UMA TEORIA SOBRE O UNIVERSO

UMA TEORIA SOBRE O UNIVERSO

Por Ariovaldo Batista

INTRODUÇÃO

A palavra Universo tem diversos significados, então para se falar dele é preciso definir de que Universo se trata. Aqui se vai tratar do Universo pleno. Como é?

Os sábios gregos (aprox. 5 séculos a.C.) deram conhecimento do UNIVERSO MATERIAL OBSERVÁVEL composto de átomos. De Cristo há 21 séculos tomamos conhecimento do UNIVERSO ESPIRITUAL, e da Codificação Espírita (há aprox. 170 anos atrás) tomamos conhecimento do Universo Fluídico, hoje confirmado pela ciência como Universo Escuro (95,4% da Matéria). Todos três universos são para a percepção humana, INFINITOS. Segundo a ciência o Universo Observável tem dimensão de raio (segundo a ciência -Wikipedia) de 46 bilhões de anos que seria o alcance que nossos instrumentos nos dão notícia (Hubble), pode ser que daqui algum tempo esse raio possa dobrar! Mas não explica que se está falando do Universo Material observável composto apenas dos 4,6% da Matéria, e que com esses dados podemos presumir ser infinito.

Se 4,6% já é infinito, o que seria 100% da Matéria? Infinito ao elevado a potência de 4? Vê-se por aí a pequenês de nossa ciência em matéria do Universo Material! Nossos cientistas ainda são aquela piada daquele que come capim, e arrota caviar, para início de conversa. Sobre os religiosos (cleros das diversas igrejas), nem se fala, ainda estão sentados nos conhecimentos da Bíblia ou dos evangelhos, sequer admitem a Codificação Espírita que traz mais revelações sobre a Matéria. Por isso a dificuldade de diálogos entre a religião e a ciência, cada um dos que labutam nelas (de forma geral) está sentado nos seus respectivos dogmas de fé, e não abre mão nem que vaca tussa! Estamos diretamente falando das duas correntes de pensamentos formadas de fanatismos dogmáticos, o criacionismo e o evolucionismo, que oportunamente vamos mostrar.

Ainda somos totalmente antropocêntricos, só podemos desenvolver alguma teoria a partir do centro sendo o homem, e mais ainda, O HOMEM MODERNO, isto é, HOMEM ADÂMICO OU AGRÍCOLA (entre 10 e 15 mil anos atrás), HOMEM RELIGIOSO OU LETRADO (4 a 5 mil anos atrás, com a Bíblia), e por fim o HOMEM CAPITALISTA (por volta de 3 séculos atrás com a Revolução Industrial).

Entretanto, em termos numéricos somos hoje perto de 8 bilhões de pessoas, que comparados com os insetos (como curiosidade só de formigas estima-se 10 trilhões na Terra, com os micro-organismos (vírus e bactérias) só no corpo humano normal cerca de 100 trilhões etc,! Quer dizer a Vida na Terra é de fato composta de micro-organismos e insetos, E NOS ACHAMOS O CENTRO DELA! O religioso se julga representante de Deus (e o Cacique, o próprio deus), o cientista se julga o supra sumo de sabedoria etc. Somos de fato uma nada no Universo com nossa religião, ciência e artes no estágio que se encontram. E estamos colocando o homem como Centro do Universo, para dizer que ele tem 46 bilhões de anos de luz de raio (9,5×107 anos!). E que o Big Bang diz que o Universo tem 13,5 bilhões de anos, e não se tem notícias de que nesse globo de 46 bilhões de anos luz, haja sequer um Big Bang captado por nossos instrumentos! Somos de fato sábios imbecis cheios de minhocas no cérebro, e haja PhDs e Prêmios Nobels para premiá-los, quanto mais ficção, mais prêmios! Isso apenas para desmistificar o homem como centro do que quer que seja. É um nada no Universo total, e só falamos da mísera parte de 5,4% da Matéria!

Para efeito acadêmico, vamos dividir o trabalho nas seguintes partes ou capítulos: A TERRA, O UNIVERSO MATERIAL PERCEPTÍVEL, A MATÉRIA OU UNIVERSO MATERIAL, O UNIVERSO ESPIRITUAL. Não se trata realmente de um tratado, mas um ensaio que é apenas exposição de ideias, conceitos e premissas. Portanto não haverá bibliografia, eventual citação será identificada ao longo do próprio texto. Tratando-se de um texto muito pessoal, os agradecimentos ficam aos que eventualmente serão mencionados no texto. Sendo um ensaio, não é um texto acadêmico sujeito ao modelito científico, e muito menos revelação de nada, nunca se esteve fazendo concentração para ser “contactado” por alguém ou algo! São apenas ideias mesmas.

CAPÍTULO 1 – A TERRA PLANETA

Deixando de lado a ficção do Big Bang, o que se sabe é o que podemos imaginar ou estudar na Terra a partir do que podemos constatar com as pesquisas. Mas parece que a origem, não só da Terra, mas de todos os astros no Universo Material como astros, teria sido imensos globos de fogo, como ainda são as estrelas. Algum PhD pode explicar por que todas as galáxias parecem relativamente planas, e não tridimensionais? Como isso aconteceu não sabemos, e para nosso grau de inteligência (estamos evoluindo) pouco interessa saber, a não ser como curiosidades.

Então, a Terra deve ter-se originado numa bola de fogo, ou pelo menos, numa bola de matéria coesa ainda muito quente. Sobre a questão da Matéria vamos tratar quando falarmos do Universo Material. E não haveria vida alguma, e teria sido muito antes dos 13 ou 15 bilhões de anos do tal Big Bang. Uma esfera quase perfeita ser acaso de alguma natureza é muita ficção! Até criança de creche sabe que uma bolinha de gude não apareceu por acaso!

Então, seja lá como a Terra surgiu, não foi acaso de natureza alguma, mas foi algo planejado para acontecer, pouco importa saber quem seria o(s) planejador(es)!

Como vivemos na Terra, e é o astro que conhecemos melhor, ainda que de fato muito pouco, o capítulo será subdividido em dois: o Globo Terrestre, e a Terra Habitada! Assim, a primeira questão é entender que se não foi por acaso, FOI ALGO ARTIFICIALMENTE FEITO POR ALGUÉM, isso será mostrado quando se falar o Universo Material em geral.

1.1 – O GLOBRO TERRESTRE

Vamos dizer que a partir de algum instante, que podemos considerar os 13 bilhões de anos do Big Bang (pouco importa também saber quando), surgiu na Terra a água, o ar, as rochas etc. conforme a conhecemos. Sabemos que o interior ainda é matéria líquida ígnea, em altíssima temperatura, é apenas isso que de fato sabemos! Sobre esses detalhes a religião nunca revelou nada A Gênese da Bíblia nem sequer dá ideia disso. Somos completamente ignorantes, e não há como se falar dessa hipotética época da Terra. É apenas mera hipótese, principalmente baseada em dois pontos: as Estrelas ainda são um globo de fogo, e o núcleo da Terra ainda é um globo de fogo! Mas a crosta mais superficial dela já conhecemos relativamente bem!

Há indícios de que a superfície que hoje chamamos de “territorial ou continental” “emergiu” provavelmente na Mesopotâmia há algumas centenas de milhões de anos ou alguns bilhões, originando o que chamamos de Pangeia, como ideia ou hipótese surgida no começo do séc. XX (Geofísico alemão Alfred Wegener – 1912 – Wikipedia). Teria existido entre 500 até 200 milhões de anos atrás (pelo geofísico), quando teria se “partido” formando os atuais continentes. Quer dizer que até pouco mais de 500 milhões de anos atrás, tudo estava imerso em água? Ficções não se discutem, se acredita ou não!

Então, hipoteticamente antes, digamos 13 bilhões de anos, a Terra seria totalmente coberta de água, e como ainda era quente, a “atmosfera” seria muito cheia de “vapor”, seria de fato uma tremenda estufa. Claro que a luz do sol não teria muito como chegar aqui, e deve ter sido nesse ambiente muito duro, que deve ter aparecido a Vida. Então, confirmando as suspeitas da ciência, os organismos vivos surgiram na água, num ambiente muito duro, e provavelmente ela já teria se tornado habitada no ambiente aquoso. E isso há algo como 4 bilhões de anos, o próprio surgimento dela. Vamos tratar quando falarmos da Terra Habitada.

Assim, os primórdios da Terra (talvez nos 13 bilhões de anos da ciência, a Terra era de fato um globo composto de matéria perceptível (formada de átomos que formam os elementos). Num ambiente tão inóspito, os elementos formariam reações químicas, formando uma camada gasosa (que chamamos de ar), uma camada líquida de água, muitos outras substâncias, uma camada interna já se solidificando(que seria a crosta sólida), uma camada meio pastosa, e um núcleo ígneo de matéria (atômica!), como ainda é até hoje, sem entrar em detalhes de espessuras. Estamos falando da Terra há bilhões de anos, e pelos conhecimentos que se dispõem, trata-se apenas de uma ideia que pode ser admitida como hipótese. Em síntese e hipoteticamente, o Planeta Terra teria muito mais do que 4 ou 5 bilhões de anos, seria inicialmente uma bola de fogo ou muito quente (sem seres-vivos), e que aos poucos foi formando a atmosfera, esfriando a superfície etc. Quer dizer algo muito diferente do que rezam as teorias baseadas no tal Big Bang. Ao longo do bilhões de anos, a Terra iria se modificando até chegar ao que hoje de fato podemos constatar, principalmente na sua parte visível. Como somos, teria acontecido por volta de 4 a 5 bilhões de anos (até onde podemos sondar com a ciência), mas como planeta não temos ideia alguma, mas com certeza foi muito antes disso.

É apenas uma hipótese baseada no que podemos formular nos dias de hoje. Nada parecido com a teoria do Big Bang como começo do Universo. É mera hipótese, mas que por outro lado, não é mera ficção, e muito menos mito de algum deus descontraído por aí! Como mera hipótese fica aí uma sugestão para algum Doutor Pardal explicar como teoria até com matemática de suporte, de como isso teria sido possível muito antes dos 5 bilhões de anos de vestígios científicos. No texto estamos apenas tratando de conceitos.

1.2 – A TERRA HABITADA

Para isso é preciso antes se definir o que seria um ser-vivo, pois é esse tipo de ser que torna a Terra Habitada! Até hoje não há uma definição consensual nem na ciência, nem na religião e muito menos nas artes. Isso equivale de fato se definir o que se entende por Vida. O que se descreve são “efeitos da Vida”, como se descreve a eletricidade pelos efeitos dela.

Como a ciência só pode descrever o que pode ser observado (constatado), a Vida é algo que não há como se constatar, exceto pelos seus efeitos. Então, é natural que a ciência (melhor, os cientistas) não tenha como definir a Vida. Mas as religiões têm feito isso há milhares de anos como “revelações”, primeiramente de forma muito pictórica (como a Gênese da Bíblia), mas de forma muito explícita na Codificação Espírita (1857), que nem as religiões convencionais, e muito menos a ciência ainda reconhecem. Mas é o que se pode encontrar de forma explícita sobre o ser-vivo, que representa a Vida na Terra.

Conforme a Codificação, na Terra o ser-vivo é um organismo material que tem o atributo da Vida. A Seleção Natural (Darwin, 1859) estabeleceu que os organismos vivos na Terra evoluíram desde sua formação, por processo inteiramente natural (adaptação ao ambiente da Terra), e isso se tornou como que um dogma de fé, como é admitido também o Big Bang, mas que veremos ser meras ficções.

Da hipótese anterior da Terra coberta de água, SERES-VIVOS TERIAM SURGIDO NOS OCEANOS (digamos no início um único oceano que cobriria a Terra), vamos imaginar a tal ‘sopa biológica’, e não teria se originado de um único indivíduo como reza a Árvore da Vida, mas de forma generalizada. Portanto, não poderia ter sido “natural”, mas altamente “projeto de alguém”, que também não poderia ser do Deus Infinito que cultuamos hoje, porque se fosse, teria que ser perfeito, estático, acabado etc. E sabemos que está em mudança, para nossa percepção chamada de “evolução”! A Terra habitada, portanto, não foi acaso algum, mas ‘projeto e construção’ (que se presume haver leis) que só pode ser de alguém, ainda que não atinemos quem seja, mas que não foi do Deus Infinito, não foi. E muito menos meros acasos da natureza!

As religiões desde seus respectivos surgimentos (considera-se a Bíblia o registro escrito mais completo e antigo), sempre apresentaram um Universo Espiritual junto com o Universo conhecido como Terra. Na época de Moisés, o céu era fixo e tinha pontos luminosos, nem ideia do que seriam estrelas, planetas e satélites, mesmo pelas pessoas que se diziam os sábios, sempre os tais “religiosos” até bem poucos séculos atrás. As religiões sempre “revelaram” que junto com nosso Universo Material e terráqueo, havia outro Universo de seres ditos “espirituais” (anjos etc.). Claro que havia ainda pouco conhecimento do homem (animais e outros seres-vivos nunca externaram sequer ideia disso), além de que o único recurso disponível era a observação pelos próprios sentidos (5), apenas que já despontava claro o 6.º sentido, que se chama aqui Inteligência! A partir do Homem Adâmico (10 a 15 mil anos atrás), o homem começou a “evoluir” com sua inteligência (as abelhas fazem sua colmeia de alta tecnologia hoje, como faziam desde que surgiram!). A grande evolução da inteligência está na forma de “perguntas e respostas”.

A Bíblia foi a primeira resposta registrada do próprio homem sobre sua existência. Mas evidentemente havia a questão do nível intelectual etc. Então, é claro que haveria mais alguém além do próprio homem, que sabia “mais” do que ele, isso os religiosos chamaram de “deuses”, e mais à frente, de um Deus Infinito, como chefe de todos! Não é objetivo recontar a história já conhecida. Assim, a percepção de Universo, Matéria e Vida decorreu da própria evolução intelectual do homem, a partir do “Homem Adâmico”, outra espécie de homem ainda que usando o mesmo organismo (corpo) do ancestral “Homo Sapiens”. Parece ser o fato, pouco importa o que os seguidores fanáticos de Darwin estejam pensando disso!

A inteligência humana evoluiu através de pontos de inflexão, primeiro foi o próprio Homem Adâmico (ou Agrícola como quer a ciência), depois o surgimento das religiões (que implantaram a escrita), os sábios gregos e Cristo, a seguir a Idade Média no Ocidente e o Capitalismo foram os outros pontos de inflexão, que não precisam de mais detalhes. Desta forma o que evoluiu na Terra desde Adão e Eva, foi de fato a inteligência do homem, a evolução de organismos feitos de matéria foi mera consequência! E isso desde o surgimento da Terra Habitada, e para isso se necessita explicar melhor a questão do ser-vivo.

Segundo a codificação espírita, ainda que centrada apenas no homem (o tal antropocentrismo), o ser-vivo é uma tríade de um organismo material que podemos perceber (o corpo) formado dos 5,4% da Matéria perceptível, um organismo “fluídico” (formado dos 94,6% restantes de Matéria) e um Espírito (imaterial), cuja comunidade faria o Universo Espiritual na Terra, mostrado por Cristo na Civilização Ocidental. Apesar de uma revelação, é total e racionalmente compreensível, e vamos continuar.

Precisamos analisar os artefatos humanos, mormente os atuais, como por exemplo, o automóvel. É um organismo material feito para ser possível se movimentar, composto de vários órgãos muito similares aos órgãos principalmente dos mamíferos, e que sob o comando do “motorista” (ser humano) pode se movimentar de forma inteligente como qualquer outro animal. O motorista faz isso sentado num banco do carro, atrás de vários comandos (direção, pedais, alavancas, relógios etc.) que lhe permitem se “comunicar” de fato com o veículo. Os modernos têm até um “cérebro” (processador). Então, quem comanda e controla o veículo é o motorista, com sua própria inteligência, e seu “espírito ou alma”, conforme a Doutrina. No comando, ele transfere “inteligência” ao carro, o conjunto age como qualquer outro ser-vivo na Terra. OS CONTROLES EQUIVALEM AO CORPO FLUÍDICO ATRAVÉS DO QUAL O ESPÍRITO CONTROLA O ORGANISMO QUANDO VIVO! Simples que qualquer criança pode entender, apesar de ser difícil para os sábios tanto da Religião como da Ciência quando cegos pelos respectivos dogmas de fé!

A questão da evolução está atrelada ao respectivo estágio de evolução do espírito. O homem da época de Moisés usava carroças puxadas pelo próprio homem, ou até por animais. Ainda existem carroças de animais andando por aí! Mas o homem moderno se locomove usando veículos motorizados que surgiram durante a Era Capitalista, ainda de forma rústica (uma carroça com motor ao invés de burro), e hoje modernos bólidos. Sem contar os outros meios de transportes como marítimos e aéreos!

Então, parece óbvio que o ser-vivo na Terra (não conhecemos em outros lugares) é um organismo material perceptível (feito de matéria atômica), de um organismo fluídico (termo espírita) que ainda sabemos direito como é, apesar de que a Codificação Espírita revela alguma coisa, através do qual um “espírito” (imaterial e inteligente) comanda o organismo material perceptível! A morte é apenas o instante em que esse espírito deixa seu corpo (matéria atômica). Simples como é. E esse ser-vivo surgiu na Terra praticamente espalhado nela nas diversas espécies desde que a Terra teve ambiente propício a existência desse organismo material, como um projeto e fabricação de seres por nós ainda desconhecidos, mas nas religiões são chamados de Espíritos, que forma o Universo Espiritual! A tal “revoada” de homens saindo da África e se espalhando, habitando a Terra é mera ficção que demanda a crença de cada um!

Essa seria uma hipótese mais realista sobre o Planeta Terra. Sem que se juntem conhecimentos da Religião, das Artes e da Ciência, não é possível se chegar a essa ideia, que uma vez argumentada, qualquer criança de ensino básico pode perfeitamente entender.

2 – UNIVERSO MATERIAL PERCEPTÍVEL

Seria necessário antes saber o que é a Matéria, que será argumentada no próximo capítulo. Mas pode ser explicado sem conhecer de fato que seria a Matéria.

Desde Adão e Eva, o homem já se vem valendo da evolução da sua inteligência (foi expulso do Paraíso por causa disso, a cobra e a maçã são só figuras disso por causa do nível intelectual do povo ao tempo em que foram ditas na Bíblia). O homem através de sua inteligência, começou a “perceber” o universo matérial que existia à sua volta, e se perguntar sobre fenômenos que aconteciam. Daí o surgimento dos “deuses especialistas” que surgiram entre nossos ancestrais, e os ‘sábios’ da época (invariavelmente surgido como religiosos) mostraram suas explicações, que não vem ao caso saber como “sabiam” disso, ou por nascença (instinto) ou adquirido por alguma forma de conhecimento. A codificação também dá uma explicação clara sobre isso.

Os sábios gregos foram os primeiros a contestarem as explicações dos velhos religiosos, e apresentaram o gérmen da ciência como conhecemos hoje, apesentando o Universo como formado de átomos, que eles apenas imaginaram na forma de algo como tijolinhos com os quais se formavam os organismos. A Bíblia já revelara um Universo Sobre Natural, que Cristo, praticamente na mesma época e lugar dos sábios gregos, revelou se tratar do Universo Espiritual, que até ainda não engolíamos bem como humanos. Eles de fato sequer tiveram a noção do que seria a Matéria. A Codificação Espírita apenas completou a ‘revelação’ de Cristo, na forma mais condizente com o nível intelectual do homem, já no século XIX! O Espírito é uma entidade desprovida de Matéria, criada simples e ignorante (não se sabe como e pouco importa saber), com a lei da eterna evolução desde que surja! Seriam criados continuamente (como sugere a Codificação), ou foram criados todos juntamente? Que interesse haveria em saber disso?

Assim, a matéria perceptível que forma a Terra revelada pelos gregos, é o Universo Material onde os espíritos podem realizar sua própria evolução aqui na Terra, como diz a própria Codificação, e sequer que seja o único lugar! A forma como se faz isso na Terra é a través de ORGANISMOS MATERIAIS, cujos argumentos ou explicações se julgam desnecessários expor neste texto. Na revelação espírita diz que isso acontece de fato no Universo todo, apenas que não da forma como é aqui! Como síntese, os espíritos na Terra promovem a lei de sua própria evolução, através de organismos materiais. Os que percebemos tem origem está no átomo como matéria, que forma todos os elementos conhecidos. A matéria orgânica é apenas uma substância de elementos, utilizadas para formar o que chamamos de “organismos capazes de adquirir Vida”! Já vimos que artefatos são também capazes de adquirir Vida pelo próprio homem, apesar de serem feitos de matéria dita “inerte” aqui na Terra.

Sabemos hoje que o átomo é por sua vez um próprio universo de partículas, e que até comparativamente, similar ao próprio Universo que conhecemos! O grande mistério ao homem é de fato a compreensão do Infinito, só podemos “imaginar” o eterno, tem pelo menos começo!

