao invés da história acadêmica, temos que entender a Era Adâmica ou Agrícola.
5.1 – O QUE É A ERA ADÂMICA OU AGRÍCOLA?
Como organismo (ou corpo) temos origem no Homo Sapiens que a ciência (evolucionista) jura que começou com algum africano, inicialmente por volta de 150 mil anos, já se chega a 300 mil (arqueologia) e também em outras partes do Globo! Os fatos conhecidos são que o homem adâmico apareceu na Terra de forma disseminada, e em diversas raças, Adão e Eva não passam de mero mito imaginário ou símbolo, o Homem Agrícola que de fato é outra espécie humana, é mais real e sequer foi de fato o africano que o originou. O Homem Adâmico é apenas o registro da Bíblia.
Essa nova espécie se difere da anterior e das demais espécies de seres-vivos por apresentar evidência clara de “evoluir” com a própria inteligência passando a depender dela para viver. Como já vimos as abelhas surgiram há milhões de anos, e fazem suas colmeias hoje como faziam quando surgiram. Compare com nossas residência e edifícios!
5.2 – O QUE DE FATO EVOLUI?
Não são os organismos que evoluem para se adaptar à natureza, mas evoluem e junto com própria natureza para se adaptar às necessidades principalmente mentais dos novos espíritos que aqui vêm “morar ou viver”! Me particular a humanidade constrói cidades, fábricas, estradas, ferrovias etc., ajustando a natureza às nossas necessidades. Coisa que faz ficar vermelho qualquer evolucionista fanático, mas é fato, não se discute, se analisa! Sem a postura ereta e sem suas mãos o homem nem sequer conseguiria evoluir com a inteligência, qualquer criança pode entender isso que ilustres PhDs não entendem!
5.3 – UMA RESENHA SOBRE O ORGANISMO HUMANO
Deixando de lado a filosofia apenas, vamos falar um pouco sobre o organismo humano, ou corpo, que ainda é o mesmo do Homo Sapiens!
O organismo humano praticamente não sofreu nenhuma mudança aparente, e, analisando as raças, é evidente que o asiático surgiu como asiático, o branco como branco, o negro como negro, e as tais correntes migratórias dos negros para povoar os continentes não passam de meras ficções cientifica. A ciência não pode informar como eram os “homens sapiens”, mas com certeza já eram nas raças conhecida! Negro jamais se transformaria em asiático e vice-versa. O que introduzimos mais recentemente foram os “mestiços” que apenas se diferem em aparência de rosto, e algo na cor. Internamente não há sequer como diferenciá-los.
Analisando a história, sem pensar em raças, vamos dizer que a humanidade evoluiu desde o homo-sapiens através de alguns pontos de inflexão. Outros autores como Alvim Toffler, entendeu que essa evolução se deu por “ondas tecnológicas”. A 1ª foi Adão, a 2ª a R.I., a “futura ou 3ª” seria a Revolução da Informação que ainda de fato não ocorreu.
No texto usando a ideia chamando de eventos, 1º evento foi o homem adâmico ou agrícola, talvez ainda o mais importante. Depois, o 2º foi “homem religioso ou letrado”. Vieram depois alguns eventos intermediários importantes ainda que quase só regionais como os sábios gregos e Cristo no ano “zero” do atual calendário (cristão), e o feudalismo medieval na Europa. O 3º foi a Era ou Homem Capitalista que ainda estamos basicamente no centro. Contestando Toffler, a comunicação ainda é apenas uma fase da Revolução Industrial.
Não temos uma visão clara do 4º evento, no texto pareceria ser a “era das nações democráticas” (no livro do autor está todo no Vol. III – AS SOCIEDADES HUMANAS NO FUTURO), ou a Era da Moral e Ética dos Governantes. Seria o estágio de bem aventurança da humanidade onde a ciência e tecnologia estariam a serviço de todos, e não de apenas alguns elitizados! Já há indícios disso nas nações mais desenvolvidas.
Isto é democracia!
Isso tudo que está em cima é objeto de minha crença, cada um pode acreditar no que quiser até em Papai Noel ou Big Bang!
São Bernardo do Campo, 20 de maio de 2020
Ariovaldo Batista – engenheiro – arioba06@hotmail.com – 82 anos.
A VIDA E SUA ORIGEM NA TERRA
Por Ariovaldo Batista – engenheiro-arioba06@hotmail.com
Este texto não tem a pretensão de ser nenhuma profecia ou coisa similar, mas apenas apresentar outra forma de entender a questão da Vida em particular na Terra, trazendo no contexto uma crítica às formas normais (oficiais ou acadêmicas) como são apresentadas. Doutrinas e teorias não se impõem, quem se impõem são pessoas com autoridade, que as transformam em dogmas de fé imposto.
A primeira constatação é que há uma confusão generalizada sobre conceitos e termos linguísticos que tornam a questão muito complexa e controversa. Para isso o texto será divido em partes cuja finalidade é tentar dar uma organização de ideias, como seguem, tudo baseado em conceitos:
I – CONCEITOS E DEFINIÇÕES
II – COMO SURGIU A VIDA NA TERRA?
III – CONCEITO DE MATÉRIA E ORGANISMO MATERIAL
IV – CONCEITO DE VIDA E DE SER-VIVO
V – CONCEITO DO HOMEM COMO SER-VIVO
PARTE I – CONCEITOS E DEFINIÇÕES
Tem a finalidade de colocar todos no mesmo ponto de referência, isto é, colocar o observador num determinado ponto que seja comum a todos que observam o mesmo fenômeno. Como exemplo, seria observar uma nuvem, quem a observa de pontos diferentes pode ver desenhos diferentes, mas não exatamente a nuvem. Pontos diferentes criam a ilusão da coisa. O religioso vê Deus de forma diferente do ateu, porque estão fazendo suas próprias ilusões.
Adianta-se que cada conceituação pode produzir novos conceitos, alguns demandam de fato explicação, outras se admite como óbvios sem necessidade de explicar.
1.1 – LISTA DE CONCEITOS E DEFINIÇÕES
É uma lista incompleta, sempre pode ser melhorada, de fatos, fenômenos termos etc. que podem levar a confusões e equívocos, se não se uniformizar as referências. Na realidade é uma lista de termos linguísticos típicos como conceitos, definições, interpretações etc. que variam praticamente de indivíduo para indivíduo. Os expostos são conceito admitidos no texto, que podem diferir de outras definições.
– ENTENDER, CONHECER E SABER
Termos que nos dicionários são dados até como sinônimos, mas que para o texto, são diferentes.
ENTENDER decorre diretamente da inteligência em particular do homem como princípio, mas que de fato se pode também identificar em muitos animais. Entender é uma faculdade atribuída à inteligência, que por sua vez precisa ser conceituada. Na realidade, é proporcional ao nível ou grau de inteligência, que só podemos avaliar, como por exemplo, cálculo chamado Quociente de Inteligência (QI), que na realidade avalia conhecimento.
CONHECER é cumulativo, não tem em princípio grau, mas volume, ainda que possa ter comparação qualitativa. Vamos dizer que um gato tem grau de conhecimento maior que uma formiga, mas menor que do homem! Mas é algo apenas qualitativo não se tem nem como medir! O volume de conhecimentos se pode avaliar, isso comumente se faz com testes.
SABER está ligado a uma questão de ação do “ser-vivo” (cujo conceito também se mostrará). Para o ser-vivo “saber” alguma coisa ele precisa “aprender” como se faz essa coisa e depois precisa “praticar”. Como ilustração digamos jogar tênis ou ensinar um cão dar a pata etc. Na infância o ser-vivo ‘aprende’ como viver, em particular, na sua sociedade. Biologicamente o cérebro dispõe de dois compartimentos: CONSCIENTE E INCONSCIENTE, que também demanda explicação porque apesar de serem afins, não são a mesma coisa.
Outro termo Compreender, se refere unicamente à questão de linguagem, como “compreendemos” o que alguém está querendo dizer.
– CONSCIENTE E INCONSCIENTE
Refere-se particularmente a uma divisão cognitiva do cérebro, como se houvesse dois compartimentos, trata- de questão biológica.
O consciente é onde podemos externar nosso pensamento racional, e através do qual podemos ‘aprender’ as coisas através da inteligência. Quando dizemos “nós” está-se referindo ao conceito de ser-vivo de corpo material e espírito.