3 – A MATÉRIA OU UNIVERSO MATERIAL

Trata-se de fato de entender o que é a Matéria. O Universo Material contém o Universo Material Perceptível (parte mínima, conforme a ciência 5,4% da Matéria). A Matéria é algo não ponderável, que conhecemos através de seus efeitos, como outas coisas como a Gravidade, a Eletricidade, a Temperatura etc. Não sabemos sua essência ou natureza, e nem precisamos saber, basta os seus efeitos, como as outras grandezas. Mas podemos fazer uma ideia do que seja, com os conhecimentos atuais. Isso seria impossível apenas há 100 anos atrás! A evolução da inteligência amplia os horizontes do conhecimento. Tudo o que podemos perceber da Matéria, são organismo feitos de elementos, feitos de átomos, os gregos já disseram isso há quase 3 mil anos atrás!

O homem conhece algumas leis da natureza, uma delas é chamada de Entropia, que de forma apenas conceitual, diz: Espontaneamente, a Matéria se degrada até o infinito! Essa lei foi formulada através da matéria cientifica Termodinâmica, que verificou que na realização de organismo “melhorado” há que se aplicar energia, e se perde alguma dessa energia, de sorte que sem acrescentar energia, NADA EVOLUI (ou se arruma) ESPONTANEAMENTE. Imaginemos assim, que todo Universo tanto perceptível como não, pudesse ficar à sua completa espontaneidade, pouco importa como, a Matéria iria se deteriorar até o infinito. O que poderia ser isso? Seria a MATÉRIA NA FORMA DE UMA MASSA DE PONTOS INFINITESIMAIS COM MASSA! Exatamente nosso conceito de ponto geométrico, apenas que este não tem “massa”. A massa é algo também indefinível como linguagem, vamos dizer que é o “atributo da Matéria”. Por isso o “ponto geométrico” não é matéria! Mas com ele formarmos nosso “espaço geométrico” exatamente similar ao nosso espaço material!

Então, a Matéria Universal é essa massa de pontos infinitesimais com massa, e presumidamente infinita, que representamos no conceito de ponto geométrico, que forma o “universo tridimencional” perfeitamente compreensível a qualquer um, com ou sem instrução escolar! Imagina esse ponto com massa (característica da matéria) e temos aí o que seria de fato a Matéria! Uma massa infinita de pontos materiais! Por isso também não existe vácuo (ausência de matéria), “nosso vácuo” é ausência de ar apenas!

Se pudéssemos ter uma origem das coisas, poderia ser o Universo Material (infinitesimal) e o Universo Espiritual (simples e ignorante). O primeiro sujeito à lei da entropia (eterna desorganização), e o Espírito à lei ao contrário, da eterna evolução. Tudo poderia ser entendido como ‘decorrente’ de um Deus Infinito, que poderia ser de fato o tal Criador. Deus poderia ser entendido como Criador do Universo infinitesimal material Infinito, e do Universo presumivelmente espiritual e Infinito, com leis antagônicas, uma de destruição na Matéria e outra de “construção ou arrumação” da mesma pela inteligência do Espírito. Parece que a única forma do Espírito realizar a sua “lei”, seria arrumando a Matéria, e isso seria de fato a origem do Universo de Organismos, tanto o que percebemos (astros) como o que não temos como perceber! Organismo mereceria uma conceituação à parte, mas se julga suficiente o que já temos como conceito normal. Digamos que seja algo que se faz com a matéria com algum fim determinado!

A Matéria é, portanto, algo que não temos como saber, mas podemos entender!

4 – O UNIVERSO ESPIRITUAL

É algo ainda apenas revelado nas religiões em geral (muito claramente na Codificação Espírita), e ainda é algo praticamente negado na ciência mormente reducionista ou material (maioria dos cientistas). Ficamos naquela da crença científica que a simples negação significa inexistência, é como os ateus apresentam a ideia de Deus como mera negação. Mas exigem a “prova” dos que acreditas que exista, que de fato não precisam de prova alguma! O fato é que se trata de algo, que no caso mais óbvio, dá Vida na Terra! Temos que nos basear nas revelações da Codificação Espírita, porque nas demais religiões ainda é algo místico, que não condiz com o atual avanço do intelecto humano.

O Espírito é uma entidade “criada por Deus” (não nasce como seres-vivos) não se sabe como, apenas no estado de completa ignorância, sujeito à lei de eterna evolução. A Codificação vai além, nos conceitos humanos a evolução diz respeito à ordem intelectual (o espírito tem o atributo da inteligência, que não é da Matéria, da matéria é a “massa”), moral e ética, e isso basta para entender como o Espírito evolui!

A questão do Infinito é algo incompreensível à inteligência humana, que é totalmente limitada. Temos ideia do que seja “eterno” (tem começo, mesmo que não conheçamos o fim). Por isso na nossa pequenez mental só podemos “imaginar” o que tenha pelo menos começo, por isso a discussão ingênua das ‘origens’! Se por acaso o Universo Material tivesse um “começo” ou origem, seria aquele da Matéria no estado de massa de pontos infinitesimais de Matéria. Na realidade o que nos é revelado é que o Universo como um todo, é infinito no tempo e no espaço, quer dizer nem teve começo e nem terá fim, cada um imagina como quiser, é questão de crença ou convicção pessoal.

Outro fato revelado, que demanda a crença de cada um, é que o Universo de ‘organismos’ é obra dos espíritos, para cumprirem a lei da eterna evolução, daí a utilidade de qualquer organismo! Inclusive, então, os seres-vivos na Terra têm a finalidade ou utilidade da Evolução dos Espíritos que lhes dão Vida, simples como é. Biólogos principalmente evolucionistas defendem a ideia de que os seres-vivos não ‘têm utilidade’, como se a mera ignorância fosse de fato conhecimento!

5 – CONCLUSÃO

O que se pretende neste ensaio (exposição de ideias) é explanar um entendimento mais condizente com os conhecimentos atuais, sobre o que entendemos por Universo, a parti do que podemos perceber ou observar ao nosso redor. Não apenas com nossos sentidos, mas com o sentido adicional da Inteligência, que é atributo da entidade chamada Espírito. Isso demanda alguma argumentação que se espera ter sido exposta no texto acima. Não se trata de revelação, muito mentos de doutrina ou teoria de absolutamente nada, apenas exposição e argumentação de ideias. Está aí para ser discutido, contra-argumentado, contestado etc. é assim que a inteligência humana evolui, através de ideias que se expõem. Aqui, num simples texto!

São Bernardo do Campo, 10 de novembro de 2020

Ariovaldo Batista – engenheiro – arioba06@hotmail.com

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A VIDA E SUA ORIGEM NA TERRA

A VIDA E SUA ORIGEM NA TERRA

Por Ariovaldo Batista – engenheiro-arioba06@hotmail.com

Este texto não tem a pretensão de ser nenhuma profecia ou coisa similar, mas apenas apresentar outra forma de entender a questão da Vida em particular na Terra, trazendo no contexto uma crítica às formas normais (oficiais ou acadêmicas) como são apresentadas. Doutrinas e teorias não se impõem, quem se impõem são pessoas com autoridade, que as transformam em dogmas de fé imposto.

A primeira constatação é que há uma confusão generalizada sobre conceitos e termos linguísticos que tornam a questão muito complexa e controversa. Para isso o texto será divido em partes cuja finalidade é tentar dar uma organização de ideias, como seguem, tudo baseado em conceitos:

I – CONCEITOS E DEFINIÇÕES

II – COMO SURGIU A VIDA NA TERRA?

III – CONCEITO DE MATÉRIA E ORGANISMO MATERIAL

IV – CONCEITO DE VIDA E DE SER-VIVO

V – CONCEITO DO HOMEM COMO SER-VIVO

PARTE I – CONCEITOS E DEFINIÇÕES

            Tem a finalidade de colocar todos no mesmo ponto de referência, isto é, colocar o observador num determinado ponto que seja comum a todos que observam o mesmo fenômeno. Como exemplo, seria observar uma nuvem, quem a observa de pontos diferentes pode ver desenhos diferentes, mas não exatamente a nuvem. Pontos diferentes criam a ilusão da coisa. O religioso vê Deus de forma diferente do ateu, porque estão fazendo suas próprias ilusões.

Adianta-se que cada conceituação pode produzir novos conceitos, alguns demandam de fato explicação, outras se admite como óbvios sem necessidade de explicar.

1.1 – LISTA DE CONCEITOS E DEFINIÇÕES

É uma lista incompleta, sempre pode ser melhorada, de fatos, fenômenos termos etc. que podem levar a confusões e equívocos, se não se uniformizar as referências. Na realidade é uma lista de termos linguísticos típicos como conceitos, definições, interpretações etc. que variam praticamente de indivíduo para indivíduo. Os expostos são conceito admitidos no texto, que podem diferir de outras definições.

– ENTENDER, CONHECER E SABER

Termos que nos dicionários são dados até como sinônimos, mas que para o texto, são diferentes.

ENTENDER decorre diretamente da inteligência em particular do homem como princípio, mas que de fato se pode também identificar em muitos animais. Entender é uma faculdade atribuída à inteligência, que por sua vez precisa ser conceituada. Na realidade, é proporcional ao nível ou grau de inteligência, que só podemos avaliar, como por exemplo, cálculo chamado Quociente de Inteligência (QI), que na realidade avalia conhecimento.

CONHECER é cumulativo, não tem em princípio grau, mas volume, ainda que possa ter comparação qualitativa. Vamos dizer que um gato tem grau de conhecimento maior que uma formiga, mas menor que do homem! Mas é algo apenas qualitativo não se tem nem como medir! O volume de conhecimentos se pode avaliar, isso comumente se faz com testes.

SABER está ligado a uma questão de ação do “ser-vivo” (cujo conceito também se mostrará). Para o ser-vivo “saber” alguma coisa ele precisa “aprender” como se faz essa coisa e depois precisa “praticar”. Como ilustração digamos jogar tênis ou ensinar um cão dar a pata etc. Na infância o ser-vivo ‘aprende’ como viver, em particular, na sua sociedade. Biologicamente o cérebro dispõe de dois compartimentos: CONSCIENTE E INCONSCIENTE, que também demanda explicação porque apesar de serem afins, não são a mesma coisa.

Outro termo Compreender, se refere unicamente à questão de linguagem, como “compreendemos” o que alguém está querendo dizer.

– CONSCIENTE E INCONSCIENTE

Refere-se particularmente a uma divisão cognitiva do cérebro, como se houvesse dois compartimentos, trata- de questão biológica.

O consciente é onde podemos externar nosso pensamento racional, e através do qual podemos ‘aprender’ as coisas através da inteligência. Quando dizemos “nós” está-se referindo ao conceito de ser-vivo de corpo material e espírito.

O inconsciente é outro compartimento da inteligência onde aprendemos como fazer “as coisas” equivaleria a um arquivo de instruções. Tudo o que ser-vivo faz, aprende pelo consciente e realiza pelo inconsciente, como se as coisas fossem feitas “automaticamente”. Assim que aprendemos e depois andamos de bicicleta.

Isso a ciência estuda através de circuitos elétricos evidenciados, que de fato faz funcionar o cérebro através da inteligência, atributo do espírito ou alma!

– MATÉRIA E ORGANISMO

A Matéria é algo que só podemos entender pelos seus efeitos, como a gravidade ou eletricidade. O efeito da Matéria é o Organismo. A Codificação Espírita revelou há quase 2 séculos que só podemos perceber uma parte mínima da matéria (que os gregos identificaram como matéria atômica). Mais recentemente a ciência se defronta com os dois tipos: a matéria perceptível (4,6%), e a Matéria ou Energia escuras (95,4%) praticamente repetindo as revelações espíritas 1 século antes.

Os organismos são feitos de matéria que terá detalhamento melhor abaixo.

– INTELIGÊNCIA

É uma faculdade ou grandeza particular do ser-vivo que só podemos evidenciar através dos seus efeitos, como também muitas outras grandezas já vistas. Admite-se ser atributo do espírito ou alma do ser-vivo. Podemos comparar como exemplo, a inteligência do homem é mais “evoluída” que de uma formiga ou de uma roseira, uma qualificação. A forma mais comum é a capacidade de um ser-vivo de ENTENDER E SABER, E TAMBÉM DE PENSAR sobre algo.

Então, inteligência é uma faculdade ou grandeza dos seres-vivos na Terra, que pode ter graus de “evolução” em cada “espécie” e em cada indivíduo vivo (ser-vivo), em particular mais visível no homem. O Indivíduo morto não tem inteligência, tanto quanto uma pedra.

– SER-VIVO E A VIDA

O SER-VIVO é um conceito totalmente controverso e mal definido. Então, são precisas antes algumas considerações históricas da humanidade. Ser-vivo é um indivíduo cujo organismo apresenta o atributo da VIDA. Indivíduo não é apenas seu organismo!

Até o surgimento do Homem Adâmico (de Adão e Eva da Bíblia) ou o Homem Agrícola (da Ciência, bem mais recente), surgidos digamos uns 10 mil anos atrás, os seres-vivos existentes aqui na Terra não tinham a menor percepção do que se sequer eram incluindo o homo-sapiens, e nem precisavam ter. Em termos de inteligência, digamos que era a mesma desde que surgia em cada espécie, tanto faz ser uma abelha ou uma bactéria, ou como indivíduo, desde que nascia até morrer, que serão visto mais abaixo. O conceito de espécie foi melhor formulado por Darwin (Charles), do qual surgiu sua teoria de evolução, da qual emergiu a corrente “Evolucionista”, que na realidade se contrapôs à mais antiga dita “Criacionistas” que terão detalhamento melhor abaixo. Correntes se forma em torno de doutrinas e teorias, que demandam a crença e fé dos humanos.

De sorte que até o Homem Adâmico, os seres-vivos apesar de terem inteligência, era como que estacionária e será mais detalhado abaixo, nem precisavam de acreditar em nada.

A VIDA é algo que só podemos evidenciar pelos seus efeitos, que são na realidade os próprios SERES-VIVOS. Evidente não á atributo da Matéria, e se evidencia através do ser-vivo que nasce, vive, se reproduz e morre.

– CRENÇA E FÉ

É comum se confundir os dois termos, mas no texto, têm conceitos diferentes. Crença (em particular do homem) é um “sentimento” que é efeito de se estar vivo. É bem evidente no homem, menos evidente nos animais, e dificilmente evidenciado nos vegetais, apesar de que em alguns animais é facilmente identificável, por exemplo, para se domesticar um animal ele “precisa” acreditar em quem o domestica! Crença se manifesta no ato de acreditar, que não é absolutamente nada material.

A é uma ação no sentido de uma crença. Como ilustração, o homem acreditava que poderia voar, e pela ação nesse sentido, surgiram nossos artefatos voadores! O homem acredita em Deus de alguma religião, como fé, pratica em alguma igreja. A crença é na religião, a fé é na respectiva igreja!

– CRIACIONISMO E EVOLUCIONISMO

São duas correntes filosóficas surgidas de fato depois da tese de Darwin – 1859, e que têm como fundamento principal, explicar a origem do Universo, e em particular, dos seres-vivos ou da Vida na Terra.

O primeiro defende como obra pessoal de Deus Infinito, o segundo, apenas contestando o primeiro, defende que a origem é algo casual da própria natureza, a tal “Seleção Natural”! Ambos são verdades apenas como crença de alguém, como se verá!

            A lista é inacabada, pode ir esticando o quanto se queira. Para os comentários parece suficiente.

PARTE II – COMO SURGIU A VIDA NA TERRA

            Não é uma pergunta, é uma afirmação.

A Vida entendemos através de seus paradigmas, isto é, dos parâmetros que a definem. Trata-se agora de encontrar a sua origem na Terra, que seria o mesmo que encontrar a origem dos seres-vivos! Por nossa ignorância, até hoje só a evidenciamos na Terra, ainda que qualquer religião a revele em qualquer lugar como fato, apenas não como a que identificamos aqui. A ciência presume que haja, mas que seja igual à nossa, pura ignorância como o garoto que vai para a escola! Por isso quer encontrar água líquida, matéria orgânica etc. como “sinais de Vida”!

            O fato é que constatamos a Vida aqui na Terra, e como parte da inteligência que evolui se pergunta: como surgiu? Temos como referência as versões criacionistas e evolucionistas, que vamos detalhar e contestar.

2.1 – AS VERSÕES CRIACIONISTAS E EVOLUCIONISTAS

São tipicamente Ocidentais ou Europeias, não se tem notícia de que os islamistas ou a cultura asiática tenham posição formada quanto a essas correntes, que não se vai tratar. A visão criacionista, tipicamente Cristã, é da Igreja Católica que comandava filosoficamente a Europa até final do século XIX, ainda que já em franca contestação. Sem a inquisição, ideias como as de Darwin já podiam ser debatidas.

A Criacionista se apoia praticamente na Gênesis da Bíblia, e teve uma “melhoria” com o tal Intelligent Design mais recente, mas baseado no tratado de Wilian Paley no final do século XVIII.

A Evolucionista, negando até a existência de Deus e talvez admitindo que não sendo obra de Deus (por suposição) e muito menos do homem (por constatação), admitiu ser obra de um puro acaso da natureza, baseada na teoria de Darwin da Seleção Natural das Espécies, que se tornou sua “bíblia”, mera ficção tida como “científica”.

Sendo óbvios os equívocos do criacionismo, merecem mais detalhes o evolucionismo.

2.1.1 – OS EQUÍVOCOS DO EVOLUCIONISMO

            Começa-se por contestar a interpretação e conclusão de Darwin no seu magnífico trabalho de pesquisar o comportamento de vários seres-vivos ao longo de uma viagem pelo mundo, e depois, pela grande e genial trabalho de juntar tudo numa obra, “A ORIGEM DAS ESPÉCIES”, que dispensa comentários pela quantidade de tratados a respeito. Mas se comenta e até se contesta o que se considera como fundamentos da obra.

            Darwin, à parte sua genialidade chamou de origem das espécies, na realidade falando na sua “evolução por seleção natural”, a origem saiu por dedução. Comete de saída o equívoco de pesquisar seres-vivos, e chamar de espécie, que sequer existe como fato, é mera classificação. Além disso, ele não pesquisou e estudou “seres-vivos”, que ele mesmo não definiu, e sequer a própria ciência tem uma definição até hoje. Foram os equívocos primários a obra.

            Do site https://www.sobiologia.com.br/, na divisão Só Biologia, se expõe:

Da teoria de Darwin, se listam alguns princípios que servem para mostrar alguns equívocos.

“Os princípios básicos das ideias de Darwin podem ser resumidos no seguinte modo:

  • Os indivíduos de uma mesma espécie apresentam variações em todos os caracteres, não sendo, portanto, idênticos entre si.
  • Todo organismo tem grande capacidade de reprodução, produzindo muitos descendentes. Entretanto, apenas alguns dos descendentes chegam à idade adulta.
  • O número de indivíduos de uma espécie é mantido mais ou menos constante ao longo das gerações.
  • Assim, há grande “luta” pela vida entre os descendentes, pois apesar de nascerem muitos indivíduos poucos atingem a maturalidade, o que mantém constante o número de indivíduos na espécie.
  • Na “luta” pela vida, organismos com variações favoráveis às condições do ambiente onde vivem têm maiores chances de sobreviver, quando comparados aos organismos com variações menos favoráveis.
  • Os organismos com essas variações vantajosas têm maiores chances de deixar descendentes. Como há transmissão de caracteres de pais para filhos, estes apresentam essas variações vantajosas.”
  • Assim, ao longo das gerações, a atuação da seleção natural sobre os indivíduos mantém ou melhora o grau de adaptação destes ao meio.

Bastaria contestar uns dois ou três dos princípios acima, por exemplo, número de indivíduos de uma espécie não aumenta, poucos indivíduos chegam à maturidade e variações vantajosas têm mais chances. A espécie humana, contesta todos! Mostra a precariedade das observações de Darwin, é como colocar óculos de lentes vermelhas e dizer que tudo é cor de rosa.

Mas a teoria da seleção tem outros equívocos mais sérios.

  • É constatável que todo ser-vivo é gerado de outro (não surgem por acaso), em geral da mesma espécie. Não há um único caso constado de um casal de formigas, por exemplo, tenha gerado um jacaré ou coisa que o valha, em partícula, no caso uma fêmea de macaco dar cria um homem. Sequer se sabe se um orangotango possa cruzar com um sagui! E um jumento com uma égua dá um burro, estéril que sequer deixa prole! Não há um caso sequer de constatação da tal “seleção natural.
  • Darwin não pesquisou e analisou “seres-vivos”, mas organismos que circunstancialmente estavam vivos de alguma forma e em algum lugar, e sequer apresentou essas circunstâncias, e nada sobre os indivíduos quando morrem!
  • A seleção prescreve “tempo longo” para acontecer, e não explica como as espécies (exemplo, o próprio homem) apareceram “de repente” (em termos de escala de tempo). Em praticamente um instante passou a existir, e não existia antes!
  • A seleção leva a origem da Vida num único indivíduo, que sequer teria como existir ou viver aqui na Terra. Seria como levar uma formiga para Marte e ela ser povoada por formigas!

E poderíamos acrescentar outas centenas de objeções ao palpite equivocado de Darwin, malgrado se considerar sua genialidade, que os evolucionistas simplesmente transformaram em dogmas de fé (só existe porque alguém acredita!).