O inconsciente é outro compartimento da inteligência onde aprendemos como fazer “as coisas” equivaleria a um arquivo de instruções. Tudo o que ser-vivo faz, aprende pelo consciente e realiza pelo inconsciente, como se as coisas fossem feitas “automaticamente”. Assim que aprendemos e depois andamos de bicicleta.
Isso a ciência estuda através de circuitos elétricos evidenciados, que de fato faz funcionar o cérebro através da inteligência, atributo do espírito ou alma!
– MATÉRIA E ORGANISMO
A Matéria é algo que só podemos entender pelos seus efeitos, como a gravidade ou eletricidade. O efeito da Matéria é o Organismo. A Codificação Espírita revelou há quase 2 séculos que só podemos perceber uma parte mínima da matéria (que os gregos identificaram como matéria atômica). Mais recentemente a ciência se defronta com os dois tipos: a matéria perceptível (4,6%), e a Matéria ou Energia escuras (95,4%) praticamente repetindo as revelações espíritas 1 século antes.
Os organismos são feitos de matéria que terá detalhamento melhor abaixo.
– INTELIGÊNCIA
É uma faculdade ou grandeza particular do ser-vivo que só podemos evidenciar através dos seus efeitos, como também muitas outras grandezas já vistas. Admite-se ser atributo do espírito ou alma do ser-vivo. Podemos comparar como exemplo, a inteligência do homem é mais “evoluída” que de uma formiga ou de uma roseira, uma qualificação. A forma mais comum é a capacidade de um ser-vivo de ENTENDER E SABER, E TAMBÉM DE PENSAR sobre algo.
Então, inteligência é uma faculdade ou grandeza dos seres-vivos na Terra, que pode ter graus de “evolução” em cada “espécie” e em cada indivíduo vivo (ser-vivo), em particular mais visível no homem. O Indivíduo morto não tem inteligência, tanto quanto uma pedra.
– SER-VIVO E A VIDA
O SER-VIVO é um conceito totalmente controverso e mal definido. Então, são precisas antes algumas considerações históricas da humanidade. Ser-vivo é um indivíduo cujo organismo apresenta o atributo da VIDA. Indivíduo não é apenas seu organismo!
Até o surgimento do Homem Adâmico (de Adão e Eva da Bíblia) ou o Homem Agrícola (da Ciência, bem mais recente), surgidos digamos uns 10 mil anos atrás, os seres-vivos existentes aqui na Terra não tinham a menor percepção do que se sequer eram incluindo o homo-sapiens, e nem precisavam ter. Em termos de inteligência, digamos que era a mesma desde que surgia em cada espécie, tanto faz ser uma abelha ou uma bactéria, ou como indivíduo, desde que nascia até morrer, que serão visto mais abaixo. O conceito de espécie foi melhor formulado por Darwin (Charles), do qual surgiu sua teoria de evolução, da qual emergiu a corrente “Evolucionista”, que na realidade se contrapôs à mais antiga dita “Criacionistas” que terão detalhamento melhor abaixo. Correntes se forma em torno de doutrinas e teorias, que demandam a crença e fé dos humanos.
De sorte que até o Homem Adâmico, os seres-vivos apesar de terem inteligência, era como que estacionária e será mais detalhado abaixo, nem precisavam de acreditar em nada.
A VIDA é algo que só podemos evidenciar pelos seus efeitos, que são na realidade os próprios SERES-VIVOS. Evidente não á atributo da Matéria, e se evidencia através do ser-vivo que nasce, vive, se reproduz e morre.
– CRENÇA E FÉ
É comum se confundir os dois termos, mas no texto, têm conceitos diferentes. Crença (em particular do homem) é um “sentimento” que é efeito de se estar vivo. É bem evidente no homem, menos evidente nos animais, e dificilmente evidenciado nos vegetais, apesar de que em alguns animais é facilmente identificável, por exemplo, para se domesticar um animal ele “precisa” acreditar em quem o domestica! Crença se manifesta no ato de acreditar, que não é absolutamente nada material.
A Fé é uma ação no sentido de uma crença. Como ilustração, o homem acreditava que poderia voar, e pela ação nesse sentido, surgiram nossos artefatos voadores! O homem acredita em Deus de alguma religião, como fé, pratica em alguma igreja. A crença é na religião, a fé é na respectiva igreja!
– CRIACIONISMO E EVOLUCIONISMO
São duas correntes filosóficas surgidas de fato depois da tese de Darwin – 1859, e que têm como fundamento principal, explicar a origem do Universo, e em particular, dos seres-vivos ou da Vida na Terra.
O primeiro defende como obra pessoal de Deus Infinito, o segundo, apenas contestando o primeiro, defende que a origem é algo casual da própria natureza, a tal “Seleção Natural”! Ambos são verdades apenas como crença de alguém, como se verá!
A lista é inacabada, pode ir esticando o quanto se queira. Para os comentários parece suficiente.
PARTE II – COMO SURGIU A VIDA NA TERRA
Não é uma pergunta, é uma afirmação.
A Vida entendemos através de seus paradigmas, isto é, dos parâmetros que a definem. Trata-se agora de encontrar a sua origem na Terra, que seria o mesmo que encontrar a origem dos seres-vivos! Por nossa ignorância, até hoje só a evidenciamos na Terra, ainda que qualquer religião a revele em qualquer lugar como fato, apenas não como a que identificamos aqui. A ciência presume que haja, mas que seja igual à nossa, pura ignorância como o garoto que vai para a escola! Por isso quer encontrar água líquida, matéria orgânica etc. como “sinais de Vida”!
O fato é que constatamos a Vida aqui na Terra, e como parte da inteligência que evolui se pergunta: como surgiu? Temos como referência as versões criacionistas e evolucionistas, que vamos detalhar e contestar.
2.1 – AS VERSÕES CRIACIONISTAS E EVOLUCIONISTAS
São tipicamente Ocidentais ou Europeias, não se tem notícia de que os islamistas ou a cultura asiática tenham posição formada quanto a essas correntes, que não se vai tratar. A visão criacionista, tipicamente Cristã, é da Igreja Católica que comandava filosoficamente a Europa até final do século XIX, ainda que já em franca contestação. Sem a inquisição, ideias como as de Darwin já podiam ser debatidas.
A Criacionista se apoia praticamente na Gênesis da Bíblia, e teve uma “melhoria” com o tal Intelligent Design mais recente, mas baseado no tratado de Wilian Paley no final do século XVIII.
A Evolucionista, negando até a existência de Deus e talvez admitindo que não sendo obra de Deus (por suposição) e muito menos do homem (por constatação), admitiu ser obra de um puro acaso da natureza, baseada na teoria de Darwin da Seleção Natural das Espécies, que se tornou sua “bíblia”, mera ficção tida como “científica”.
Sendo óbvios os equívocos do criacionismo, merecem mais detalhes o evolucionismo.
2.1.1 – OS EQUÍVOCOS DO EVOLUCIONISMO
Começa-se por contestar a interpretação e conclusão de Darwin no seu magnífico trabalho de pesquisar o comportamento de vários seres-vivos ao longo de uma viagem pelo mundo, e depois, pela grande e genial trabalho de juntar tudo numa obra, “A ORIGEM DAS ESPÉCIES”, que dispensa comentários pela quantidade de tratados a respeito. Mas se comenta e até se contesta o que se considera como fundamentos da obra.
Darwin, à parte sua genialidade chamou de origem das espécies, na realidade falando na sua “evolução por seleção natural”, a origem saiu por dedução. Comete de saída o equívoco de pesquisar seres-vivos, e chamar de espécie, que sequer existe como fato, é mera classificação. Além disso, ele não pesquisou e estudou “seres-vivos”, que ele mesmo não definiu, e sequer a própria ciência tem uma definição até hoje. Foram os equívocos primários a obra.
Do site https://www.sobiologia.com.br/, na divisão Só Biologia, se expõe:
Da teoria de Darwin, se listam alguns princípios que servem para mostrar alguns equívocos.
“Os princípios básicos das ideias de Darwin podem ser resumidos no seguinte modo:
- Os indivíduos de uma mesma espécie apresentam variações em todos os caracteres, não sendo, portanto, idênticos entre si.
- Todo organismo tem grande capacidade de reprodução, produzindo muitos descendentes. Entretanto, apenas alguns dos descendentes chegam à idade adulta.
- O número de indivíduos de uma espécie é mantido mais ou menos constante ao longo das gerações.
- Assim, há grande “luta” pela vida entre os descendentes, pois apesar de nascerem muitos indivíduos poucos atingem a maturalidade, o que mantém constante o número de indivíduos na espécie.