Como conclusão, a discussão das duas correntes é como é um roto falando de um esfarrapado.

2.2 – HAVERIA OUTRA PROPOSTA?

Como as duas correntes majoritárias (e se presumem as únicas) falham por princípio, haverá outra forma de pelo menos entender algo que está aí e constatamos?

Claro que há, e está até escrita. Baseado na Codificação Espírita se admite, e afirma, que o ser-vivo é obra de alguma inteligência, pouco importa saber se é Deus ou um “nada” (nada com inteligência!?) que “projetou, desenhou e fez” o organismo do ser-vivo, e ao qual ela deu Vida. Como inteligência e atributo do Espírito, é o espírito que faz um organismo e tornar um ser-vivo.

            A matéria (real e a sutil ou escura) pode ser “manuseada” através pela Inteligência através do Pensamento” como dito também na Codificação, e ainda se detalhará através de como fazemos nossos artefatos. E foi dessa forma que os espíritos tanto fizeram o Universo que vemos, como também os organismos (corpos) dos seres-vivos na Terra. Claro que Deus não se deu ao luxo de vir aqui modelar um boneco de barro!

            Então, faz sentido o tal I.D. (inteligente design), apenas que explicado de forma diferente. E conferimos também que Deus não poderia fazer algo inacabado (em mudanças), mas os Espíritos, sim.

            A origem foi a inteligência dos espíritos (do Universo Espiritual), da forma que não nos é possível saber, mas podemos perfeitamente entender.

PARTE III – CONCEITO DE MATÉRIA E ORGANISMO MATERIAL

3.1 – O QUE É MATÉRIA?

Como conceito já vista, a Matéria é um algo que só entendemos pelos seus efeitos, exatamente como a inteligência, a gravidade etc. Assim dizemos que os organismos são feitos de “matéria”!

Os sábios gregos (5 séculos a.C.) estabeleceram que toda matéria é formada de átomos (como se fossem tijolinhos), na realidade estabeleceram o conceito atual dos “elementos”. Para eles matéria seriam os átomos. Hoje sabemos que a matéria é dividida em matéria que nos é perceptível (4,6%), e matéria que não podemos perceber (95,4%) os sábios gregos evidentemente falavam apenas da matéria que podermos perceber, já visto que é parte ínfima da Matéria do Universo. Dois mil anos depois o homem formulou a Tabela Periódica que informa como são os elementos que compõem a matéria que percebemos!

E o que seria a Matéria do Universo? Nunca encontrei (autor) nada a respeito, apesar de não ser grande leitor, então, pretendo dar uma explicação apenas presumida sobre a questão. A história do Big Bang é fictícia objeto de crença apenas, como os mitos!

As leis regulam a matéria, uma delas é a Entropia, que diz o seguinte: ESPONTANEAMENTE, A MATÉRIA SE DEGRADA ATÉ O INFINITO.

O que seria isso? Seria a matéria chegar ao estado onde não fosse mais possível se degradar, seria de fato a matéria que não conhecemos. Matematicamente poderíamos entender como a matéria se “pulverizasse” até um elemento infinitesimal que não fosse mais possível ser pulverizado! A Matéria seria essa “massa infinita” de elementos infinitesimais, exatamente como o ponto geométrico, porém, com massa, isto nãos e tem como explicar. É algo apenas imaginativo, mas resolve nossos problemas. Um deles é a questão do vácuo, que tem dois aspectos. O vácuo comum é ausência de ar (ou pressão aqui na Terra), no conceito mais expandido é ausência de matéria. NO UNIVERSO NÃO HÁ AUSÊNCIA DE MATÉRIA OU VÁCUO, porque todo Universo Material é preenchido por elementos infinitesimais de matéria! E aí fica também claro o conceito de matéria perceptível (ou real) e não perceptível (ou sutil, termo espírita, ou matéria/energia escuras termo da ciência). A matéria real seria em torno de 4,6%, e a escura (energia é apenas um estado da matéria) os outros 95,4%!

Só nos são perceptíveis os organismos que são feitos de matéria e que nossos sentidos (melhorados com os instrumentos) podem perceber!

3.2 – ORGNISMOS MATERIAIS

Tudo que existe e podemos perceber no Universo é alguma arrumação da matéria elementar, que podemos entender como ORGANISMOS. O átomo é um organismo (hoje das ditas partículas sub-atômicas) que forma a matéria que podemos perceber! Organismo material em última análise é uma composição de outros organismos materiais! Isso fica claro num artefato humano. Um carro é uma composição de diversos órgãos, da mesma forma como é por exemplo, o corpo humano, ou um planeta ou estrela!

Como se pode arrumar a matéria elementar? Não temos como saber, exceto por algum tipo de “revelação”. A mais recente e talvez a melhor está descrita na Codificação Espírita (novamente). A matéria elementar pode ser “arrumada” para formar organismos materiais através do “pensamento” dos espíritos. O que significa isso?

Novamente temos que nos valer de entender como o homem faz seus artefatos, como ilustração, numa fábrica. Em princípio, alguém tem uma ideia (pensamento) que se materializa através de um “esboço ou lay-out” que entendemos como “projeto”. Esse projeto é “detalhado” no que entendemos como “desenhos”, no caso prático, algo que era feito numa prancheta por pessoas especializadas (desenhistas), hoje no computador por programas. Esse desenho dá origem a “processos de fabricação” que usa materiais, maquinaria e mão de obra (pessoas com outras especializações) etc., que indo para a fábrica, dá como resultado um artefato qualquer, por exemplo, um automóvel.

Então, o organismo é um “milagre” de diversos “profissionais ou entidades espirituais” que pode ser feito através do pensamento delas. E pensamento presume a existência de alguma inteligência, simples como é.

3.3 – O UNIVERSO E O SER-VIVO TÊM ORIGEM INTELIGENTE

Já vimos que isso deu origem ao tal ID-Intelligent Design, cuja origem seria num Criador, que a corrente criacionista transformou em Deus!

Em particular no cristianismo se admitiu a “alma” como oriunda do Universo Espiritual, apresentada por Cristo exatamente quase na mesma época e lugar dos Sábios Gregos. O Império Romano foi o vetor de espalhamento do cristianismo que se tornou pensamento quase unânime no Mundo Ocidental, em particular na Europa. Paley, contudo, não falou em Deus, falou num Criador (talvez para fugir das sanções da Igreja, era um clérigo).

A Codificação Espírita surgiu exatamente na mesma época da teoria de Darwin (algo como os gregos e Cristo), porém, DARWIN E KARDEC não trocaram ideias talvez pelas dificuldades de comunicação da época. A “Origem das Espécies” foi a obra de Darwin que deu origem ao evolucionismo, foi publicada em 1859, e a Codificação Espírita através do primeiro livro, “O Livro dos Espíritos” (A. Kardec) em 1857. Talvez se Darwin (Inglaterra) e Kardec (França) tivessem “trocado ideias” (como fez Wallace, Alfred Russel), a história da Seleção Natural poderia ter sido contada de outra forma, como se está fazendo aqui neste texto, admitindo exatamente a ideia de Paley, contada de outra forma. Da mesma forma que os astros que vemos, os organismos que se tornam vivos, também são obras inteligentes. Um ser-vivo é feito por outro e todo ser-vivo é inteligente, como já mostrado. Simples como 2+2!

Como síntese, o Universo Material tem origem inteligente, através dos espíritos como Criadores. Na Terra culmina com o Homem Inteligente, que na realidade é o Homem Adâmico ou Agrícola, não só inteligente (todo ser-vivo o é), mas que pode “evoluir” com a própria inteligência através de seus artefatos!

PARTE IV – CONCEITO DE VIDA E DE SER-VIVO

4.1 – O QUE A VIDA?

Como conceito já foi mostrado, não temos como saber o que seja, mas podemos entender.

Como não temos conhecimento de Vida em outro lugar, se refere as Vida na Terra! A Vida é o resultado da ação dos espíritos no comando dos organismos materiais que entendemos como “Seres-Vivos”, da forma como está muito bem revelado ou explicado na Codificação Espírita. Religião e Ciência, não são excludentes, mas afins e sinérgicas, são acervos de conhecimentos sobre alguma coisa, no caso, os seres-vivos. Os homens as transformaram em antagônicas, através de discussões tão supérflua como inúteis, como o Criacionismo e o Evolucionismo. A Vida é atributo do espírito (ou alma no caso da Terra).

4.2 – O QUE É SER-VIVO?

O conceito de Ser-Vivo decorre da própria definição da Vida, mas merece algumas considerações mais profundas ainda que aqui algo mais superficial. É uma dualidade de um espírito com um organismo material feito de matéria orgânica, também já conceituada. A forma de entender ilustrativamente é analisando um artefato qualquer como se fará mais abaixo, aqui basta a conceituação.

Darwin viu que os organismos vivos “pareciam se adaptar ao ambiente” onde viviam, e dessa adaptação (adicionando a ideia do mais apto) surgiu sua doutrina de “seleção natural”, porque não tinha recursos para ver de forma diferente. A outra doutrina existente era a ideia dos criacionistas que tudo era mera obra de um Deus Infinito.

Os herdeiros de Darwin, os evolucionistas, descobriram mais recentemente outra forma espetacular de “ver” a evolução, pela tal bioquímica! Descobriram que a Vida é uma combustão celular, isto é, a Vida é o resultado de reações químicas na célula, que resultam no tal ramo biológico da bioquímica, adicionando ao tal Neo-Darwinismo que também se baseou nas experiências genéticas de Mendel, na mesma época de Darwin. Claro que Darwin também não teve nenhum contato com Mendel.

Nem por descuido passa pela cabeça desses novos evolucionistas que uma reação química é o resultado de vários fenômenos físicos resultantes de trabalhos de seres-vivos. Para o fósforo acender, é preciso atritar a cabecinha de inflamável, um trabalho físico, nada químico.

O ser-vivo não acontece por milagre, muito menos da química, decorre do espírito que de fato lhe dá Vida, como o motorista dá vida ao automóvel.

PARTE V – CONCEITO DO HOMEM COMO SER-VIVO

O que foi dito atrás decorre da condição de evolução intelectual do homem como qualquer outro ser-vivo, entretanto, há que se definir melhor o que entendemos como o “ser-vivo-homem”. Temos novamente que nos apoiar na História, que de fato surgiu com as religiões “oficiais”, na realidade, a Bíblia em torno de 4 milênios! Mas ao invés da história acadêmica, temos que entender a Era Adâmica ou Agrícola.

5.1 – O QUE É A ERA ADÂMICA OU AGRÍCOLA?

Como organismo (ou corpo) temos origem no Homo Sapiens que a ciência (evolucionista) jura que começou com algum africano, inicialmente por volta de 150 mil anos, já se chega a 300 mil (arqueologia) e também em outras partes do Globo! Os fatos conhecidos são que o homem adâmico apareceu na Terra de forma disseminada, e em diversas raças, Adão e Eva não passam de mero mito imaginário ou símbolo, o Homem Agrícola que de fato é outra espécie humana, é mais real e sequer foi de fato o africano que o originou. O Homem Adâmico é apenas o registro da Bíblia.

Essa nova espécie se difere da anterior e das demais espécies de seres-vivos por apresentar evidência clara de “evoluir” com a própria inteligência passando a depender dela para viver. Como já vimos as abelhas surgiram há milhões de anos, e fazem suas colmeias hoje como faziam quando surgiram. Compare com nossas residência e edifícios!

5.2 – O QUE DE FATO EVOLUI?

Não são os organismos que evoluem para se adaptar à natureza, mas evoluem e junto com própria natureza para se adaptar às necessidades principalmente mentais dos novos espíritos que aqui vêm “morar ou viver”! Me particular a humanidade constrói cidades, fábricas, estradas, ferrovias etc., ajustando a natureza às nossas necessidades. Coisa que faz ficar vermelho qualquer evolucionista fanático, mas é fato, não se discute, se analisa! Sem a postura ereta e sem suas mãos o homem nem sequer conseguiria evoluir com a inteligência, qualquer criança pode entender isso que ilustres PhDs não entendem!

5.3 – UMA RESENHA SOBRE O ORGANISMO HUMANO

Deixando de lado a filosofia apenas, vamos falar um pouco sobre o organismo humano, ou corpo, que ainda é o mesmo do Homo Sapiens!

O organismo humano praticamente não sofreu nenhuma mudança aparente, e, analisando as raças, é evidente que o asiático surgiu como asiático, o branco como branco, o negro como negro, e as tais correntes migratórias dos negros para povoar os continentes não passam de meras ficções cientifica. A ciência não pode informar como eram os “homens sapiens”, mas com certeza já eram nas raças conhecida! Negro jamais se transformaria em asiático e vice-versa. O que introduzimos mais recentemente foram os “mestiços” que apenas se diferem em aparência de rosto, e algo na cor. Internamente não há sequer como diferenciá-los.

Analisando a história, sem pensar em raças, vamos dizer que a humanidade evoluiu desde o homo-sapiens através de alguns pontos de inflexão. Outros autores como Alvim Toffler, entendeu que essa evolução se deu por “ondas tecnológicas”. A 1ª foi Adão, a 2ª a R.I., a “futura ou 3ª” seria a Revolução da Informação que ainda de fato não ocorreu.

No texto usando a ideia chamando de eventos, 1º evento foi o homem adâmico ou agrícola, talvez ainda o mais importante. Depois, o 2º foi “homem religioso ou letrado”. Vieram depois alguns eventos intermediários importantes ainda que quase só regionais como os sábios gregos e Cristo no ano “zero” do atual calendário (cristão), e o feudalismo medieval na Europa. O 3º foi a Era ou Homem Capitalista que ainda estamos basicamente no centro. Contestando Toffler, a comunicação ainda é apenas uma fase da Revolução Industrial.

Não temos uma visão clara do 4º evento, no texto pareceria ser a “era das nações democráticas” (no livro do autor está todo no Vol. III – AS SOCIEDADES HUMANAS NO FUTURO), ou a Era da Moral e Ética dos Governantes. Seria o estágio de bem aventurança da humanidade onde a ciência e tecnologia estariam a serviço de todos, e não de apenas alguns elitizados! Já há indícios disso nas nações mais desenvolvidas.

Isto é democracia!

             Isso tudo que está em cima é objeto de minha crença, cada um pode acreditar no que quiser até em Papai Noel ou Big Bang!

São Bernardo do Campo, 20 de maio de 2020

Ariovaldo Batista – engenheiro – arioba06@hotmail.com – 82 anos.

A VIDA E SUA ORIGEM NA TERRA

Por Ariovaldo Batista – engenheiro-arioba06@hotmail.com

Este texto não tem a pretensão de ser nenhuma profecia ou coisa similar, mas apenas apresentar outra forma de entender a questão da Vida em particular na Terra, trazendo no contexto uma crítica às formas normais (oficiais ou acadêmicas) como são apresentadas. Doutrinas e teorias não se impõem, quem se impõem são pessoas com autoridade, que as transformam em dogmas de fé imposto.

A primeira constatação é que há uma confusão generalizada sobre conceitos e termos linguísticos que tornam a questão muito complexa e controversa. Para isso o texto será divido em partes cuja finalidade é tentar dar uma organização de ideias, como seguem, tudo baseado em conceitos:

I – CONCEITOS E DEFINIÇÕES

II – COMO SURGIU A VIDA NA TERRA?

III – CONCEITO DE MATÉRIA E ORGANISMO MATERIAL

IV – CONCEITO DE VIDA E DE SER-VIVO

V – CONCEITO DO HOMEM COMO SER-VIVO

PARTE I – CONCEITOS E DEFINIÇÕES

            Tem a finalidade de colocar todos no mesmo ponto de referência, isto é, colocar o observador num determinado ponto que seja comum a todos que observam o mesmo fenômeno. Como exemplo, seria observar uma nuvem, quem a observa de pontos diferentes pode ver desenhos diferentes, mas não exatamente a nuvem. Pontos diferentes criam a ilusão da coisa. O religioso vê Deus de forma diferente do ateu, porque estão fazendo suas próprias ilusões.

Adianta-se que cada conceituação pode produzir novos conceitos, alguns demandam de fato explicação, outras se admite como óbvios sem necessidade de explicar.

1.1 – LISTA DE CONCEITOS E DEFINIÇÕES

É uma lista incompleta, sempre pode ser melhorada, de fatos, fenômenos termos etc. que podem levar a confusões e equívocos, se não se uniformizar as referências. Na realidade é uma lista de termos linguísticos típicos como conceitos, definições, interpretações etc. que variam praticamente de indivíduo para indivíduo. Os expostos são conceito admitidos no texto, que podem diferir de outras definições.

– ENTENDER, CONHECER E SABER

Termos que nos dicionários são dados até como sinônimos, mas que para o texto, são diferentes.

ENTENDER decorre diretamente da inteligência em particular do homem como princípio, mas que de fato se pode também identificar em muitos animais. Entender é uma faculdade atribuída à inteligência, que por sua vez precisa ser conceituada. Na realidade, é proporcional ao nível ou grau de inteligência, que só podemos avaliar, como por exemplo, cálculo chamado Quociente de Inteligência (QI), que na realidade avalia conhecimento.

CONHECER é cumulativo, não tem em princípio grau, mas volume, ainda que possa ter comparação qualitativa. Vamos dizer que um gato tem grau de conhecimento maior que uma formiga, mas menor que do homem! Mas é algo apenas qualitativo não se tem nem como medir! O volume de conhecimentos se pode avaliar, isso comumente se faz com testes.

SABER está ligado a uma questão de ação do “ser-vivo” (cujo conceito também se mostrará). Para o ser-vivo “saber” alguma coisa ele precisa “aprender” como se faz essa coisa e depois precisa “praticar”. Como ilustração digamos jogar tênis ou ensinar um cão dar a pata etc. Na infância o ser-vivo ‘aprende’ como viver, em particular, na sua sociedade. Biologicamente o cérebro dispõe de dois compartimentos: CONSCIENTE E INCONSCIENTE, que também demanda explicação porque apesar de serem afins, não são a mesma coisa.

Outro termo Compreender, se refere unicamente à questão de linguagem, como “compreendemos” o que alguém está querendo dizer.

– CONSCIENTE E INCONSCIENTE

Refere-se particularmente a uma divisão cognitiva do cérebro, como se houvesse dois compartimentos, trata- de questão biológica.

O consciente é onde podemos externar nosso pensamento racional, e através do qual podemos ‘aprender’ as coisas através da inteligência. Quando dizemos “nós” está-se referindo ao conceito de ser-vivo de corpo material e espírito.

O inconsciente é outro compartimento da inteligência onde aprendemos como fazer “as coisas” equivaleria a um arquivo de instruções. Tudo o que ser-vivo faz, aprende pelo consciente e realiza pelo inconsciente, como se as coisas fossem feitas “automaticamente”. Assim que aprendemos e depois andamos de bicicleta.

Isso a ciência estuda através de circuitos elétricos evidenciados, que de fato faz funcionar o cérebro através da inteligência, atributo do espírito ou alma!

– MATÉRIA E ORGANISMO

A Matéria é algo que só podemos entender pelos seus efeitos, como a gravidade ou eletricidade. O efeito da Matéria é o Organismo. A Codificação Espírita revelou há quase 2 séculos que só podemos perceber uma parte mínima da matéria (que os gregos identificaram como matéria atômica). Mais recentemente a ciência se defronta com os dois tipos: a matéria perceptível (4,6%), e a Matéria ou Energia escuras (95,4%) praticamente repetindo as revelações espíritas 1 século antes.

Os organismos são feitos de matéria que terá detalhamento melhor abaixo.

– INTELIGÊNCIA

É uma faculdade ou grandeza particular do ser-vivo que só podemos evidenciar através dos seus efeitos, como também muitas outras grandezas já vistas. Admite-se ser atributo do espírito ou alma do ser-vivo. Podemos comparar como exemplo, a inteligência do homem é mais “evoluída” que de uma formiga ou de uma roseira, uma qualificação. A forma mais comum é a capacidade de um ser-vivo de ENTENDER E SABER, E TAMBÉM DE PENSAR sobre algo.

Então, inteligência é uma faculdade ou grandeza dos seres-vivos na Terra, que pode ter graus de “evolução” em cada “espécie” e em cada indivíduo vivo (ser-vivo), em particular mais visível no homem. O Indivíduo morto não tem inteligência, tanto quanto uma pedra.

– SER-VIVO E A VIDA

O SER-VIVO é um conceito totalmente controverso e mal definido. Então, são precisas antes algumas considerações históricas da humanidade. Ser-vivo é um indivíduo cujo organismo apresenta o atributo da VIDA. Indivíduo não é apenas seu organismo!

Até o surgimento do Homem Adâmico (de Adão e Eva da Bíblia) ou o Homem Agrícola (da Ciência, bem mais recente), surgidos digamos uns 10 mil anos atrás, os seres-vivos existentes aqui na Terra não tinham a menor percepção do que se sequer eram incluindo o homo-sapiens, e nem precisavam ter. Em termos de inteligência, digamos que era a mesma desde que surgia em cada espécie, tanto faz ser uma abelha ou uma bactéria, ou como indivíduo, desde que nascia até morrer, que serão visto mais abaixo. O conceito de espécie foi melhor formulado por Darwin (Charles), do qual surgiu sua teoria de evolução, da qual emergiu a corrente “Evolucionista”, que na realidade se contrapôs à mais antiga dita “Criacionistas” que terão detalhamento melhor abaixo. Correntes se forma em torno de doutrinas e teorias, que demandam a crença e fé dos humanos.