- Na “luta” pela vida, organismos com variações favoráveis às condições do ambiente onde vivem têm maiores chances de sobreviver, quando comparados aos organismos com variações menos favoráveis.
- Os organismos com essas variações vantajosas têm maiores chances de deixar descendentes. Como há transmissão de caracteres de pais para filhos, estes apresentam essas variações vantajosas.”
- Assim, ao longo das gerações, a atuação da seleção natural sobre os indivíduos mantém ou melhora o grau de adaptação destes ao meio.
Bastaria contestar uns dois ou três dos princípios acima, por exemplo, número de indivíduos de uma espécie não aumenta, poucos indivíduos chegam à maturidade e variações vantajosas têm mais chances. A espécie humana, contesta todos! Mostra a precariedade das observações de Darwin, é como colocar óculos de lentes vermelhas e dizer que tudo é cor de rosa.
Mas a teoria da seleção tem outros equívocos mais sérios.
- É constatável que todo ser-vivo é gerado de outro (não surgem por acaso), em geral da mesma espécie. Não há um único caso constado de um casal de formigas, por exemplo, tenha gerado um jacaré ou coisa que o valha, em partícula, no caso uma fêmea de macaco dar cria um homem. Sequer se sabe se um orangotango possa cruzar com um sagui! E um jumento com uma égua dá um burro, estéril que sequer deixa prole! Não há um caso sequer de constatação da tal “seleção natural.
- Darwin não pesquisou e analisou “seres-vivos”, mas organismos que circunstancialmente estavam vivos de alguma forma e em algum lugar, e sequer apresentou essas circunstâncias, e nada sobre os indivíduos quando morrem!
- A seleção prescreve “tempo longo” para acontecer, e não explica como as espécies (exemplo, o próprio homem) apareceram “de repente” (em termos de escala de tempo). Em praticamente um instante passou a existir, e não existia antes!
- A seleção leva a origem da Vida num único indivíduo, que sequer teria como existir ou viver aqui na Terra. Seria como levar uma formiga para Marte e ela ser povoada por formigas!
E poderíamos acrescentar outas centenas de objeções ao palpite equivocado de Darwin, malgrado se considerar sua genialidade, que os evolucionistas simplesmente transformaram em dogmas de fé (só existe porque alguém acredita!).
Como conclusão, a discussão das duas correntes é como é um roto falando de um esfarrapado.
2.2 – HAVERIA OUTRA PROPOSTA?
Como as duas correntes majoritárias (e se presumem as únicas) falham por princípio, haverá outra forma de pelo menos entender algo que está aí e constatamos?
Claro que há, e está até escrita. Baseado na Codificação Espírita se admite, e afirma, que o ser-vivo é obra de alguma inteligência, pouco importa saber se é Deus ou um “nada” (nada com inteligência!?) que “projetou, desenhou e fez” o organismo do ser-vivo, e ao qual ela deu Vida. Como inteligência e atributo do Espírito, é o espírito que faz um organismo e tornar um ser-vivo.
A matéria (real e a sutil ou escura) pode ser “manuseada” através pela Inteligência através do Pensamento” como dito também na Codificação, e ainda se detalhará através de como fazemos nossos artefatos. E foi dessa forma que os espíritos tanto fizeram o Universo que vemos, como também os organismos (corpos) dos seres-vivos na Terra. Claro que Deus não se deu ao luxo de vir aqui modelar um boneco de barro!
Então, faz sentido o tal I.D. (inteligente design), apenas que explicado de forma diferente. E conferimos também que Deus não poderia fazer algo inacabado (em mudanças), mas os Espíritos, sim.
A origem foi a inteligência dos espíritos (do Universo Espiritual), da forma que não nos é possível saber, mas podemos perfeitamente entender.
PARTE III – CONCEITO DE MATÉRIA E ORGANISMO MATERIAL
3.1 – O QUE É MATÉRIA?
Como conceito já vista, a Matéria é um algo que só entendemos pelos seus efeitos, exatamente como a inteligência, a gravidade etc. Assim dizemos que os organismos são feitos de “matéria”!