De sorte que até o Homem Adâmico, os seres-vivos apesar de terem inteligência, era como que estacionária e será mais detalhado abaixo, nem precisavam de acreditar em nada.

A VIDA é algo que só podemos evidenciar pelos seus efeitos, que são na realidade os próprios SERES-VIVOS. Evidente não á atributo da Matéria, e se evidencia através do ser-vivo que nasce, vive, se reproduz e morre.

– CRENÇA E FÉ

É comum se confundir os dois termos, mas no texto, têm conceitos diferentes. Crença (em particular do homem) é um “sentimento” que é efeito de se estar vivo. É bem evidente no homem, menos evidente nos animais, e dificilmente evidenciado nos vegetais, apesar de que em alguns animais é facilmente identificável, por exemplo, para se domesticar um animal ele “precisa” acreditar em quem o domestica! Crença se manifesta no ato de acreditar, que não é absolutamente nada material.

A é uma ação no sentido de uma crença. Como ilustração, o homem acreditava que poderia voar, e pela ação nesse sentido, surgiram nossos artefatos voadores! O homem acredita em Deus de alguma religião, como fé, pratica em alguma igreja. A crença é na religião, a fé é na respectiva igreja!

– CRIACIONISMO E EVOLUCIONISMO

São duas correntes filosóficas surgidas de fato depois da tese de Darwin – 1859, e que têm como fundamento principal, explicar a origem do Universo, e em particular, dos seres-vivos ou da Vida na Terra.

O primeiro defende como obra pessoal de Deus Infinito, o segundo, apenas contestando o primeiro, defende que a origem é algo casual da própria natureza, a tal “Seleção Natural”! Ambos são verdades apenas como crença de alguém, como se verá!

            A lista é inacabada, pode ir esticando o quanto se queira. Para os comentários parece suficiente.

PARTE II – COMO SURGIU A VIDA NA TERRA

            Não é uma pergunta, é uma afirmação.

A Vida entendemos através de seus paradigmas, isto é, dos parâmetros que a definem. Trata-se agora de encontrar a sua origem na Terra, que seria o mesmo que encontrar a origem dos seres-vivos! Por nossa ignorância, até hoje só a evidenciamos na Terra, ainda que qualquer religião a revele em qualquer lugar como fato, apenas não como a que identificamos aqui. A ciência presume que haja, mas que seja igual à nossa, pura ignorância como o garoto que vai para a escola! Por isso quer encontrar água líquida, matéria orgânica etc. como “sinais de Vida”!

            O fato é que constatamos a Vida aqui na Terra, e como parte da inteligência que evolui se pergunta: como surgiu? Temos como referência as versões criacionistas e evolucionistas, que vamos detalhar e contestar.

2.1 – AS VERSÕES CRIACIONISTAS E EVOLUCIONISTAS

São tipicamente Ocidentais ou Europeias, não se tem notícia de que os islamistas ou a cultura asiática tenham posição formada quanto a essas correntes, que não se vai tratar. A visão criacionista, tipicamente Cristã, é da Igreja Católica que comandava filosoficamente a Europa até final do século XIX, ainda que já em franca contestação. Sem a inquisição, ideias como as de Darwin já podiam ser debatidas.

A Criacionista se apoia praticamente na Gênesis da Bíblia, e teve uma “melhoria” com o tal Intelligent Design mais recente, mas baseado no tratado de Wilian Paley no final do século XVIII.

A Evolucionista, negando até a existência de Deus e talvez admitindo que não sendo obra de Deus (por suposição) e muito menos do homem (por constatação), admitiu ser obra de um puro acaso da natureza, baseada na teoria de Darwin da Seleção Natural das Espécies, que se tornou sua “bíblia”, mera ficção tida como “científica”.

Sendo óbvios os equívocos do criacionismo, merecem mais detalhes o evolucionismo.

2.1.1 – OS EQUÍVOCOS DO EVOLUCIONISMO

            Começa-se por contestar a interpretação e conclusão de Darwin no seu magnífico trabalho de pesquisar o comportamento de vários seres-vivos ao longo de uma viagem pelo mundo, e depois, pela grande e genial trabalho de juntar tudo numa obra, “A ORIGEM DAS ESPÉCIES”, que dispensa comentários pela quantidade de tratados a respeito. Mas se comenta e até se contesta o que se considera como fundamentos da obra.

            Darwin, à parte sua genialidade chamou de origem das espécies, na realidade falando na sua “evolução por seleção natural”, a origem saiu por dedução. Comete de saída o equívoco de pesquisar seres-vivos, e chamar de espécie, que sequer existe como fato, é mera classificação. Além disso, ele não pesquisou e estudou “seres-vivos”, que ele mesmo não definiu, e sequer a própria ciência tem uma definição até hoje. Foram os equívocos primários a obra.

            Do site https://www.sobiologia.com.br/, na divisão Só Biologia, se expõe:

Da teoria de Darwin, se listam alguns princípios que servem para mostrar alguns equívocos.

“Os princípios básicos das ideias de Darwin podem ser resumidos no seguinte modo:

  • Os indivíduos de uma mesma espécie apresentam variações em todos os caracteres, não sendo, portanto, idênticos entre si.
  • Todo organismo tem grande capacidade de reprodução, produzindo muitos descendentes. Entretanto, apenas alguns dos descendentes chegam à idade adulta.
  • O número de indivíduos de uma espécie é mantido mais ou menos constante ao longo das gerações.
  • Assim, há grande “luta” pela vida entre os descendentes, pois apesar de nascerem muitos indivíduos poucos atingem a maturalidade, o que mantém constante o número de indivíduos na espécie.
  • Na “luta” pela vida, organismos com variações favoráveis às condições do ambiente onde vivem têm maiores chances de sobreviver, quando comparados aos organismos com variações menos favoráveis.
  • Os organismos com essas variações vantajosas têm maiores chances de deixar descendentes. Como há transmissão de caracteres de pais para filhos, estes apresentam essas variações vantajosas.”
  • Assim, ao longo das gerações, a atuação da seleção natural sobre os indivíduos mantém ou melhora o grau de adaptação destes ao meio.

Bastaria contestar uns dois ou três dos princípios acima, por exemplo, número de indivíduos de uma espécie não aumenta, poucos indivíduos chegam à maturidade e variações vantajosas têm mais chances. A espécie humana, contesta todos! Mostra a precariedade das observações de Darwin, é como colocar óculos de lentes vermelhas e dizer que tudo é cor de rosa.

Mas a teoria da seleção tem outros equívocos mais sérios.

  • É constatável que todo ser-vivo é gerado de outro (não surgem por acaso), em geral da mesma espécie. Não há um único caso constado de um casal de formigas, por exemplo, tenha gerado um jacaré ou coisa que o valha, em partícula, no caso uma fêmea de macaco dar cria um homem. Sequer se sabe se um orangotango possa cruzar com um sagui! E um jumento com uma égua dá um burro, estéril que sequer deixa prole! Não há um caso sequer de constatação da tal “seleção natural.
  • Darwin não pesquisou e analisou “seres-vivos”, mas organismos que circunstancialmente estavam vivos de alguma forma e em algum lugar, e sequer apresentou essas circunstâncias, e nada sobre os indivíduos quando morrem!
  • A seleção prescreve “tempo longo” para acontecer, e não explica como as espécies (exemplo, o próprio homem) apareceram “de repente” (em termos de escala de tempo). Em praticamente um instante passou a existir, e não existia antes!
  • A seleção leva a origem da Vida num único indivíduo, que sequer teria como existir ou viver aqui na Terra. Seria como levar uma formiga para Marte e ela ser povoada por formigas!

E poderíamos acrescentar outas centenas de objeções ao palpite equivocado de Darwin, malgrado se considerar sua genialidade, que os evolucionistas simplesmente transformaram em dogmas de fé (só existe porque alguém acredita!).

Como conclusão, a discussão das duas correntes é como é um roto falando de um esfarrapado.

2.2 – HAVERIA OUTRA PROPOSTA?

Como as duas correntes majoritárias (e se presumem as únicas) falham por princípio, haverá outra forma de pelo menos entender algo que está aí e constatamos?

Claro que há, e está até escrita. Baseado na Codificação Espírita se admite, e afirma, que o ser-vivo é obra de alguma inteligência, pouco importa saber se é Deus ou um “nada” (nada com inteligência!?) que “projetou, desenhou e fez” o organismo do ser-vivo, e ao qual ela deu Vida. Como inteligência e atributo do Espírito, é o espírito que faz um organismo e tornar um ser-vivo.

            A matéria (real e a sutil ou escura) pode ser “manuseada” através pela Inteligência através do Pensamento” como dito também na Codificação, e ainda se detalhará através de como fazemos nossos artefatos. E foi dessa forma que os espíritos tanto fizeram o Universo que vemos, como também os organismos (corpos) dos seres-vivos na Terra. Claro que Deus não se deu ao luxo de vir aqui modelar um boneco de barro!

            Então, faz sentido o tal I.D. (inteligente design), apenas que explicado de forma diferente. E conferimos também que Deus não poderia fazer algo inacabado (em mudanças), mas os Espíritos, sim.

            A origem foi a inteligência dos espíritos (do Universo Espiritual), da forma que não nos é possível saber, mas podemos perfeitamente entender.

PARTE III – CONCEITO DE MATÉRIA E ORGANISMO MATERIAL

3.1 – O QUE É MATÉRIA?

Como conceito já vista, a Matéria é um algo que só entendemos pelos seus efeitos, exatamente como a inteligência, a gravidade etc. Assim dizemos que os organismos são feitos de “matéria”!

Os sábios gregos (5 séculos a.C.) estabeleceram que toda matéria é formada de átomos (como se fossem tijolinhos), na realidade estabeleceram o conceito atual dos “elementos”. Para eles matéria seriam os átomos. Hoje sabemos que a matéria é dividida em matéria que nos é perceptível (4,6%), e matéria que não podemos perceber (95,4%) os sábios gregos evidentemente falavam apenas da matéria que podermos perceber, já visto que é parte ínfima da Matéria do Universo. Dois mil anos depois o homem formulou a Tabela Periódica que informa como são os elementos que compõem a matéria que percebemos!

E o que seria a Matéria do Universo? Nunca encontrei (autor) nada a respeito, apesar de não ser grande leitor, então, pretendo dar uma explicação apenas presumida sobre a questão. A história do Big Bang é fictícia objeto de crença apenas, como os mitos!

As leis regulam a matéria, uma delas é a Entropia, que diz o seguinte: ESPONTANEAMENTE, A MATÉRIA SE DEGRADA ATÉ O INFINITO.

O que seria isso? Seria a matéria chegar ao estado onde não fosse mais possível se degradar, seria de fato a matéria que não conhecemos. Matematicamente poderíamos entender como a matéria se “pulverizasse” até um elemento infinitesimal que não fosse mais possível ser pulverizado! A Matéria seria essa “massa infinita” de elementos infinitesimais, exatamente como o ponto geométrico, porém, com massa, isto nãos e tem como explicar. É algo apenas imaginativo, mas resolve nossos problemas. Um deles é a questão do vácuo, que tem dois aspectos. O vácuo comum é ausência de ar (ou pressão aqui na Terra), no conceito mais expandido é ausência de matéria. NO UNIVERSO NÃO HÁ AUSÊNCIA DE MATÉRIA OU VÁCUO, porque todo Universo Material é preenchido por elementos infinitesimais de matéria! E aí fica também claro o conceito de matéria perceptível (ou real) e não perceptível (ou sutil, termo espírita, ou matéria/energia escuras termo da ciência). A matéria real seria em torno de 4,6%, e a escura (energia é apenas um estado da matéria) os outros 95,4%!

Só nos são perceptíveis os organismos que são feitos de matéria e que nossos sentidos (melhorados com os instrumentos) podem perceber!

3.2 – ORGNISMOS MATERIAIS

Tudo que existe e podemos perceber no Universo é alguma arrumação da matéria elementar, que podemos entender como ORGANISMOS. O átomo é um organismo (hoje das ditas partículas sub-atômicas) que forma a matéria que podemos perceber! Organismo material em última análise é uma composição de outros organismos materiais! Isso fica claro num artefato humano. Um carro é uma composição de diversos órgãos, da mesma forma como é por exemplo, o corpo humano, ou um planeta ou estrela!

Como se pode arrumar a matéria elementar? Não temos como saber, exceto por algum tipo de “revelação”. A mais recente e talvez a melhor está descrita na Codificação Espírita (novamente). A matéria elementar pode ser “arrumada” para formar organismos materiais através do “pensamento” dos espíritos. O que significa isso?

Novamente temos que nos valer de entender como o homem faz seus artefatos, como ilustração, numa fábrica. Em princípio, alguém tem uma ideia (pensamento) que se materializa através de um “esboço ou lay-out” que entendemos como “projeto”. Esse projeto é “detalhado” no que entendemos como “desenhos”, no caso prático, algo que era feito numa prancheta por pessoas especializadas (desenhistas), hoje no computador por programas. Esse desenho dá origem a “processos de fabricação” que usa materiais, maquinaria e mão de obra (pessoas com outras especializações) etc., que indo para a fábrica, dá como resultado um artefato qualquer, por exemplo, um automóvel.

Então, o organismo é um “milagre” de diversos “profissionais ou entidades espirituais” que pode ser feito através do pensamento delas. E pensamento presume a existência de alguma inteligência, simples como é.

3.3 – O UNIVERSO E O SER-VIVO TÊM ORIGEM INTELIGENTE

Já vimos que isso deu origem ao tal ID-Intelligent Design, cuja origem seria num Criador, que a corrente criacionista transformou em Deus!

Em particular no cristianismo se admitiu a “alma” como oriunda do Universo Espiritual, apresentada por Cristo exatamente quase na mesma época e lugar dos Sábios Gregos. O Império Romano foi o vetor de espalhamento do cristianismo que se tornou pensamento quase unânime no Mundo Ocidental, em particular na Europa. Paley, contudo, não falou em Deus, falou num Criador (talvez para fugir das sanções da Igreja, era um clérigo).

A Codificação Espírita surgiu exatamente na mesma época da teoria de Darwin (algo como os gregos e Cristo), porém, DARWIN E KARDEC não trocaram ideias talvez pelas dificuldades de comunicação da época. A “Origem das Espécies” foi a obra de Darwin que deu origem ao evolucionismo, foi publicada em 1859, e a Codificação Espírita através do primeiro livro, “O Livro dos Espíritos” (A. Kardec) em 1857. Talvez se Darwin (Inglaterra) e Kardec (França) tivessem “trocado ideias” (como fez Wallace, Alfred Russel), a história da Seleção Natural poderia ter sido contada de outra forma, como se está fazendo aqui neste texto, admitindo exatamente a ideia de Paley, contada de outra forma. Da mesma forma que os astros que vemos, os organismos que se tornam vivos, também são obras inteligentes. Um ser-vivo é feito por outro e todo ser-vivo é inteligente, como já mostrado. Simples como 2+2!

Como síntese, o Universo Material tem origem inteligente, através dos espíritos como Criadores. Na Terra culmina com o Homem Inteligente, que na realidade é o Homem Adâmico ou Agrícola, não só inteligente (todo ser-vivo o é), mas que pode “evoluir” com a própria inteligência através de seus artefatos!

PARTE IV – CONCEITO DE VIDA E DE SER-VIVO

4.1 – O QUE A VIDA?

Como conceito já foi mostrado, não temos como saber o que seja, mas podemos entender.

Como não temos conhecimento de Vida em outro lugar, se refere as Vida na Terra! A Vida é o resultado da ação dos espíritos no comando dos organismos materiais que entendemos como “Seres-Vivos”, da forma como está muito bem revelado ou explicado na Codificação Espírita. Religião e Ciência, não são excludentes, mas afins e sinérgicas, são acervos de conhecimentos sobre alguma coisa, no caso, os seres-vivos. Os homens as transformaram em antagônicas, através de discussões tão supérflua como inúteis, como o Criacionismo e o Evolucionismo. A Vida é atributo do espírito (ou alma no caso da Terra).

4.2 – O QUE É SER-VIVO?

O conceito de Ser-Vivo decorre da própria definição da Vida, mas merece algumas considerações mais profundas ainda que aqui algo mais superficial. É uma dualidade de um espírito com um organismo material feito de matéria orgânica, também já conceituada. A forma de entender ilustrativamente é analisando um artefato qualquer como se fará mais abaixo, aqui basta a conceituação.

Darwin viu que os organismos vivos “pareciam se adaptar ao ambiente” onde viviam, e dessa adaptação (adicionando a ideia do mais apto) surgiu sua doutrina de “seleção natural”, porque não tinha recursos para ver de forma diferente. A outra doutrina existente era a ideia dos criacionistas que tudo era mera obra de um Deus Infinito.

Os herdeiros de Darwin, os evolucionistas, descobriram mais recentemente outra forma espetacular de “ver” a evolução, pela tal bioquímica! Descobriram que a Vida é uma combustão celular, isto é, a Vida é o resultado de reações químicas na célula, que resultam no tal ramo biológico da bioquímica, adicionando ao tal Neo-Darwinismo que também se baseou nas experiências genéticas de Mendel, na mesma época de Darwin. Claro que Darwin também não teve nenhum contato com Mendel.

Nem por descuido passa pela cabeça desses novos evolucionistas que uma reação química é o resultado de vários fenômenos físicos resultantes de trabalhos de seres-vivos. Para o fósforo acender, é preciso atritar a cabecinha de inflamável, um trabalho físico, nada químico.

O ser-vivo não acontece por milagre, muito menos da química, decorre do espírito que de fato lhe dá Vida, como o motorista dá vida ao automóvel.

PARTE V – CONCEITO DO HOMEM COMO SER-VIVO

O que foi dito atrás decorre da condição de evolução intelectual do homem como qualquer outro ser-vivo, entretanto, há que se definir melhor o que entendemos como o “ser-vivo-homem”. Temos novamente que nos apoiar na História, que de fato surgiu com as religiões “oficiais”, na realidade, a Bíblia em torno de 4 milênios! Mas ao invés da história acadêmica, temos que entender a Era Adâmica ou Agrícola.

5.1 – O QUE É A ERA ADÂMICA OU AGRÍCOLA?

Como organismo (ou corpo) temos origem no Homo Sapiens que a ciência (evolucionista) jura que começou com algum africano, inicialmente por volta de 150 mil anos, já se chega a 300 mil (arqueologia) e também em outras partes do Globo! Os fatos conhecidos são que o homem adâmico apareceu na Terra de forma disseminada, e em diversas raças, Adão e Eva não passam de mero mito imaginário ou símbolo, o Homem Agrícola que de fato é outra espécie humana, é mais real e sequer foi de fato o africano que o originou. O Homem Adâmico é apenas o registro da Bíblia.

Essa nova espécie se difere da anterior e das demais espécies de seres-vivos por apresentar evidência clara de “evoluir” com a própria inteligência passando a depender dela para viver. Como já vimos as abelhas surgiram há milhões de anos, e fazem suas colmeias hoje como faziam quando surgiram. Compare com nossas residência e edifícios!

5.2 – O QUE DE FATO EVOLUI?

Não são os organismos que evoluem para se adaptar à natureza, mas evoluem e junto com própria natureza para se adaptar às necessidades principalmente mentais dos novos espíritos que aqui vêm “morar ou viver”! Me particular a humanidade constrói cidades, fábricas, estradas, ferrovias etc., ajustando a natureza às nossas necessidades. Coisa que faz ficar vermelho qualquer evolucionista fanático, mas é fato, não se discute, se analisa! Sem a postura ereta e sem suas mãos o homem nem sequer conseguiria evoluir com a inteligência, qualquer criança pode entender isso que ilustres PhDs não entendem!

5.3 – UMA RESENHA SOBRE O ORGANISMO HUMANO

Deixando de lado a filosofia apenas, vamos falar um pouco sobre o organismo humano, ou corpo, que ainda é o mesmo do Homo Sapiens!

O organismo humano praticamente não sofreu nenhuma mudança aparente, e, analisando as raças, é evidente que o asiático surgiu como asiático, o branco como branco, o negro como negro, e as tais correntes migratórias dos negros para povoar os continentes não passam de meras ficções cientifica. A ciência não pode informar como eram os “homens sapiens”, mas com certeza já eram nas raças conhecida! Negro jamais se transformaria em asiático e vice-versa. O que introduzimos mais recentemente foram os “mestiços” que apenas se diferem em aparência de rosto, e algo na cor. Internamente não há sequer como diferenciá-los.

Analisando a história, sem pensar em raças, vamos dizer que a humanidade evoluiu desde o homo-sapiens através de alguns pontos de inflexão. Outros autores como Alvim Toffler, entendeu que essa evolução se deu por “ondas tecnológicas”. A 1ª foi Adão, a 2ª a R.I., a “futura ou 3ª” seria a Revolução da Informação que ainda de fato não ocorreu.

No texto usando a ideia chamando de eventos, 1º evento foi o homem adâmico ou agrícola, talvez ainda o mais importante. Depois, o 2º foi “homem religioso ou letrado”. Vieram depois alguns eventos intermediários importantes ainda que quase só regionais como os sábios gregos e Cristo no ano “zero” do atual calendário (cristão), e o feudalismo medieval na Europa. O 3º foi a Era ou Homem Capitalista que ainda estamos basicamente no centro. Contestando Toffler, a comunicação ainda é apenas uma fase da Revolução Industrial.

Não temos uma visão clara do 4º evento, no texto pareceria ser a “era das nações democráticas” (no livro do autor está todo no Vol. III – AS SOCIEDADES HUMANAS NO FUTURO), ou a Era da Moral e Ética dos Governantes. Seria o estágio de bem aventurança da humanidade onde a ciência e tecnologia estariam a serviço de todos, e não de apenas alguns elitizados! Já há indícios disso nas nações mais desenvolvidas.

Isto é democracia!

             Isso tudo que está em cima é objeto de minha crença, cada um pode acreditar no que quiser até em Papai Noel ou Big Bang!

São Bernardo do Campo, 20 de maio de 2020

Ariovaldo Batista – engenheiro – arioba06@hotmail.com – 82 anos.

NOTA – VS ESTÃO AUTORIZADOS A USAREM O TEXTO DA FORMA COMO LHES FOR CONVENIENTE. Ariovaldo Batista.

A GUERRA IDIOTA ENTRE FACÇÕES

Trata-se da guerra idiota entre criacionistas e evolucionistas. Idiota porque se tratam de defesa de crenças fanatisadas, mesmo quando as evidências de equívocas dos dois lados são simplesmente EVIDENTES E IGNORADOS!

A primeira questão é definir os paradigmas das artes, religião e ciência como acervos de conhecimento da humanidade, na ordem como apareceram. Pessoas sejam lá que títulos tenham, não são nem “arte, nem religião e nem ciência”. Elas são meros acervos de conhecimentos em áreas diferentes da humanidade. O homem “adâmico” (o sapiens era mero animal como outro qualquer, apenas com alguma capacidade criativa e no sentido de ‘sobreviver’) entendeu que poderia evoluir com sua própria inteligência (homem adâmico – religião = homem agrícola – ciência), E POR ISSO FOI “CONDENADO” A VIVER DELA, antes como as demais criaturas, viviam do que a natureza lhes proporcionava (o tal paraíso religioso , que não é a ideia que transmite a Bíblia, mal interpretada).

E como surgiu Deus? Simples, para os leões, o leão “chefe” é Deus! O homem adâmico iniciou o sistema de “governo”, cuja base era a pajelança de um cacique (ou patriarca) e seus pajés (feiticeiros), que até hoje ainda são religiosos em várias nações e eram em todas! O capitalismo (século XIV/XV) introduziu o “pajé banqueiro” que se solidificou no século XX. Hoje somos de fato governados pelos banqueiros, que sustentam tanto a produção (como a humanidade jamais teve), como a bandidagem, o roubo, a corrupção, as drogas etc. Sem dinheiro, controlado pelos banqueiros, não se faz nada, nem automóveis, nem tráfico de drogas, e quem controla tudo, como os religiosos de antigamente, SÃO OS BANQUEIROS.  E banqueiro tanto coloca como tira governantes, E USAM TANTO A RELIGIÃO, COMO AS ARTES E CIÊNCIA PARA SEUS LUCROS – JUROS. O cientista pensa que ele é ciência, mas apenas faz o que o banqueiro lhe paga fazer,  o religioso e o artista a mesma coisa. Então, ontem como hoje, SOMOS GOVERNADOS POR ALGUM DE PAJELANÇA, antes religiosa, hoje tipicamente banqueira. Então, ciência não é cientista (empresa ou instituição), como religião não é o religioso (igreja), claro como água. Os acervos apenas acumulam conhecimentos nos campos das artes, religião e ciência. Estas não fazem nada, não calculam, não roubam, não fazem igrejas nem fábricas etc. É um equívoco de ponto de partida.

Então, o que é de fato a discussão de sexo de anjos entre criacionistas e evolucionistas? Ambos se tornaram fanáticos de suas próprias crenças, e de engalfinham numa guerra de palavras, cujo fundamento é de fato discutir sexo de anjos. Vamos analisar alguns equívocos.

  • DEUS – O fundamento real de Deus é a concepção do infinito, que está absolutamente fora de nosso entendimento e percepção. O máximo que podemos entender é o “eterno”, que tem começo, ainda que não tenha fim! Do ponto de vista humano, DEUS É O “CHEFE INFINITO”, acima do qual não há mais ninguém! Como representar? AÍ ENTRA AS RESPECTIVAS CRENÇAS. E o ateu imagina que a simples negação, lhe serve como inexistência. Nego o fantasma e ele não existe, essa é a postura infantil do evolucionista fanático, nada diferente do crente também fanático. Temos como provar? E como não provar? ESSE É O FUNDAMENTO DE UMA DISCUSSÃO IDIOTA DE SEXO DE ANJO.
  • CIÊNCIA E RELIGIÃO – As artes surgiram ainda no homo-sapiens através do que podemos pesquisar de obras etc. Depois surgiu a religião, que oficialmente, ocorreu com a introdução da escrita, o grande mérito humano das religiões. Começa a “história”, antes só temos a pré-história! Religião no tempo sempre tratou do que diz respeito a um Universo dito “Espiritual”, mas bem definido na Doutrina Espírita (1856). A ciência surgiu no rasto de se conhecer melhor a natureza (universo material), praticamente surgindo no século XVI e XVII, como efeito do capitalismo! Antes existia a “religião” que também apresentava a “ciência”, praticamente como “fazedora”, daí a existência de cidades que de fato representava povo (construções etc.). A religião sempre focou o indivíduo humano (antropocentrismo), e surgiu como “diretriz” de procedimentos do homem racional ou inteligente. E surgiu no leito lodoso dos dogmas de fé, ALGUÉM DIZ UMA COISA, E TODOS ACREDITAM QUE SEJA VERDADE, mais efetivo quando esse alguém era uma pajé com poder. O dogma de fé é típico do religioso, porque representa o poder de “dizer a verdade”, mesmo que fosse uma supimpa mentira! A ciência surgiu do fato de podermos ampliarmos nossos sentidos, através do conhecimento, e principalmente, dos artefatos que ampliam nossos sentidos. Não teria nada para ser “dogmática”, mas o evolucionismo (ou reducionismo científico) copiou o que não prestava na religião. E os religiosos fanáticos não copiou o que de fato prestava na ciência, e aí se instalou uma guerra de idiotas.
  • ORIGENS – Como só podemos entender o “eterno”, que teve começo, as origens foram a primeira questão “natural” de discussão. A religião através dos escritos, estabeleceram um “deus” que teriam feito tudo, que deu origem às crenças criacionistas típica dos religiosos. E o fanatismo torna o religioso intransigente, e com poder, PREPOTENTE, como aconteceu com a Igreja Católica na Europa durante toda a Idade Média, e praticamente ainda hoje com crenças que não se sustentam. O “cientista reducionista”, cuja crença é que a matemática pode resolver tudo  (e é mera ferramenta, como a faca, que sozinha não faz nada), entendendo o absurdo de dogmas religiosos, se tornaram “hereges”, e como defesa, se estabeleceu a “revolução religiosa”, onde o protestantismo foi apenas uma “revolução de igrejas cristãs”. Igreja não é religião, como empresa não é ciência! E aí dois “chefes” imbecis, começaram uma guerra retórica de como as coisas se originaram. Acontece que o passado longínquo (começo) é tão desconhecido como o futuro longínquo, e se falamos de “infinito”, praticamente inalcançáveis. Então, entender a origem “infinita”, é a mesma coisa que entender o futuro infinito, apenas possíveis por “imagens” que possamos fazer. Daí que a gêneses bíblica é apenas uma “imagem” do que não temos como saber. O fanático transforma a imagem, no fato, e daí o dogma de fé. O cientista tem que ter como “presumido” a “prova”, daí alguns instrumentos deram algumas leituras, e algum “profeta cientista” entendeu que se tratava de uma “origem”, e surgiu o Big Bang, que só existe de fato para quem acredita. Duas origens equivocadas e furadas, que surgem das interpretações pessoais dos gurus que chamamos de “sábios”! E aí “vamo qui vamo” numa discussão idiota.
  • REVELAÇÃO E PROVA – Do ponto de vista racional, SÓ PODEMOS PROVAR AQUILO QUE OS NOSSOS RECURSOS (tanto materiais como intelectuais) NOS PERMITEM. Sem a prova, NOS RESTAM AS “REVELAÇÕES”, que não tendo outra explicação melhor, SE TORNAM MITOS RELIGIOSOS OU FICÇÕES CIENTÍFICAS. O mito da Gênese nada difere da ficção do Big Bang, é substituir Deus da religião, pelo “acaso ou nada” da ciência! Se estivéssemos na Idade Média, isso se tornaria objeto de “guerra armada”, hoje, é apenas uma guerra de retórica.
  • E por aí poderíamos ir divagando.

Assim parece ser a discussão retórica idiota entre criacionistas e evolucionistas, principalmente quando de cada lado se ostentam “diplomas” de sábios! Como já diziam os gregos (os sábios), sábio é que aquele que reconhece que não sabe nada! Vivemos na minúscula Terra, com o minúsculo homem entendendo que é “deus do universo”. Temos pouco mais de 300 anos de ciência, e o DNA já existe na Terra desde que por tenha surgido. O que serão nossos cientistas daqui a 1 milhão de anos?Assim é quem ‘criou e fabricou’ a Terra Habitada, uma simples satélite artificial de alguém! Com o espírito fanático dos evolucionistas e criacionistas talvez saibamos alguma coisas por essa época no futuro!

S.B.C., 30/01/2019 – Ariovaldo Batista – engenheiro – arioba06@hotmail.com

 

INTELLIGENT DESIGN

Na realidade se tratam de comentários sobre o TEXTO “

DESIGN INTELIGENTE NÃO REPRESENTA UM DESAFIO CIENTÍFICO PARA A EVOLUÇÃO.- por Rossetti

uma vez que o texto que não trás ‘comentários’.

O Sr. Rossetti comete vários equívocos e vou citar apenas alguns.

O conceito de “intelligent design” apesar de ser entendido surgido com Bene (que se diz “não criacionista”), foi na realidade exposto por Willian Paley no início do século XIX onde talvez tenha feito uma apresentação de “biologia” (nem existia) muito melhor do Darwin (descreveu alguns seres-vivos que sequer definiu), e Behe, um bioquímico que também entende que a Vida é uma “reação química celular. Toda reação química é de fato o trabalho de algum ser-vivo para que se realize, portanto, é um assunto “físico” para depois se tornar químico. E se não for verdade, que algum bioquímico mostre uma única reação que não dependa do trabalho de algum ser-vivo, até mesmo a tal metabolização celular. Paley não falou de um “Deus”, apenas de um “criador inteligente” que cada um pode mentalizar como quiser. Do ponto de vistas científico, PALEY FOI MUITAS VEZES MAIS CIENTISTA DO DARWIN E BEHE!

  • “A única representatividade que o movimento possui é por arrebanhar pessoas nas redes sociais justamente por usar o caráter religioso.”

Vamos simplificar que ‘crente’ é alguma forma de religião, e ateu não acredita em Deus! Segundo a Wikipedia, a população de ateus no Mundo é em torno de 2,5%, e de “não religiosos”, 12,7%, o que não quer dizer que sejam “ateus”! Então, caro Rossetti, baseado em que lasca que a questão religiosa de Deus não “tem representatividade?

  • “A primeira é: O que é design inteligente? e segunda: Será que é ciência?”

Seguindo a receita ‘científica’, Rossetti faz um vasto apanhado de “ditos” de escritores para talvez justificar sua possível resposta, que também não deu. Diz que a coisa surgiu nos EUA através de dois autores, um tal de Johnoson e Behe. Não li nada de Johnson, li a “A Caixa Preta de Darwin” de Behe. Este diz que o acaso não pode explicar a Vida (sem sequer definir o que entende por Vida), mais ou menos o mesmo que Paley, muito melhor quase dois séculos antes. Claro que os religiosos não respondem a pergunta, MAS ALGUM ATEU RESPONDE? Que tal Rossetti colocar sua resposta?

Vai a minha. O conceito de “design Intelligente”, tanto de Paley como de Behe, é que as coisas noa mundo principalmente a Vida na Terra (só existe aqui?) não pode ser explicada por um mero “acaso” como querem os evolucionistas principalmente ateus (existe não ateu?). Está claro que Darwin não estudou “ser-viovo” estudou organismos que circunstancialmente estavam vivos, o mesmo que Paley e muitos outros escritores (mais milhões com certeza). Nenhum sequer definiu o que se entende por Vida e aqui na Terra. A Vida como a temperatura, a eletricidade, a inteligência, a gravidade, a matéria etc. só podemos entender pelos seus respectivos efeitos, e o “organismo vivo” (um enigma para a ciência e uma mistério para as religiões) só pode ser entendida pelos efeitos de um ‘organismo’ estar vivo “na morte, o mesmo organismos deixa de “ser vivo”, que tal Rossetti explicar isso?). A melhor forma de entendermos um organismo vivo, é entender os artefatos humanos (como fizeram Paley e Behe às suas maneiras). Dawkins, o guru ateu, para comparar um artefato com um ser-vivo disse do alto de sua cátedra de filósofo imbecil, que a diferença entre um artefato e um ser-vivo, é que o primeiro não é feito de carne e osso! Por ai se vê o nível científico de cientistas ateus! Mas o fato é que o automóvel é quase uma “cópia rudimentar” do corpo de qualquer mamífero, e nem me alongar nestes comentários! Apenas feito metais, plásticos, madeira, tecidos  etc., exceto os metais, tudo “material orgânico”!). E que o automóvel não surgiu da carroça por mera “seleção natural”, foi uma seleção inteligente. Nunca vamos encontrar o “elo” quando o burro se transformou em “motor”, pelo simples fato que a evolução inteligente “pula” etapas, como de fato encontramos também na natureza. O Homo-Sapiens surgiu como que de repente, e aos poucos a própria ciência vai descobrindo que não foi de um “casal africano”, mas espalhado na Terra há algo em torno de 500 mil anos (já chegamos a mais de 300 mil! Por isso nunca se vaio encontrar “elo perdido”, porque com a inteligência não se “fabricam elos”. Claro que os descrentes ateus um dia terão também que acreditar nisso, mesmo que os criacionistas nunca venham a acreditar.

Então, Paley falou de “Um Criador Inteligente”, que cada um entenda como quiser, tanto faz ser o Alá dos Islamismo ou o Jeová da Bíblia, ou Buda! Crença é convicção pessoal de cada, exatamente como é a descrença! Onde pude encontrar a melhor “explicação lógica” sobre isso foi exatamente na Doutrina Espírita (1856), que nos leva a entender que a “inteligência” que nos explica a existência do Universo Material (e existe ainda o Universo Espiritual, como revelações), é ser atributo dos “espíritos”, e o que faz um organismo se tornara vivo, é exatamente o espírito, pouco se alguém acredita ou não na sua existência! Este para se “individualizar”, precisa se “materializar”, tanto faz com a matéria que podemos perceber (4,6%-organismo na Terra) ou da que não temos como perceber (95,4% – fantasmas na Terra), e só podemos falar dos míseros 4,6% que podemos perceber, e sequer de fato conhecemos cientificamente ou não! Claro que nenhum evolucionista ateu fala disso, comodamente! Pouco importa o que alguém seja (se um Papa, ou um PhD de Oxford), e muito menos a respectiva crença. Fato são fatos, pouco importam nossas crenças, e fato é o que podemos constatar não apenas com nossos instrumentos (ciência), mas também como nossa própria inteligência!

Isso sobre a primeira pergunta, sobre a segunda, criacionismo e evolucionismo à luz do que se expôs, é uma mera discussão de sexo de anjos, se tivessem sexo, nem sequer seria “anjos”!

Então, a seleção natural de Darwin, é o mesmo “milagre” de Adão e Eva de que fala a Bíblia , acreditar num ou noutro é apenas dogma de fé de cada um! O ateu acredita no milagre do “acaso” da mesma forma que o criacionista no “milagre de Deus”, que se precisasse de milagres, sequer poderia ser o Deus pelo menos Infinito. O milagre da Vida é obra da inteligência dos espíritos, POR ISSO ME TORNEI ESPÍRITA, pouco importa a igreja que frequento como religioso, ser um simples terreiro nos fundos de casa de uma senhora! Poderia ser também no Vaticano, ou no Templo de Salomão da Igreja Universal, ou em alguma Universidade científica como é Unicamp ou Puc!

arioba – Sbc, 18/01/2019

 

A QUESTÃO DO INSTINTO

Por Ariovaldo Batista

INTRODUÇÃO

No meu livro “Repensando o Universo”-Vol.I – O Universo e o Ser-Vivo no cap. 1.1 – O QUE É A INTELIGÊNCIA, se falou também do “instinto” com uma “forma de inteligência”. O que segue é um aprofundamento do tema como ilustração, na forma de um artigo.

Foi dito que a inteligência é um fenômeno como a gravidade, a temperatura, a eletricidade etc., que percebemos através de seus efeitos, não temos recursos ainda para chegar às suas essências. A inteligência é algo como esses fenômenos percebemos mas não temos como chegar à sua essência, a não ser pela percepção de seus efeitos um deles é o PENSAMENTO, outro o CONHECIMENTO etc. Há diversas definições para instinto, uma dela seria a “inteligência inata”, ou a forma biológica da conservação da Vida etc. Mas o fato é que os seres-vivos, em particular, os animais, entre os quais o homem, NASCEM COM ESSA FACULDADE como se fosse inata.

Há outras conotações a respeito. No ato instintivo não se percebe “intenção, reflexão ou premeditação”, as coisas “acontecem” como se fosse tudo automático. É dessa forma que a planta procura a luz, o animal que nasce os peitos da mãe, o pássaro logo começa a voar, a tartaruguinha procura a água etc. Uma percepção clara é que pelo instinto, o ser-vivo procura sua própria preservação como “vivente”, como se fosse a percepção mais forte do instinto. Não temos como saber sobre sua essência, mas são claros os vestígios de seus efeitos, como a eletricidade que não sabemos de onde vem, mas sabemos que onde ela está, APERTAMOS UM BOTÃO E A LUZ SE ACENDE!

Outra percepção que de corre de nossa capacidade observar, parece que os seres-vivos através do instinto SÃO QUASE PERFEITOS NAQUILO QUE FAZEM. O colorido das flores, a forma como a planta cresce procurando a luz, a forma como os animais se comportam e agem etc. nos impele a considerar que as ações e atitudes são quase perfeitas pelo instinto! No homem essa faculdade deixa um pouco a desejar, instintivamente o homem na maioria das vezes fazem “besteiras”, nos dando a impressão de que a “inteligência racional”, outra forma de inteligência, de certa forma “inibe” o instinto, o que é um fato, mas precisa ser entendido melhor, como se vai fazer na frente.

Não sabemos como o “feto” adquire o instinto, mas com certeza não é mãe que o gesta que lha dá! A ciência reducionista entende que inteligência seja um atributo da matéria, em particular do órgão cérebro, mas não sabendo como, contenta-se em admitir como mero enigma, que da mesma forma na religião, se considera como “mistério”. Mas o fato real é que a percepção do mesmo é clara, evidente e factual, evidenciamos isso no nosso dia a dia.

Como surgiu o instinto? Sabemos que “surgiu com o próprio ser-vivo”, e se considerarmos que a Terra é habitada praticamente desde seu surgimento, no tempo, vamos dizer que surgiu junto com as vidas “primordiais”, talvez dos micro-organismos. Qualquer ser-vivo “nasce” sabendo do instinto, que é a evidência de que é “vivo”! E vimos no livro que a inteligência é uma evidência de “ser-vivo”, outra é de realizar trabalho. Desde que o ser-vivo nasce, COMEÇA A TRABALHAR PARA VIVER POR “INSTINTO”!

Então sabemos o que o instinto, pelos efeitos que decorrem da sua existência, mas que só o homem pode perceber isso, Á MEDIDA QUE EVOLUIU COM SUA PRÓPRIA INTELIGÊNCIA. Nenhuma outra espécie precisa sequer saber se existe ou não o instinto, e até mesmo o “homo-sapiens”, o homem também não precisou disso. Começamos a “perceber” o instinto a partir do Homem Adâmico ou Agrícola, e cada vez mais perceptível à medida que sua inteligência evoluiu. Hoje tratamos disso normalmente, ainda que não entendamos ainda o que seja. O instinto não teve origem na inteligência do homem, mas pode ser percebido através de sua inteligência, esse é o fato.

 

O CONCEITO DE INSTINTO

Conceito é a ideia ou definição de algo. Como não se pode saber o que alguém pensa ou tem na “cabeça”, se fala em conceituar algo que no fundo é o que o ser-vivo teria na sua cabeça ou cérebro para fazer ou pensar algo. A ideia mais comum sobre o instinto é ser algo “automático” que hoje quase se confunde com algo “mecânico”. Os seres-vivos fazem isso a vida toda, como se fossem “máquinas automatizadas” e no fundo da questão, está o conceito, o fazem por “instinto”. Mas o que significa “ser automático”?