Os sábios gregos (5 séculos a.C.) estabeleceram que toda matéria é formada de átomos (como se fossem tijolinhos), na realidade estabeleceram o conceito atual dos “elementos”. Para eles matéria seriam os átomos. Hoje sabemos que a matéria é dividida em matéria que nos é perceptível (4,6%), e matéria que não podemos perceber (95,4%) os sábios gregos evidentemente falavam apenas da matéria que podermos perceber, já visto que é parte ínfima da Matéria do Universo. Dois mil anos depois o homem formulou a Tabela Periódica que informa como são os elementos que compõem a matéria que percebemos!
E o que seria a Matéria do Universo? Nunca encontrei (autor) nada a respeito, apesar de não ser grande leitor, então, pretendo dar uma explicação apenas presumida sobre a questão. A história do Big Bang é fictícia objeto de crença apenas, como os mitos!
As leis regulam a matéria, uma delas é a Entropia, que diz o seguinte: ESPONTANEAMENTE, A MATÉRIA SE DEGRADA ATÉ O INFINITO.
O que seria isso? Seria a matéria chegar ao estado onde não fosse mais possível se degradar, seria de fato a matéria que não conhecemos. Matematicamente poderíamos entender como a matéria se “pulverizasse” até um elemento infinitesimal que não fosse mais possível ser pulverizado! A Matéria seria essa “massa infinita” de elementos infinitesimais, exatamente como o ponto geométrico, porém, com massa, isto nãos e tem como explicar. É algo apenas imaginativo, mas resolve nossos problemas. Um deles é a questão do vácuo, que tem dois aspectos. O vácuo comum é ausência de ar (ou pressão aqui na Terra), no conceito mais expandido é ausência de matéria. NO UNIVERSO NÃO HÁ AUSÊNCIA DE MATÉRIA OU VÁCUO, porque todo Universo Material é preenchido por elementos infinitesimais de matéria! E aí fica também claro o conceito de matéria perceptível (ou real) e não perceptível (ou sutil, termo espírita, ou matéria/energia escuras termo da ciência). A matéria real seria em torno de 4,6%, e a escura (energia é apenas um estado da matéria) os outros 95,4%!
Só nos são perceptíveis os organismos que são feitos de matéria e que nossos sentidos (melhorados com os instrumentos) podem perceber!
3.2 – ORGNISMOS MATERIAIS
Tudo que existe e podemos perceber no Universo é alguma arrumação da matéria elementar, que podemos entender como ORGANISMOS. O átomo é um organismo (hoje das ditas partículas sub-atômicas) que forma a matéria que podemos perceber! Organismo material em última análise é uma composição de outros organismos materiais! Isso fica claro num artefato humano. Um carro é uma composição de diversos órgãos, da mesma forma como é por exemplo, o corpo humano, ou um planeta ou estrela!
Como se pode arrumar a matéria elementar? Não temos como saber, exceto por algum tipo de “revelação”. A mais recente e talvez a melhor está descrita na Codificação Espírita (novamente). A matéria elementar pode ser “arrumada” para formar organismos materiais através do “pensamento” dos espíritos. O que significa isso?
Novamente temos que nos valer de entender como o homem faz seus artefatos, como ilustração, numa fábrica. Em princípio, alguém tem uma ideia (pensamento) que se materializa através de um “esboço ou lay-out” que entendemos como “projeto”. Esse projeto é “detalhado” no que entendemos como “desenhos”, no caso prático, algo que era feito numa prancheta por pessoas especializadas (desenhistas), hoje no computador por programas. Esse desenho dá origem a “processos de fabricação” que usa materiais, maquinaria e mão de obra (pessoas com outras especializações) etc., que indo para a fábrica, dá como resultado um artefato qualquer, por exemplo, um automóvel.
Então, o organismo é um “milagre” de diversos “profissionais ou entidades espirituais” que pode ser feito através do pensamento delas. E pensamento presume a existência de alguma inteligência, simples como é.
3.3 – O UNIVERSO E O SER-VIVO TÊM ORIGEM INTELIGENTE
Já vimos que isso deu origem ao tal ID-Intelligent Design, cuja origem seria num Criador, que a corrente criacionista transformou em Deus!
Em particular no cristianismo se admitiu a “alma” como oriunda do Universo Espiritual, apresentada por Cristo exatamente quase na mesma época e lugar dos Sábios Gregos. O Império Romano foi o vetor de espalhamento do cristianismo que se tornou pensamento quase unânime no Mundo Ocidental, em particular na Europa. Paley, contudo, não falou em Deus, falou num Criador (talvez para fugir das sanções da Igreja, era um clérigo).