Do ponto de vista do artefato humano é ter um sistema ou “processador” que faz a máquina funcionar como se fosse “automática”, isto é, por si mesma. Exatamente como o ser-vivo faz para viver, faz de forma “automática ou programada”! E surge novo termo mais moderno, AUTOMATIZAÇÃO DECORRE DE ALGUM PROGRAMA, que é típico da moderna máquina chamada “computador”. Máquina automática hoje é sinônimo de máquina com um “processador”, exatamente como o organismo vivo que tem um “cérebro”, nada mais que o computador.

Podemos falar em “instinto” do computador? É a forma mais fácil de entendermos como funciona nosso cérebro, e por extensão nossa inteligência e instinto. Os primeiros computadores muito rústicos você precisa conhecer a “linguagem de máquina” para usá-lo e tinha que ser um hábil “programador”. Hoje qualquer bebê de 2 anos o usa! Simples, o computador além da “linguagem de máquina”, sai com vários programas “natos”, como se fossem “instinto”. Você não precisa “pensar” para usar, é só “treinar”. É exatamente como funciona o “instinto” do ser-vivo, de forma muito mais complexa, mas é da mesma forma. Você não precisa saber o que os “circuitos elétrico-eletrônicos fazem na maquininha, precisa apenas “aprender” a apertar os botões corretamente ou usar os ‘dedos” correndo na telinha! Exatamente como você não precisa saber como os órgãos do corpo funcionam, precisa apenas usar seus membros e sentidos para “viver”. É coisa da espontaneidade da natureza, como dizem os evolucionistas? Crenças não se discutem! Se fosse até uma formiga poderia fazer e usar computador!

COMO ADQUIRIMOS O INSTINTO?

É enigma para os cientistas porque estão assentados em seus dogmas de fé do equívoco evolucionista de que o “ser-vivo” é algo “casual” da natureza ou da matéria, mais dogmática do que acreditar que somos “vivos” por vontade e graça de Deus! Praticamente todas as religiões dizem que quem dá Vida ao ser-vivo é o espírito, ou alma ou seja lá que nome quiser. O outro grande enigma, este sim, É QUANDO O SER-VIVO COMEÇA A SER VIVO?

Novamente fica muito mais fácil quando comparamos com nossos artefatos. Um automóvel com seu motorista AGEM EXATAMENTE COMO SE FOSSEM UM “SER-VIVO” inclusive inteligente. Tem a inteligência do motorista, isto é, O MOTORISTA CONSEGUE TRANSFERIR PARA O VEÍCULO SUA PRÓPRIA INTELIGÊNCIA! A pergunta óbvia de qualquer criança seria: E QUEM É O MOTORISTA DO MOTORISTA? A resposta óbvia que nenhum cientista QUER VER, É O ESPÍRITO, mesmo que esteja revelada em qualquer religião há milênios!

A questão do instinto também nos pode ser mais compreensível analisando o próprio automóvel. O motorista “assume” o controle do automóvel, DEPOIS DE FABRICADO E PRONTO PARA RODAR. Mas suponha que ele “trabalhasse” na fabricação de seu próprio automóvel! E mais ainda, QUE ELE FOSSE CAPAZ DE FABRICAR SEU PRÓPRIO AUTOMÓVEL! É como se ele e o automóvel fossem um único organismo? E o automóvel “começava a ficar vivo” quando esse motorista começasse a “assumir” o funcionamento de seus órgãos ou componentes? E quando o automóvel saísse da “fábrica ou da sua garagem”, tudo funcionasse como se “por instinto”? De quem? Do motorista? ENTÃO, INSTINTO É ‘TREINO” DO ESPÍRITO COMO FUNCIONAR O ORGANISMO QUE SERÁ SUA “MAQUINA DE VIDA”?

Mas o automóvel é fácil, É FABRICADO! E o ser-vivo não é? Vamos analisar o caso do homem. Um casal faz um ato sexual (um trabalho), une o esperma com o ovulo, e se “fabrica o ovo”, que é o “desenho” do futuro bebê, que vai ser “fabricado” no útero da mãe, que ‘trabalha’ para fabricá-lo durante 9 meses, formando o feto até nascer o garoto que será seu filho ou filha, OUTRO SER HUMANO VIVO. O que acontece também no útero da mãe? EM DETERMINADO INSTANTE, QUE NÃO SABEMOS mas já “desconfiamos”, O FETO ‘COMEÇA A VIVER”, isto é, seu espírito ou alma começa a “assumir seu funcionamento” e de forma tão real que o feto até já começa a “se comunicar” com sua mãe. Então, está claro que o “espírito” não assume seu “corpo” quando se faz o ato sexual, COMO AINDA PENSA OS SÁBIOS DA IGREJA CATÓLICA, mas em algum instante de formação do feto, COMO JÁ ENTENDE A CIÊNCIA! Exatamente como o motorista que “começasse” a trabalhar no seu carro, em algum instante que não é na concepção, MAS QUANDO JÁ ELEMENTOS SUFICIENTES PARA MONTÁ-LO!

E durante toda a “produção do feto” seu espírito vai “aprendendo” como fazer funcionar cada órgão, COMO SE DEPOIS DE NASCIDO, ele não precisasse mais pensar nisso, COMO O MOTORISTA ENGENHEIRO QUE QUANDO DIRIGE NÃO PRECISA PENSAR COMO ENGENHEIRO, dirige “automaticamente”! Ficamos surpresos da coincidência? NÃO É COINCIDÊNCIA, acontece que o “projeto ou a lei” é a mesma, e para funcionar é preciso “cumprir a lei” ou as leis! Não há nenhuma coincidência de nossos artefatos serem de fato, CÓPIAS DE COISAS DA NATUREZA! É lei, simples como é.

COMO FUNCIONA O INSTINTO?

Como o motorista assume o controle do seu carro? PRECISA APRENDER A DIRIGIR O CARRO. E o que significa “aprender”? Da mesma forma como aprendemos jogar ping pong, escrever e ler, correr etc. etc., PELO TREINO! Se ensinarmos como jogar ping pong a alguém, e se esse alguém não treinar, NÃO JOGARÁ O PING PONG, simples como é. Pelo treino transformamos uma informação, NUM ATO DE FAZER ALGO, como se fosse “automaticamente”. A Vida é um “treino do trabalho de viver”, começamos a “treinar” quando nascemos e vamos repetindo esse trabalho até morrer. ISSO É VIVER!

Já vimos que o “corpo humano” (ou de outro ser-vivo qualquer) é uma máquina. TODA MÁQUINA PRECISOU DE UM PROJETO E UM DESENHO PARA PODER SER CONSTRUÍDA, como lei ou regra, NÃO É O FABRICANTE E NEM O USUÁRIO QUE PROJETA O ARTEFATO QUE USAMOS, da mesma forma que não é o “espírito que usa”, que projetou ou fez o “corpo” que vai usar. No caso do homem, seu projeto foi feito á bilhões de anos “por espíritos” (não teria sido Deus porque senão seria perfeito, e não é), os pais fazem o “desenho” (DNA), e a mãe “fabrica” o feto até nascer! Outra coincidência? NENHUMA, APENAS AS MESMAS LEIS!

Assim, o instinto funciona exatamente como a inteligência do espírito para assumir o comando dos “órgãos do corpo”, inclusive, o próprio cérebro quando existe. As plantas não têm, e acredito que não sabemos se os vírus e bactérias têm, mas se não tiverem, VIVEM COMO AS PLANTAS. Nossas máquinas como teares e máquinas gráficas até pouco tempo, eram extremamente “automáticas” e não tinham processador computatorizado algum como cérebro! As “espécies” com processador foram uma “evolução” das primeiras máquinas sem “cérebro” algum, e funcionavam perfeitamente como se “tivessem”! Não é o cérebro que “dá Vida”, ele apenas permite que o ser-vivo Viva! A forma mágica do instinto funcionar é pelo “treinamento” ou repetição do mesmo ato, é exatamente assim que nosso “instinto” funciona, e forma no que entendemos nosso “subconsciente ou inconsciente”!

Por que os animais são “mais precisos” nos seus atos instintivos do que o homem? O homem tem a capacidade de “modificar” seu inconsciente, coisa que as demais espécies não têm, pelo menos naturalmente. Mas não mudamos a forma de viver de nossos animais domésticos? Até estamos mudando seu “tempo de vida”, os bois morrem (sacrificamos) com menos de 2 anos, os frangos com alguns dias etc., isto é, estamos modificando a forma de Vida desses animais, o mesmo com as plantas etc. A partir do “homem adâmico ou agrícola” o homem começou a “mudar também seu inconsciente”, de forma “consciente ou racional”. A questão da “precisão” do instinto está ligada à capacidade do que dizemos de “concentração”. Como o animal sozinho não consegue “mudar” seu inconsciente, e o homem pode, ESTE SE TORNA MENOS CONCENTRADO NO QUE ESTÁ FAZENDO, por isso se torna “distraído”, e fica “impreciso”. Imagine quando você está dirigindo. Deveria estar concentrado na direção, MAS ESTÁ PENSANDO NA DÍVIDA PARA PAGAR, NA NAMORADA etc. etc. As demais espécies são muito mais “concentradas” naquilo que estão fazendo, NÃO TÊM A FACULDADE INTELECTUAL DE MUDAR O QUE FAZEM.

Então, como podemos ver, tudo na Vida é compreensível quando queremos entender, fica difícil quando através de dogmas de fé equivocados, tudo se torna um mistério ou enigma! Quando ficamos “sabendo” dessas coisas? QUANDO ALGUÉM NOS ENSINA, esse é o segredo da revelação. Acontece que a capacidade de revelar, depende também da evolução do “espírito” que revela, e para isso também tem que “aprender”. E o aprendizado é no tempo, DEPOIS QUE ERRAMOS NA REPETIÇÃO DO QUE FAZEMOS. Os grandes reveladores (os sábios) são aqueles que “iniciam” um processo novo de aprendizado. Na Terra temos notado a evolução da humanidade através de “safra de sábios” em vários campos, que tempos a tempos “invadem” como homens sábios. Assim surgiram as “religiões”, depois os sábios gregos e Cristo, o capitalismo, a ciência, a Revolução Industrial etc. etc. No fundo, precisamos do nosso “instinto” para isso, que é apenas uma forma de expressar ou evidenciar a inteligência.            Simples de entender? É como subir no pau de sebo da Xincana, FÁCIL DE ENTENDER, MAS MUITO DIFÍCIL DE FAZER. Para entender precisamos apenas de evoluir com a inteligência, PARA SABER E FAZER PRECISAMOS DOS CONHECIMENTOS! Do ponto de vista da especialização, a religião nos permite entender, a ciência nos permite fazer, e as artes nos permite “evoluir” até o Infinito, que nos tornaria como “Deus”! O que a humanidade precisa através das instituições e evolução do espírito, é de fato COLOCAR CADA MACACO NO SEU GALHO! O paradigma de todas religiões é: SE VOCÊ FOR MELHOR, A SOCIEDADE TAMBÉM O SERÁ. Da ciência é desvendar as leis da matéria, porque é através da matéria que nos tornamos melhores. E das artes, o cumprimeito da lei do Mundo Espíritual, eterna evolução do espírito em intelecto (ciência), moral (leis da religião) e ética (fazer sempre o melhor), simples como é!

SBC, 27 de julho de 2017 – Ariovaldo Batista – engenheiro – arioba06@hotmail.com

ENTENDENDO A VELHICE

A MORTE ANTES DA VELHICE É UM MERO ACIDENTE – PARTE I
http://www.portaldoenvelhecimento.com/ideias
Escrito por  Ariovaldo Batista (*)

Há uma informação equivocada de que a medicina moderna permite que as pessoas “vivam mais”, mas na realidade, permite apenas que elas não vivam menos. A vida é um projeto, como se faz por exemplo, um automóvel, uma geladeira ou qualquer outro artefato. Como qualquer artefato humano, o ser-vivo existe para alguma finalidade, e pela obsolescência, também se torna “descartável”. Então, o homem não está “vivendo mais”, está apenas “não morrendo antes”. A questão é biológica, social e econômica, além de evidentemente também “legal”.
A questão do idoso, trata-se de um pequeno ensaio a respeito, considerando o fator importante que principalmente na segunda metade do século XX, passe a fazer parte da economia de todas as nações, e em particular se procura entender a questão previdenciária no Brasil. Para isso parece primeiro que se faz necessário um reparo biológico na questão, uma vez que a utilidade e função de toda nação, é garantir a satisfação das necessidades de todos os indivíduos que a compõem, e a utilidade dos governos é viabilizar a existência da nação como sociedade humana.
Há uma informação equivocada de que a medicina moderna permite que as pessoas “vivam mais”, mas na realidade, permite apenas que elas não vivam menos. A vida é um projeto, como se faz por exemplo, um automóvel, uma geladeira ou qualquer outro artefato. Eles têm um ‘prazo’ inerente ao próprio projeto, que demanda desgaste, obsolescência etc. Como qualquer artefato humano, o ser-vivo existe para alguma finalidade, e pela obsolescência, também se torna “descartável”. Então, o homem não está “vivendo mais”, está apenas “não morrendo antes”. A questão é biológica, social e econômica, além de evidentemente também “legal”.
A questão biológica
O mundo atual, principalmente científico, adotou quase como dogma de fé, o evolucionismo darwiniano, onde as coisas acontecem no mundo por um mero acaso da natureza, na realidade apenas contrariando a outra doutrina existente, que tudo no Mundo seria obra pessoal de um Deus Infinito. Nenhuma das duas resiste a questionamentos simples, mas o fato é que as duas grandes correntes das origens se situam numa dessas duas correntes, ambas equivocadas. Mas não se trata de discuti-las, apenas entender a questão da velhice no contexto do “ser-vivo” na Terra, ainda que apesar de não sabermos, a vida deve ser apenas uma questão tecnológica de existência do próprio universo. As religiões atestam vidas em outros lugares, a ciência as procura, a partir da premissa equivocada que deva ser igual ou semelhante à nossa!
Então, o ponto de partida é que a Vida na Terra é um mero “projeto”, e assim sendo, como projeto demanda leis e ‘projetista’, e não se concebe nenhuma das duas coisas sem a existência da inteligência. Como conclusão primária é que o começo e origem de qualquer coisa inclusive, o Universo, está na inteligência, e a outra questão é que inteligência pressupõe ser atributo de “alguém”, não existe inteligência de alguma coisa. Os evolucionistas atribuem à própria matéria, os criacionistas como uma dádiva de Deus em particular ao homem. Racionalmente, contudo, é evidente que inteligência seja atributo de alguma entidade capaz de tê-la e usá-la, as religiões dizem ser o espírito ou alma, ainda que de forma confusa e na maioria das vezes, equivocada.
Concluindo uma longa discussão, inteligência é de “alguém”, não pode ser de “coisa”. A Vida que se verifica na Terra, é nada mais nada menos do que a expressão da inteligência de “alguém”.
Vida, portanto, é evidência de inteligência, mas vai um pouco além. A inteligência que não faz nada, também não serve para nada. O Universo é resultado do trabalho, e quando se juntam a inteligência com o trabalho, podemos evidenciar a “Vida nos organismos”, que ocasionalmente na Terra chamamos de “seres-vivos”, mas ainda sem uma definição clara e universal. Vamos admitir que o ser-vivo é um organismo capaz de evidenciar inteligência e realizar trabalho.
Essa definição abarca qualquer organismo que possamos identificar, como arrumação da matéria. Daí ideias até certo ponto corretas como Gaia, sociedades, empresas, clubes, igrejas etc. Um automóvel com seu motorista forma um ‘conjunto-vivo’, porque tem inteligência (do motorista) e pode realizar trabalho que significa em linguagem científica, reduzir a entropia, uma lei da matéria. Mas só quando sob o comando de alguém. Um satélite, tanto quanto uma estrela ou planeta, são também “conjuntos” vivos se ao mesmo pudermos associarmos alguma inteligência. No caso dos satélites artificiais isso é evidente, nos astros, não é tão evidente, mas é questão de princípios e premissas. Se admitirmos que tudo é um mero acaso natural, não temos sequer como imaginar, se admitirmos outra premissa de que tudo tem uma origem inteligente, a coisa se torna mais fácil de entender, ainda que entender não é o mesmo que saber. Podemos entender a mágica, sem sequer fazer qualquer mágica. Entender, demanda inteligência; saber, demanda conhecimento.
A Vida na Terra, além de mal ou sequer definida, é ainda mal entendida, pois se observa que todo ser-vivo “nasce, vive, se reproduz e morre” num processo cíclico que é lei. É fácil de entender, mas é difícil de saber porque as coisas são assim. Então, como lei, o ser-vivo nasce, cresce, se reproduz, envelhece e morre, é o que de fato percebemos como ‘vida’ na Terra. Por que as coisas têm que ser assim? É a pergunta infantil de quem sabe quase nada. À medida que a criança cresce e adiciona conhecimentos, algumas respostas ela encontra, outras continuam ainda na ignorância. E chegamos afinal à questão da velhice.
Por que ficamos “velhos” até morrer? A resposta óbvia é que assim é a lei da Vida. Mas não poderia haver outra lei? Simples, quem fez uma lei, se puder mudá-la, poderia fazê-lo, mas quem faz as leis? Nas sociedades humanas são os governantes. E na natureza? Essa é a grande questão, os religiosos dizem ser Deus, os ateus dizem ser o “acaso ou o nada”.
Deus quer dizer, o ser Infinito, perfeito, acabado etc. poderia fazer leis “equivocadas”? E o Universo sob leis perfeitas, poderia estar em constante e contínua mudanças ou transformação? Algo perfeito se entende como “acabado, não mutável etc.”, pois senão estaria em “processo de alguma coisa”, isso contesta ser Deus Infinito como a origem do Universo como o conhecemos. Poderia ser um ‘deus finito’? Poderia, mas já sabemos que se trata dos “mitos” inventados pelo Homem. Pensar que o “acaso ou o nada” pode produzir leis ou fazer qualquer coisa vai além da razão, e se torna mera crença como outra qualquer.
A conclusão sobre lei, é que só pode ter origem na existência de alguma inteligência, que pode “fazer projetos e leis”, e a velhice é apenas cumprimento de um projeto e lei. E claramente podemos entender que não foram dos homens, mas que os homens como “organismos vivos” apenas fazem parte disso! Isto é, vivemos sob o comando de leis e seus projetos que não foram nossos, e apenas podemos ou não cumpri-los, como os operários numa fábrica.
Toda lei, quando analisada, tem um “eixo e bordas”, isto é, tem um rumo ou destino, e limites, como rio com suas margens. Quem percorre a lei ou a cumpre, tem que seguir o destino ou eixo, e se manter dentro das bordas, onde há o “livre arbítrio” do percurso. E novamente nos esbarramos com a inteligência, só tem livre arbítrio quem possui inteligência. As leis na natureza não detalham como devemos cumprir as leis, isso nos permite o livre arbítrio, que, contudo, deve-se manter dentro dos “limites ou bordas” da lei. É como o barco que trafega no rio, a parte mais segura é no eixo do rio, nas bordas estamos nos limites das sanções, estas determinam as bordas da lei. Podemos ultrapassar as bordas? Podemos, sujeitos às sanções que nos obriga ao retorno ao “leito” da lei.
A questão da velhice
Analisando a vida através do ser-vivo humano, começa num simples ato sexual, se forma no útero da mãe (a “fábrica” do organismo humano), surge ou nasce, passa uma infância e adolescência, se torna adulto, envelhece e morre, esse é o processo ou projeto de vida do ser humano. São etapas da vida na terra, que se desenvolve sob um processo que entendemos como lei. E cada uma dessas etapas tem por sua, um processo completo a ser cumprido.
Podemos agilizar, atrasar ou até interrompê-las, mas como lei, o processo é bem claro e já bem conhecido pelo próprio homem. A ignorância está em não saber por que as coisas têm que ser assim. E sendo um processo inteligente (processo pressupõe inteligência), podemos até admitir que o que se faz inteligentemente, pode ser mudado, melhorado ou piorado, a questão é quem tem autoridade e poder para isso. A vida é na realidade um fluxo de movimento, se seguir as leis e normas, ela se desenvolve normalmente, se não, se comete ‘acidentes de percurso’. A velhice é o processo normal desse fluxo, a morte antes da velhice é um mero acidente.
O enfoque do ensaio sendo a velhice, vamos deixar de lado as outras etapas, e vamos nos ater a esta apenas. Temos a percepção clara que a velhice começa numa “certa idade” da vida humana, não tão precisa. Assim, sendo também um processo, é preciso encontrar “indícios” que a definem. A ciência tem encontrado vários indícios, como a “fadiga” material (termo mais conhecido na metalurgia e no cansaço físico), mas que significa “colapso da matéria”. Todo organismo é matéria. E há outros indícios, mas um, particularmente nos seres-vivos e particularmente humanos, estaria no fim do processo ou atividade sexual. Isto é, quando o ser-vivo “perde” a atividade sexual para se reproduzir, inicia seu processo de velhice. Não se pode dizer que seja lei, mas parece ser estatisticamente um fato. Garanhões reprodutores, ou fêmeas criadoras como a rainha das colmeias ou formigueiros, vivem mais e mais saudáveis quase até morrer. São fatos. Mas é preciso entender o que se fala da atividade sexual. O sexo é o processo natural de “reproduzir”, que faz parte do projeto de vida. Então, a atividade sexual só tem sentido “como projeto”, para reproduzir, ainda que se torne uma atividade como qualquer outra, e até prazerosa, como é também comer, beber, se divertir etc. O prazer é na natureza, a forma de tornar uma atividade necessária, também melhor de ser cumprida. Mas o prazer gera também a outra face da medalha, que é o vício, que contrapõe à virtude. O prazer na virtude é perene e feliz, o prazer no vício é efêmero e infeliz. O sexo é uma atividade biológica como outra qualquer, se virtude é fator de felicidade, se vício é fator de desgraça, simples como é.
Assim, quando falamos do sexo na questão da velhice, estamos falando da atividade de “reproduzir”, e quando se fala na interrupção, se fala na interrupção da necessidade de “reproduzir”. Estatisticamente ao longo da vida dos homens, de fato, a atividade de “reprodução” cessa quase definitivamente acima dos 30 anos, e dificilmente vai além dos 50. Fisicamente isso se revela no “vigor físico” em torno dos 20 e vai até os 40 anos de forma geral. Aí começa a derrocada física, que tem características típicas em cada espécie, e depende muito das circunstâncias nas quais o ser-vivo “vive”. Mas todas as espécies têm aproximadamente um “fim de vida” típico. A dos homens, vamos dizer em torno dos 100 anos. As circunstâncias ajudam ou prejudicam esse pico de idade. A velhice significa humanos acima dos 40 até morrer, quando falamos que “se melhora” o índice de velhice, se melhoram as estatísticas de morte entre essas idades básicas, não se melhoram o “pico” de idade, e muito menos a velhice propriamente dita, que ainda é projeto e lei natural, não feita pelo homem.
Então, a velhice é um processo ou projeto biológico, não feito pelo homem, e que a bem da verdade, só pode cumpri-lo, exceto que poderia também mudar como processo ou projeto, para isso tem sua inteligência em constante evolução. Fisicamente a velhice é um processo de “obsolescência” do ser-vivo. Mas o problema é tecnológico e de conhecimento. A inteligência do homem tem evoluído primeiro através das artes encontradas já no “homo-sapiens”, depois da religião (escrita), e atualmente, da ciência. São “acervos de conhecimentos” acumulados nas sociedades humanas, são afins e sinérgicas, e burrice é isolá-las como antagônicas. O homem principalmente a partir do século XX tem feito um grande esforço para melhorar a ‘velhice’, alterando as circunstâncias de Vida na Terra, em particular, nas nações mais desenvolvidas. A “morte por velhice” tem se tornado mais “tardia” continuamente. O “perfil” das sociedades humanas com respeito à sua demografia, tem-se modificado constantemente nas últimas décadas, gerando uma série de problemas na Vida do homem, não previstos ou previstos de forma equivocada. Tem-se melhorado a “idade da morte”, mas não a “idade da velhice”.
Essa é a questão biológica da velhice humana, chegando ao foco de sua própria sociedade humana. O que a ciência tem feito e bem, é “evitar” a morte prematura, principalmente proveniente do “não cumprimento” das normas de “trânsito” da vida. Sem meros acidentes, dificilmente há mortes prematuras entre outras espécies. O que a medicina está fazendo é “corrigir” falhas, mas o mais inteligente e correto, é evitar essas falhas. As regras estão na própria natureza, precisamos saber encontrá-las.
(*)Ariovaldo Batista – Engenheiro, 79 anos. E-mail: arioba06@hotmail.com

A MORTE ANTES DA VELHICE É UM MERO ACIDENTE – PARTE II
Durante a infância e juventude, o organismo está ainda em formação, e depende mais da própria natureza do que dos cuidados humanos. Daí ter um “custo” menor do que na velhice. Hoje, leis visam garantir a Vida longa ao idoso, à custa do mesmo trabalho do homem adulto. É um viés de governos que não acompanham de fato, o homem se tornar velho como mero adulto. Nossas leis não têm acompanhado de fato os avanços científicos da medicina, esse é o grande problema do “velho na atualidade”.
A questão social
O homem se completa pela sociedade onde viva, e hoje, na era capitalista, sociedade significa “nação”. A questão social se refere à vida do homem na sua respectiva nação, e mais particularmente, na sua respectiva cidade, o homem vive de fato em cidades, e mesmo quando no campo, na realidade se liga à cidade à qual pertença.
O “alongamento” da idade de morte pela velhice tem modificado significativamente o “perfil” do contingente populacional, trazendo problemas sociais, principalmente econômicos em virtudes das leis não adequadas a essas mudanças sociais. Ao longo da história humana o trabalho pela vida tem-se realizado de forma a considerar o perfil de Vida na forma de uma “pirâmide” muito estreita em cima, e muito larga em baixo. A questão do trabalho pela Vida se concentra na parte intermediária dessa pirâmide, e tudo está mais ou menos determinado para que essa parte intermediária faça o necessário para que todos vivam de forma pelo menos adequada. Tem-se como padrão de Vida que o “homem-criança” e “homem-idoso” tenha que ser mantidos pelo “homem-maduro”, coisa entre 20 e 40 ou 50 anos. É assim que as sociedades humanas têm-se evoluído desde que apareceu o homem aqui na Terra. A humanidade tem-se alterado significativamente na era capitalista, mas as leis e governos ainda são da época dos Egípcios pelo menos.
Se analisarmos um “bando de leões, veados etc. na sua condição selvagem, o perfil parece claramente de um “barril” muito gordo no meio, e muito estreito nas pontas. Isto é, o contingente maior é composto de indivíduos adultos e saudáveis, a parte infantil e senil é muito pequena como aspecto físico dos indivíduos. Por que no homem esse perfil se alterou no tempo?
A questão é que o evento do “homem adulto” leva relativamente mais tempo no homem que nas demais espécies. Além disso, com o advento do “homem capitalista”, há apenas uns 5 séculos, o efetivo da parte superior da pirâmide, tem-se avolumado, sem de fato haver mudanças significativas equivalentes na forma de como “se garantir a Vida” dessa mudança de vida. O mesmo efetivo de “homem-adulto” precisa garantir o efetivo “criança”, que, contudo, tem diminuído, e o “homem-idoso” que tem aumentado. A questão básica é que o “custo” de manutenção dessas duas partes “dependentes”, não são equivalentes por indivíduo. O idoso “custa” mais à sociedade do que a criança. Isso traz, entre outras coisas, a questão econômica da velhice, que trataremos mais abaixo. Vale a pena comentar rapidamente as outras coisas sobre a velhice. Então, grosso modo, estamos tornando a vida do homem cada vez mais “cara” ao próprio homem, se algo não for de fato feito.
Durante a infância e juventude, o organismo está ainda em formação, e depende mais da própria natureza do que dos cuidados humanos. Daí ter um “custo” menor do que na velhice. Nesta, o organismo está em franca deterioração, e sua manutenção “artificialmente” pelo homem, demanda muito mais “custo” ao próprio homem. São as questões típicas de saúde, alimentação, transporte etc. E quem garante esses custos, ainda é a parte do efetivo que há milênios tem arcado com o ônus, e entendemos como o homem na fase ‘adulta produtiva’.
Modernamente, leis visam garantir a Vida longa ao idoso, à custa do mesmo trabalho do homem adulto, é um viés de administração e governos que não acompanham de fato, o homem se tornar velho como mero adulto. Isto significa o que entendemos como “aposentadoria legal”, o cidadão se torna “inútil”, sem de fato organicamente ser isso. Nossas leis não têm acompanhado de fato os avanços científicos da medicina, esse é o grande problema do “velho na atualidade”.
Do ponto de vista econômico, como se verá a seguir, é um equívoco legal das sociedades modernas. Parece claro que a “idade do homem-adulto” se alongou, sem que a lei tenha percebido esse fato. Tecnicamente vamos dizer que do ponto de vista de ‘trabalho’, o homem adulto hoje iria dos 20 aos 70 ou 80 anos. No “mercado” de trabalho, a idade continua ao redor dos “40”, isto é, desempregado acima de 40 se torna “inútil” ao trabalho. É um equívoco social, na realidade, é garantido por leis atrasadas e arcaicas. O indivíduo “médio” começa a trabalhar com 20 anos, se torna “inútil” aos 55, passando a ser um “peso morto à sociedade”, talvez ainda em plena atividade real de trabalho principalmente mental.
Chama-se a atenção à principal atividade do homem que é de fato mental. A braçal é limitada, e para isso o capitalismo tem trazido soluções espetaculares. Melhoramos nosso “físico e sentidos”, mas parece que não melhoramos nossa “mente” no que tange ao indivíduo da sociedade, é a percepção final. O que as leis têm feito é “esticar” a idade útil, hoje para 65 e 60 respectivamente para o homem e a mulher, sem sequer levar em conta o estado físico real desses “idosos”, uma grande parte, claramente ainda apta a continuar produzindo e trabalhando para a sociedade. A aposentadoria de fato é um “seguro”, que se recebe de acordo com o se pagou.
A questão econômica
Na realidade a questão social é hoje mais “econômica” do que realmente social. E tudo novamente se remete à questão das nações e suas respectivas leis.
A Vida é um trabalho para se viver, e economicamente, trabalho significa “custo monetário” a ser pago pela sociedade, através do que se paga à própria sociedade, que é o “milagre” do negócio capitalista em que vivemos hoje. O negócio se começa numa montante monetário, que paga o trabalho e a transformação da matéria, em bens e serviços para atender à própria sociedade como conceito capitalista da atualidade. É conceito primário do capitalismo, claramente distorcido pelo sistema ainda vigente do feudalismo administrativo e de governos. Quem “realiza” o negócio é o próprio indivíduo da sociedade, quando trabalha no negócio, e para isso recebe um pagamento que normalmente se chama “salário”. Isso forma o ciclo de Vida no Mundo Capitalista, a sociedade forma o negócio (através do capital), o realiza (através do trabalho), e retorna o capital através do ‘consumo’ do produto do negócio. O capital funcionaria como um catalizador nessa “química” capitalista, mas também realizado através da própria sociedade. Então, negócio é da sociedade e para a sociedade, o equívoco capitalista o transformou em “propriedade do capitalista, e prioritariamente, para o capitalista”, um equívoco de “gestão do capital”. Isso divaga sobre o conceito capitalista, no qual vivemos hoje praticamente no Mundo inteiro, apesar de ter surgido na Europa Medieval.
Então, hoje a questão econômica está intimamente ligada ao sistema capitalista de produção, que não é sistema de governo, e sequer de administração, o grande equívoco das sociedades na era capitalista. Produzimos de forma capitalista, e ainda se administra e se governa de “forma na melhor das hipóteses”, feudal medieval. Em muitos casos de “forma tribal”. A sociedade humana ainda é “vista” como era na Idade Média, ou na Era Adâmica ou Agrícola, algo melhorado do próprio “homo-sapiens”. O que realiza o negócio capitalista é o trabalho do homem, e este faz isso teoricamente, entre os 18 e 40 anos, antes e depois dessa idade, o indivíduo humano é um ‘custo’ para a sociedade. Estamos vivendo no “mundo capitalista”, como humanos pré-medievais ou adâmicos. Estamos vivendo como “homens do século XXI”, como se ainda fôssemos da época de Adão e Eva, esse é o grande descompasso de administração e de governos. Economicamente a humanidade sofre essa distorção administrativa. A velhice hoje vem a se tornar mais uma complicação econômica ao sistema arcaico de governos.
Na visão do “economês”, estamos nos tornando uma sociedade de “idosos desocupados” e de forma economicamente inviável, em virtude dos avanços contínuos da ciência, em particular, na área da medicina! A ciência tem feito sua parte, mas a ciência não faz a outra parte, através das questões ditas econômicas, e que de fato, é muito mais moral e ética. No fundo de tudo, estão as formas de governos, que no final, dita a forma da respectiva sociedade onde se instala. De forma simples, produzimos de forma capitalista, mas ainda se governa e se administra de forma na melhor das hipóteses, feudal. Na maioria das nações, de forma de fato tribal, isto é, pré-feudal. A velhice está deixando de ser um “problema biológico”, mas está se tornando um grande problema social, porque os governos não acompanham os avanços do sistema capitalista de produção, do qual emergiu a ciência como a conhecemos hoje, com todos os avanços tecnológicos correspondentes.
Em termos pictóricos, produzimos bólidos Fórmula 1, para carroceiros dirigirem. Há que se rever a questão do “homem-idoso” através das leis mais modernas. O que se tem como realidade natural, é que para viver temos que trabalhar, é assim que a Vida existe na Terra, e trabalhar não é apenas questão de “leis de trabalho” arcaicas e antiquadas. E cada nação é um indivíduo, que deve viver da forma como lhe apresenta onde viva, a questão da doutrina Monroe, cada não nação para seus próprios indivíduos.
A questão dos governos e governantes
a) O que se discute na velhice, é de fato sua forma de “custeio de vida”, em particular nas questões públicas, no que se entende por “Previdência”, onde de fato se “obriga” o aposentado a se tornar “inútil” à sociedade. É como se por lei, o automóvel quando se tornasse “velho”, tanto pela idade como pelo obsoletismo, se tornasse peças de museu a ser sustentado pela sociedade. É uma comparação factual e não comportamental, claro que o ser-vivo não é a mesma coisa que um automóvel, geladeira ou qualquer outra artefato. No fundo, o que se trata de entender o homem na sua condição de “velho” para a própria sociedade, que hoje é a nação.
b) Do ponto de vista legal, a coisa se resume à questão básica do tal INSS, que nada mais é do que um “seguro” de fim de vida, que se paga e que teria direito ao retorno conforme lei. A coisa vai um pouco além, porque também prevê a assistência à saúde pelo Estado, além da questão dos acidentes. No fundo, é um seguro que o contribuinte “paga” descontado do salário de seu trabalho, para custear sua velhice e acidentes de percurso. Todo seguro tem um prazo de contribuição, a partir do qual, faz jus à seu reembolso, que no caso, se faz através do que chamamos “aposentadoria”, que de fato pouco ou nada tem a ver com a capacidade física de continuar trabalhando ou não. É uma condição fisiológica que os legisladores levam em conta de forma parcial e extremamente demagógica.
Então, conceitualmente na legislação há que se separar a questão de “aposentadoria para o trabalho”, com aposentadoria como seguro previdenciário.
A outra questão clara no seguro previdenciário, é o uso de uma instituição securitária, como meio político de demagogia de benesses. O INSS está totalmente contaminado por benesses políticas, que se paga “seguro” sem a respectiva contribuição. Seria aceitável, ainda que imoral, que o poder público fizesse benesses a este ou aquele, desde que às custas do próprio erário público, que por si, é uma imoralidade dos governantes que assim agem. Pode-se admitir por “lei”, que certos custeios possam ser arcados pela própria sociedade, através dos impostos e taxas, mas é assunto de legislação correta, moral e ética, apenas isso.
Então, a questão do governo no assunto, é muito mais de postura moral e ética na formulação das leis, cuja função é de fato “organizar” a sociedade ou nação, e não criar distúrbios, como é o caso.
(*)Ariovaldo Batista – Engenheiro, 79 anos. E-mail: arioba06@hotmail.com

BIG BANG – FICÇÃO E REALIDADE

O que segue são comentários a respeito do Big Bang, que V.S. podem dispor da forma como quiserem.

Ariovaldo Batista – arioba06@hotmail.com

1 – INTRODUÇÃO

Trata-se de um ensaio e, portanto, precisa de algumas explicações. Como ensaio, trata-se da exposição de idéias e pensamentos sem a exigência de ritual científico sobre o assunto, apesar de se tratar de algo científico. É também exposição de uma filosofia no sentido de exposição de idéias e pensamentos, sendo, portanto, totalmente conceitual e não factual.

Como ficção se destaca a ideia de ser a origem do Universo, sem sequer se definir de que Universo se está falando, como se isso fosse óbvio. E não é. Estamos hoje informados de pelo menos 3 “Universos”, dois “materiais e um espiritual”. Até porque sabemos pouco ou quase nada do Universo Espiritual, que sequer os meios científicos reducionistas admitem a existência, como se a mera crença ou descrença fossem suficientes para determinar se algo existe ou não, o mesmo não será tratado no texto. Sobre o Universo Material já estamos hoje cientes que existe o Universo que “percebemos”, e o Universo que sequer percebemos com nossos sentidos e artefatos que construímos para melhorá-los. Então, estamos falando de “origem” de qual Universo? Parece óbvio que a ciência fala do Universo que percebemos, e que a própria ciência reconhece ser menos de 5% da matéria de todo o Universo Material existente. E conhecemos pouco ou quase nada desses míseros 5% do Universo Material. Então, o tal Big Bang é origem do “quê”, afinal?

A religião por sua vez, considerando o conjunto de doutrinas, revela o Universo Espiritual há séculos, através de “materialização” do mesmo através dos mitos. Mas o fato é que mostra fenômenos estranhos que se debita à existência desses mitos, que têm sido muito mais objeto de crenças do que de constatação real. Mas o outro fato é que fenômenos estranhos acompanham a humanidade inclusive hoje, quando se fala insistentemente em OVNIs, extras-terrestres etc. etc. A própria religião através de doutrinas mais recentes, como a Espírita, fala do Universo Material que percebemos como uma parte ínfima, e o Universo que não percebemos, a parte maior do Universo Material Total, coisa que a ciência está concluindo hoje!

Então, o que de fato nos é revelado ao longo dos séculos, seja pelas religiões, seja pela ciência muito mais recente, é a existência de dois Universos Materiais, um que percebemos, e outro que não temos como perceber. Como realidade, usamos o ditado de onde há fumaça, há fogo, também coisa apenas “estatística” uma vez que em geral a fumaça é sinal de fogo. A fumaça é algo que nossos instrumentos mais modernos “captam”, e que os cientistas interpretam como “fumaça de uma explosão”, ocorrida há muito tempo (cálculos chegam a quase 14 bilhões de anos) e onde foi não se tem como determinar. E essa explosão teria dado origem ao Universo Material, sem sequer mencionar de qual deles se fala.

O que há de realidade sobre a origem é uma “informação instrumental”, interpretada como os cientistas nos dizem ser. ALGO COMO OS PROFETAS RELIGIOSOS NOS DISSERAM COMO FOI FORMADO O UNIVERSO, seja pela Bíblia ou por outros mitos existentes desde a antiguidade. Assim, a única realidade do Big Bang é uma informação instrumental, evidentemente no Universo que percebemos, isto é, menos de 5% do Universo Material, e falamos apenas deste Universo. De prático somos informados de um Universo Material que de fato constatamos cuja origem se torna objeto de “profecias ou ficções”, que são os objetos do ensaio.

Entretanto, há que se explicar outra condição real de quem escreve. Tanto o mito como a ficção são tratados no ensaio de forma mais moral e ética, do que intelectual. O mito ou a ficção têm sido as formas como também a mente ou o espírito humano tem se desenvolvido. E merece algumas considerações factuais importantes.

O ser-vivo homem surgiu como ser-vivo na Terra por volta de no máximo 200 mil anos (conforme a ciência) através do organismo que classificamos como “humano”, e que na ciência se classificou como “espécie viva”, o Homem. A religião fala do homem mais recentemente, e a Bíblia fala do mesmo tendo como origem o casal Adão e Eva, totalmente pictórico, e que a ciência reconhece na existência do tal “homem agrícola”, por volta de 10 mil anos atrás. A Terra, contudo, parece que já “surgiu” habitada, o que nos leva a imaginar um “satélite artificial” como os que colocamos no espaço hoje. E se foi “artificial”, quem foi seu artífice? COM CERTEZA NÃO FOI DEUS INFINITO DOS CRIACIONISTA, E MUITO MENOS O “ACASO” DOS EVOLUCIONISTAS, mas o fato é que a Terra é HABITADA, e o homem surgiu nela há 200 mil anos, como HOMO-SAPIENS. Houve outros “hominídeos” antes, apenas “seres-vivos” mais parecidos conosco do que macacos, elefantes, cachorros, formigas, bactérias ou plantas. Isso é o que de fato sabemos e precariamente se constata. Dessas conjecturas até muito recentes, vamos dizer que de alguns séculos apena, surgiram as ficções em contrapartida aos mitos religiosos bem antigos. Nós mesmos ainda somos objetos de mitos e ficções, e estamos falando no século XXI.