A Codificação Espírita surgiu exatamente na mesma época da teoria de Darwin (algo como os gregos e Cristo), porém, DARWIN E KARDEC não trocaram ideias talvez pelas dificuldades de comunicação da época. A “Origem das Espécies” foi a obra de Darwin que deu origem ao evolucionismo, foi publicada em 1859, e a Codificação Espírita através do primeiro livro, “O Livro dos Espíritos” (A. Kardec) em 1857. Talvez se Darwin (Inglaterra) e Kardec (França) tivessem “trocado ideias” (como fez Wallace, Alfred Russel), a história da Seleção Natural poderia ter sido contada de outra forma, como se está fazendo aqui neste texto, admitindo exatamente a ideia de Paley, contada de outra forma. Da mesma forma que os astros que vemos, os organismos que se tornam vivos, também são obras inteligentes. Um ser-vivo é feito por outro e todo ser-vivo é inteligente, como já mostrado. Simples como 2+2!
Como síntese, o Universo Material tem origem inteligente, através dos espíritos como Criadores. Na Terra culmina com o Homem Inteligente, que na realidade é o Homem Adâmico ou Agrícola, não só inteligente (todo ser-vivo o é), mas que pode “evoluir” com a própria inteligência através de seus artefatos!
PARTE IV – CONCEITO DE VIDA E DE SER-VIVO
4.1 – O QUE A VIDA?
Como conceito já foi mostrado, não temos como saber o que seja, mas podemos entender.
Como não temos conhecimento de Vida em outro lugar, se refere as Vida na Terra! A Vida é o resultado da ação dos espíritos no comando dos organismos materiais que entendemos como “Seres-Vivos”, da forma como está muito bem revelado ou explicado na Codificação Espírita. Religião e Ciência, não são excludentes, mas afins e sinérgicas, são acervos de conhecimentos sobre alguma coisa, no caso, os seres-vivos. Os homens as transformaram em antagônicas, através de discussões tão supérflua como inúteis, como o Criacionismo e o Evolucionismo. A Vida é atributo do espírito (ou alma no caso da Terra).
4.2 – O QUE É SER-VIVO?
O conceito de Ser-Vivo decorre da própria definição da Vida, mas merece algumas considerações mais profundas ainda que aqui algo mais superficial. É uma dualidade de um espírito com um organismo material feito de matéria orgânica, também já conceituada. A forma de entender ilustrativamente é analisando um artefato qualquer como se fará mais abaixo, aqui basta a conceituação.
Darwin viu que os organismos vivos “pareciam se adaptar ao ambiente” onde viviam, e dessa adaptação (adicionando a ideia do mais apto) surgiu sua doutrina de “seleção natural”, porque não tinha recursos para ver de forma diferente. A outra doutrina existente era a ideia dos criacionistas que tudo era mera obra de um Deus Infinito.
Os herdeiros de Darwin, os evolucionistas, descobriram mais recentemente outra forma espetacular de “ver” a evolução, pela tal bioquímica! Descobriram que a Vida é uma combustão celular, isto é, a Vida é o resultado de reações químicas na célula, que resultam no tal ramo biológico da bioquímica, adicionando ao tal Neo-Darwinismo que também se baseou nas experiências genéticas de Mendel, na mesma época de Darwin. Claro que Darwin também não teve nenhum contato com Mendel.
Nem por descuido passa pela cabeça desses novos evolucionistas que uma reação química é o resultado de vários fenômenos físicos resultantes de trabalhos de seres-vivos. Para o fósforo acender, é preciso atritar a cabecinha de inflamável, um trabalho físico, nada químico.
O ser-vivo não acontece por milagre, muito menos da química, decorre do espírito que de fato lhe dá Vida, como o motorista dá vida ao automóvel.
PARTE V – CONCEITO DO HOMEM COMO SER-VIVO
O que foi dito atrás decorre da condição de evolução intelectual do homem como qualquer outro ser-vivo, entretanto, há que se definir melhor o que entendemos como o “ser-vivo-homem”. Temos novamente que nos apoiar na História, que de fato surgiu com as religiões “oficiais”, na realidade, a Bíblia em torno de 4 milênios! Mas ao invés da história acadêmica, temos que entender a Era Adâmica ou Agrícola.
5.1 – O QUE É A ERA ADÂMICA OU AGRÍCOLA?
Como organismo (ou corpo) temos origem no Homo Sapiens que a ciência (evolucionista) jura que começou com algum africano, inicialmente por volta de 150 mil anos, já se chega a 300 mil (arqueologia) e também em outras partes do Globo! Os fatos conhecidos são que o homem adâmico apareceu na Terra de forma disseminada, e em diversas raças, Adão e Eva não passam de mero mito imaginário ou símbolo, o Homem Agrícola que de fato é outra espécie humana, é mais real e sequer foi de fato o africano que o originou. O Homem Adâmico é apenas o registro da Bíblia.
Essa nova espécie se difere da anterior e das demais espécies de seres-vivos por apresentar evidência clara de “evoluir” com a própria inteligência passando a depender dela para viver. Como já vimos as abelhas surgiram há milhões de anos, e fazem suas colmeias hoje como faziam quando surgiram. Compare com nossas residência e edifícios!
5.2 – O QUE DE FATO EVOLUI?
Não são os organismos que evoluem para se adaptar à natureza, mas evoluem e junto com própria natureza para se adaptar às necessidades principalmente mentais dos novos espíritos que aqui vêm “morar ou viver”! Me particular a humanidade constrói cidades, fábricas, estradas, ferrovias etc., ajustando a natureza às nossas necessidades. Coisa que faz ficar vermelho qualquer evolucionista fanático, mas é fato, não se discute, se analisa! Sem a postura ereta e sem suas mãos o homem nem sequer conseguiria evoluir com a inteligência, qualquer criança pode entender isso que ilustres PhDs não entendem!
5.3 – UMA RESENHA SOBRE O ORGANISMO HUMANO
Deixando de lado a filosofia apenas, vamos falar um pouco sobre o organismo humano, ou corpo, que ainda é o mesmo do Homo Sapiens!
O organismo humano praticamente não sofreu nenhuma mudança aparente, e, analisando as raças, é evidente que o asiático surgiu como asiático, o branco como branco, o negro como negro, e as tais correntes migratórias dos negros para povoar os continentes não passam de meras ficções cientifica. A ciência não pode informar como eram os “homens sapiens”, mas com certeza já eram nas raças conhecida! Negro jamais se transformaria em asiático e vice-versa. O que introduzimos mais recentemente foram os “mestiços” que apenas se diferem em aparência de rosto, e algo na cor. Internamente não há sequer como diferenciá-los.
Analisando a história, sem pensar em raças, vamos dizer que a humanidade evoluiu desde o homo-sapiens através de alguns pontos de inflexão. Outros autores como Alvim Toffler, entendeu que essa evolução se deu por “ondas tecnológicas”. A 1ª foi Adão, a 2ª a R.I., a “futura ou 3ª” seria a Revolução da Informação que ainda de fato não ocorreu.
No texto usando a ideia chamando de eventos, 1º evento foi o homem adâmico ou agrícola, talvez ainda o mais importante. Depois, o 2º foi “homem religioso ou letrado”. Vieram depois alguns eventos intermediários importantes ainda que quase só regionais como os sábios gregos e Cristo no ano “zero” do atual calendário (cristão), e o feudalismo medieval na Europa. O 3º foi a Era ou Homem Capitalista que ainda estamos basicamente no centro. Contestando Toffler, a comunicação ainda é apenas uma fase da Revolução Industrial.
Não temos uma visão clara do 4º evento, no texto pareceria ser a “era das nações democráticas” (no livro do autor está todo no Vol. III – AS SOCIEDADES HUMANAS NO FUTURO), ou a Era da Moral e Ética dos Governantes. Seria o estágio de bem aventurança da humanidade onde a ciência e tecnologia estariam a serviço de todos, e não de apenas alguns elitizados! Já há indícios disso nas nações mais desenvolvidas.
Isto é democracia!
Isso tudo que está em cima é objeto de minha crença, cada um pode acreditar no que quiser até em Papai Noel ou Big Bang!
São Bernardo do Campo, 20 de maio de 2020
Ariovaldo Batista – engenheiro – arioba06@hotmail.com – 82 anos.
NOTA – VS ESTÃO AUTORIZADOS A USAREM O TEXTO DA FORMA COMO LHES FOR CONVENIENTE. Ariovaldo Batista.