De prático apuramos que o homo-sapiens viveu na Terra até uns 10 mil anos atrás, depois foi “substituído” no evento de Adão e Eva (religião) ou do “homem-agrícola (ciência). Aí surgiu o homem do qual descendemos, vamos dizer “Adâmico”. Sem entrar em explicações maiores, trata-se na realidade de duas “espécies” de homens, com o mesmo organismo material ou corpo, coisa que a Evolução de Darwin não tem como explicar com a tal Seleção Natural, mas parece real e factual. A “evolução de Darwin” de fato é coisa de se “acreditar ou não”, a seleção natural não existe e nunca existiu em nada, MAS É FATO DE CRENÇA “CIENTÍFICA” porque se baseia numa “teoria” de alguém genial, como foi Darwin, e alguns fatos até indicam a tal seleção de forma precária, mas que não é objeto do presente. E esse é o ponto que nos leva também à existência do tal Big Bang, que resultaria de uma “evolução” de algo pontual. Os seres-vivos teriam um único antecedente, que teria “explodido” nos seres-vivos que encontramos, coisa que a própria ciência contesta. Alguém genial disse e acreditamos, ou não, essa é a realidade apontada no texto da teoria da evolução que na realidade se tornou uma “doutrina”.

Mas o fato é que para se lançar um mito ou uma ficção, há que se ter a faculdade de gênio, mesmo que depois se descubra que era “mentira ou equívoco”, e vivemos na realidade de mentiras, nas quais acreditamos ou não. O sistema político que ainda domina o mundo é o do Cacique e Pajé, cuja moral era e ainda é MENTIR PARA GOVERNAR, e assim ainda caminha a humanidade. Acabamos por admitir que evoluímos através das mentiras, porque tem sido um fato “estatístico”. E estatística é outra invenção humana que surgiu de observações, das quais surgiu a matemática entendida como “probabilidades”. Então, o mito e a ficção são o que entendemos por “provavelmente como presunção da verdade”, até descobrirmos que sejam ou não verdades. Grandes mitos e ficções acompanharam a evolução da inteligência humana desde Adão e Eva, a maioria deles tem-se desmistificado até por outros mais modernos e os que sobram, espera-se que a ciência tenha recursos em algum instante para “provar”. O que na realidade é sempre outro mito, POIS DEPENDE DO QUE SE TEM DE RECURSOS TANTO MATERIAIS COMO INTELECTUAIS PARA PROVAR. E todos esses recursos mudam quase que diariamente e o que se prova hoje, se corrige amanhã. É como um peru correndo atrás do rabo, mas é assim que a humanidade evolui com sua inteligência, e até moral e eticamente também.

Tudo isso é transformado no que se chama no texto de “dogma de fé”, isto é, algo que se acredita sem precisar provar ou se “ajusta” alguma prova. Mas, claro, que a ciência procura fatos como prova, mas também apresenta outros dogmas de fé que se chamam no texto de ficção que casualmente se tornam “teorias”, e não raro para “simular” essas provas, em contraposição aos “mitos” tipicamente religiosos que também casualmente se transformam em “doutrinas”. O fato constatável, contudo, é que têm sido mitos e ficções que não se constatam, e quando se constatam algo a respeito, em geral são diferentes do que se diziam. Essa é base da argumentação do texto. Adão e Eva foram de fato mitos, e o que se pode constatar é que se trata de uma espécie nova de homens, batizada de “agrícola“, mas cujo surgimento na Terra parece bater aproximadamente no tempo, NADA NO LOCAL OU LUGAR. O Big Bang parece ser coisa análoga, CALCULAMOS TEMPO MAS NÃO TEMOS COM IDENTIFICAR LOCAL.

Contudo, há o outro lado da medalha. Mitos e ficções são formas do homem “avançar” como espírito através de um organismo material, e que acabamos por confundir como “ser-humano”, que, a bem da verdade, até hoje não tem uma definição no mínimo consensual do que entendemos ser. Assim, o mito e a ficção ao contrário de serem termos pejorativos da inteligência humana, são fatores de evolução da mesma, e seus “inventores” são de fato gênios que em determinados instantes, REVELAM COISAS QUE ANTES NÃO SABÍAMOS. A coisa se torna mito ou ficção quando a mera “revelação” é imposta como a verdade.

Explicadas essas questões “filosóficas”, vamos aos argumentos de que o Big Bang é ficção e realidade ao mesmo tempo.

 

2) A EXPLOSÃO DE UMA “PARTÍCULA”

Não é objeto do texto como mero ensaio entrar na questão científica do Big Bang, até por incapacidade de conhecimentos, mas é preciso que se entenda como surgiu e até como ainda caminha. No século XX uma leva de cientistas “percebeu” que o Universo estava expandindo, em particular, através das teorias mais modernas como relatividade de Einstein e cores das galáxias que se ajustavam ao fenômeno já conhecido da ciência na ótica e do som (EFEITO DOPLER) conforme um objeto se aproxima ou se afasta de um ponto de observação. A teoria do Big Bang surgiu em 1948 com dois cientistas, um russo George Gamow, e outro belga Georges Lemaître a partir dessas constatações instrumentais, e a conclusão é que o Universo teria surgido de uma grande explosão entre 10 e 20 bilhões de anos atrás. Estudos mais aprimorados dão essa explosão em torno de 13,8 bilhões de anos, e tudo parecia ser um fato que os cálculos apenas ajustavam.

Na realidade, as teorias anteriores falavam de uma “Grande Expansão”, e por mera suposição de verdade que conhecemos, ALGO QUE EXPANDE, COMEÇA NUM PONTO. Essa na realidade foi também a base da teoria de Darwin sobre a tal Seleção Natural, que redundaria numa Árvore da Vida, que começaria evidentemente num indivíduo único do qual “explodiria” a vida que conhecemos. No fundo é a base do que entendemos como Doutrina Evolucionista. Não precisamos hoje, contudo, de muito conhecimento para entender que se trata de probabilidades que resultam de estatísticas e cálculos que demandam comprovação. Do nosso conhecimento “estatístico”, toda expansão começa em um ponto. Então, se chegaria à existência do tal ponto material (de densidade vamos dizer infinita), que teria “explodido” num determinado instante, e por cálculos mirabolantes da ciência, se chega que esse instante tenha sido perto de 14 bilhões de anos atrás, e onde foi não se pode determinar pelo menos até hoje nem por teorias. Então, como meros mortais sem PhDs, temos que acreditar que é isso que de fato ocorreu, e é isso que se quer desmistificar. Podemos ter uma crença sem questionar, mas podemos questionar os argumentos que levam a isso.

Estatística não é imaginação, são fatos que se alinham de alguma forma, mas probabilidades são pura imaginação matemática que resultam das estatísticas! O dogma de fé é transformar uma imaginação, que é a probabilidade matemática, em fato ou realidade! E isso se torna motivo de atraso quando é imposto ditatorialmente, como aconteceu nos séculos de “pajelança religiosa”, onde as crenças eram simplesmente impostas, até à força, pelas autoridades que governavam o Mundo. Hoje que estamos em plena pajelança empresarial comandada de fato pelos banqueiros, o dogma de fé é imposto através do que se denomina “cultura científica”, que se traduz jocosamente no ditado que “quando burro fala, o outro abaixa a orelha”. E estamos “impondo” dogmas científicos, quando antes engolíamos dogmas religiosos!

Então, a “explosão do Big Bang” não é realmente um fato, mas uma conclusão á luz dos próprios conhecimentos científicos e com auxílio dos tremendos avanços tecnológicos que já se dispõem. O que o texto argumenta é que mesmo sendo assim, algumas conclusões NÃO PASSAM DE UMA FICÇÃO, uma vez que sequer se tem como constatar. Então, estamos frente a uma ficção e a uma realidade matemática!

Contudo, já conhecemos leis da matéria que existem de fato, uma delas fundamentais, é a Entropia, que conceitualmente diz: ESPONTANEAMENTE, A MATÉRIA SE DEGRADA ATÉ O INFINITO! Como se pode entender isso? Podemos entender, mas não podemos constatar uma degradação até o infinito. Suponhamos que por algum motivo, o Universo atual Material ficasse à sua condição espontânea como matéria. Começamos por entender que nossos artefatos se degradariam nos seus elementos básicos (exemplo, o ferro em ferrugem até o minério, até o átomo etc.). Isto é, a matéria se “degradaria” inicialmente à sua condição elementar de “elementos”, cuja base, já sabemos ser os átomos desde os Gregos. Mas continuando essa degradação, os átomos se degradariam nas partes que são prótons, elétrons etc., e já sabemos hoje se tratar de muitas outras partículas que de fato compõem o átomo. E se continuarmos a degradação, essas partículas se degradariam em outras mais “elementares”, e assim chegaríamos a uma a, qual não teria como degradar mais, A TAL PARTÍCULA ELEMENTAR INFINITA, e esta sim, poderíamos ser chamada de “Partícula de Deus”! Na realidade, estou apenas interpretando revelação na Doutrina Espírita sobre o Universo elementar, que foi chamado de “matéria sutil”.

E aí entenderíamos o Universo Material antes do Universo que agora percebemos, composto dessa “massa de matéria elementar”, muito similar ao nosso conceito geométrico do ponto! De forma alguma chegaríamos ao tal Big Bang, pelo menos pela Lei da Entropia, seria como imaginar que o automóvel tivesse surgido de uma explosão. Então, de saída, o Big Bang é algo que contraria essa lei que é bem conhecida e constatável entre nós, a menos que “fosse por milagre de alguém”, e aí estaríamos admitindo a doutrina criacionista! Nas nem isso seria possível. E o Universo não seria um único elemento de matéria, mas na realidade uma “massa” de matéria elementar, de qualquer forma tão inconstatável como o ponto elementar que teria explodido no Big Bang. E essa massa é revelada exatamente na Doutrina Espírita publicada por volta de 1850!

Qualquer que seja, contudo, a “teoria” admitida, se trata de mera ficção ou imaginação de se procurar admitir como “fatos ou fenômenos”. O que se admite no texto é que concluir através de uma lei, nos parece mais provável do que concluir sobre apenas interpretação de fenômenos captados por nossos instrumentos, que é o caso do Big Bang.

Então, ao invés de imaginar que o Universo foi a explosão de uma partícula, e que se procura encontrar explodindo prótons no tal CERN, é mais provável que o Universo é a “união” de particular elementares, não se sabe como e nem quando, e sequer nos trás interesses imediatos saber! Como outra conclusão é que o Big Bang se de fato existiu, FOI APENAS UM FENÔMENOS ACONTECIDO NA MASSA MATERIAL DE ELEMENTOS INFINITOS DO UNIVERSO NA SUA ORIGEM PRESUMIDA. E se foi um evento, pode ter sido origem de uma parte do Universo total, e juntando conhecimentos atuais, diríamos como “teoria”, que seria origem do “Universo Material que podemos perceber”, algo em torno de 5% do total! O que se conclui pela ficção e também realidade, é que estamos “inventando” um fato como origem da existência do Universo Material, conforme nos revela a religião, pelo menos a Doutrina Espirita!

De fato, não se trata de expor teorias ou mitos, mas apenas de se expor formas de “entender” algo que de fato existe. Entender não é saber, e muito menos fazer. O exemplo clássico é a mágica. Podemos entendê-la, sem sabermos como fazê-la, e na maioria das vezes, sequer “saber” como se faz. Assim, o Big Bang pode ter existido como um fenômeno, mas como origem de um Universo, é mera ficção. Mas não existe mágica à qual não haja uma lei que a suporte!

 

3 – A EXPLOSÃO PODE TER SIDO ORIGEM DO UNIVERSO?

Como entendimento ela sequer existiu como origem do que quer que seja. Mas podemos ir um pouco mais longe, e “saber” se, de fato, sequer os seus argumentos são válidos. Temos que usar a mesma “arma” que o criou, isto é, os conhecimentos da ciência.

A ciência se manifesta através de evidenciar leis que nos governam. Também através da evolução científica acontecida no século XX, sabemos que a “velocidade da luz” é um limitante da matéria, apenas não se diz “da matéria que percebemos”. As revelações religiosas falam que no mundo espiritual, não há esse limite. A ciência tem negado isso até que se deparou com os avanços atuais da tal “Quântica”, e começa a descobrir fatos estranhos, uma partícula material poder existir simultaneamente em dois lugares diferentes, velocidades possíveis acima da luz etc.! Claro que os cientistas, vamos particularizar como os cientistas reducionistas, ainda assim com as evidências não se convencem que, de fato, estamos no “limiar” entre matéria que percebemos (5%) e matéria que não percebemos (95%). E que as leis que valem num tipo de matéria, não necessariamente valem no outro, coisa revelada na religião!! E até inventamos traquitanas para “provar” que isso está errado (o tal CERN)! As religiões já tratam disso há muitos séculos, e que convencionamos chamar de “fantasmas, coisas de outro mundo, etc.”, até os modernos ETs e OVNIs entram nisso. O fato é que artes, religião e ciência são acervos de conhecimentos que a humanidade tem acumulado ao longo do tempo, E SÃO CONVERGENTES, os cientistas reducionistas não entendem isso, e acham que coisas de religião é “superstição”! Mas não são, ainda que algumas se encaixem nisso, mas se fala como conceito de conhecimentos apenas.

Admitindo que a tal explosão possa ter existido, e utilizando as leis que conhecemos sobre a matéria que percebemos, podemos questionar o fato como fenômeno real. Então, no instante da tal explosão, OU NÃO EXISTIRIA NADA ONDE HOJE ESTAMOS, OU JÁ EXISTIRIA. Se não existia nada, como poderíamos estar “hoje” captando o eco dessa explosão? Apenas se tivéssemos sido lançados na explosão à velocidade muito acima da luz, depois “freados”, e 14 bilhões de anos após, SERMOS ALCANÇADOS PELO “SOM” DA TAL EXPLOSÃO. Esse é o desafio que a ciência um dia terá que explicar, se opta pela admissão pura e simples da explosão do Big Bang. Se, entretanto, já “existia” algo por aqui quando aconteceu a explosão, de fato admitimos o fato de ter sido um mero evento no Universo “que já existia”, como ainda não sabemos. O outro fato é que utilidade teria para nós de fato saber?

Então, sob qualquer ângulo que se analise, o Big Bang, além de inútil e supérfluo como utilidade pelo a nós, é altamente improvável que tenha acontecido, mas que como outros “mitos”, servem de fato para a evolução da inteligência humana, que também há que ter alguma utilidade. Que tal a ciência começar a debruçar qual seria a utilidade da evolução da Inteligência Humana? Só para construir artefatos, como tem sido a expressão da ciência na Era Capitalista? Ou da evolução das guerras como era até bem pouco tempo atrás? E para onde estamos “evoluindo” com nossos artefatos? Já podemos nos destruir com as bombas atômicas estocadas e inventadas pelo homem, em particular, cientistas, e já estivemos bem próximos disso? Quer dizer, que utilidade haverá para o cientista imoral e anti-ético ainda que comandado pelo “cacique e seus pajés” que ainda comandam o Mundo? E dizemos que a ciência nos liberta? Do que?

Como conclusão “religiosa”, sem moral e ética a evolução do intelecto está nos levando para lugar algum, que nos parece de fato ser o tal Fim do Mundo! Mitos e ficções só fazem sentido quando além da evolução intelectual, levam também à evolução moral e ética, e aí estaríamos juntando os conhecimentos das artes (ética), da religião (moral) e da ciência (intelecto) para de fato nos desenvolvermos, como espíritos que somos! Se você acredita no Big Bang e isso lhe serve para algo, é lícita e importante para você essa crença, se não, é como acreditar ou não em Deus, se não nos servir para nada, não faz diferença sequer para o próprio Deus!

O homem “Adâmico” somos nós que vivemos de nossas crenças em mitos e ficções, o que precisamos é entendê-los melhor, isso significa estarmos evoluindo como espíritos. Grande parte dos cientistas sequer acreditam que existam os espíritos, QUE TAMBÉM SOMOS NÓS!

 

Ariovaldo Batista – engenheiro – arioba06@hotmail.com – 30/11/2016

PARTICLE FEVER – “febre de partículas” FILME DOCUMENTÁRIO LANÇADO EM 2014

Estou tomando a liberdade de enviar ao site, os comentários abaixo, também enviados aos promotores do referido filme. Autorizo o uso que quiser do mesmo, a ideia é apenas contribuir com o site.

Ariovaldo Batista – arioba06@hotmail.com

PARTICLE FEVER – “febre de partículas” – FILME DOCUMENTÁRIO LANÇADO EM 2014

 

Os comentários são ao filme, a respeito de alguns aspectos do CERN. São comentários conceituais e filosóficos, até porque o filme foi muito mais filosófico e conceitual do que técnico. Não se critica as festas de sucesso da coisa comemorada no dito filme, até porque se trata da coroação de um trabalho árduo de milhares de pessoas, em particular dos senhores que fizeram o filme. Portanto, não se critica o filme em si, mas as bases morais e éticas que de fato sustentam as bases científicas que redundaram no tal projeto COMO BASE DO FILME. Muito menos, as pessoas que participaram do filme, que se mostraram extremamente eufóricas com um sucesso que precisa ter uma análise filosófica mais real e factual. É o objetivo dos comentários.

Suponha que se esteja analisando a “festa” de um bando que tenha assaltado um banco com sucesso, comemorando o feito o que de fato é comum no Brasil. É um paralelo forte, mas se trata apenas de argumentar os comentários. Ambas ‘festas’ comemoram resultados de um grupo, i.é, ENCONTRAR DE FATO ALGUMA COISA. Pode-se dizer que uma coisa é procurar algo que não se conhece, outra é procurar dinheiro que não é seu. Estamos apenas falando de conceito filosófico, mas os fatos em si são idênticos.

Alguém sequer ‘viu’ a tal partícula que até está sendo chamada de “Partícula de Deus” ou de Higgs? Se muito, conforme um dos cientistas que participa do projeto LHC, UM RASTRO DA PASSAGEM DELA, como a esteira branca do jato que passa a 10 mil metros de altura. Aqui sabemos ser um jato, ainda que sequer se possa saber que jato é. No caso do LHC o rastro sequer se sabe do que seja! E se comemorou o que? Do ponto de vista da verdade ao homem, ambos são “mentiras”, uma intencional, outra não intencional. Na realidade, conforme minha presunção, sequer se trata de uma partícula, MAS UM ORGANISMO na “matéria que não conhecemos” que será tratada mais abaixo.

Essa é a base crítica dos comentários. Mas temos que aprofundar mais e entrar de fato na questão moral, ética e intelectual de grandes projetos, como esse do CERN ou LHC. Seria como comentar os transportes, através de se analisar um caminhão apenas, ou melhor, uma carroça dos nossos antigos!

 

  1. FUNDO INTELECTUAL

Temos que dividir a humanidade historicamente em: HOMEM PRÉ-ADÂMICO, E HOMEM PÓS-ADÂMICO. Biológica ou organicamente se trata do mesmo “homem”, do ponto de vista espiritual ou intelectual, SÃO DUAS ESPÉCIES ABSOLUTAMENTE DIFERENTES, que comprova um dos equívocos de Darwin e do evolucionismo. Estudam e concluem sobre “organismos vivos”, não sobre SERES-VIVOS. A humanidade, portanto, é um fenômeno de duas espécies, a do “homo sapiens e do homem adâmico”, COM O MESMO ORGANISMO MATERIAL. Como explicar pela “seleção natural”?

O homem adâmico foi ‘condenado’ a viver de sua própria “inteligência” (Bíblia, Gênesis), enquanto as demais espécies vivas apenas usam a inteligência para usufruir o que a própria natureza lhe forneça para viver (o tal paraíso). E todo ser-vivo tem inteligência para isso, até uma planta ou bactéria! O homem adâmico foi “condenado” a construir sua forma de Vida, dentro da forma de Vida projetada na própria natureza. Projeto não é acaso, É INTELIGÊNCIA, e o Universo todo é de certa forma obra inteligente que bate de frente com o evolucionismo fanático do mero “acaso”, transformado numa religião, e também do criacionismo de Deus Infinito como engenheiro, empreiteiro e operário. Costumamos dizer que artificial é algo inteligente, diferente do natural, algo da natureza, mas absolutamente de forma equivocada. O UNIVERSO É TOTALMENTE ARTIFICIAL, e obra de alguma forma de inteligência, isso bate de frente com a toda a parafernália evolucionista que é a religião dos cientistas de hoje, ou com Deus Infinito que não precisaria de nada disso, por definição.

Um equívoco é confundir “entender” que demanda apenas evolução da inteligência, e “saber e fazer” que demandam acúmulo de conhecimentos. Podemos entender melhor usando a mágica. Podemos entendê-la sem saber como é nem como se faz. Fazer é prática, isto é, CONHECIMENTOS. Nada indica que o mágico seja mais inteligente do que um gato ou formiga, MAS QUE É MAIS “SÁBIO” ENTENDEMOS PERFEITAMENTE.

Então, caros senhores, seu trabalho no CERN foi, na realidade, um trabalho pago por alguém, que de forma inteligente, concluiu estar de fato fazendo alguma coisa pela humanidade, e como tal, faz sentido a festa pelos resultados que também merecem análises melhores, como se propôs na comparação com a gang que assalta um banco. O LHC é uma traquitana que custou 10 bi de dólares, e alguém colocou esses dólares lá para existir a máquina, esse é o fundo intelectual da coisa. Contudo, a primeira pergunta é que se é “mais inteligente” quem faz, ou quem paga para fazer? O investidor ficou sem saber para o que investiu, em princípio, que nos leva a outro sofisma. Em geral se atira no que se vê, e se acerta no que não se viu que é de fato a forma como a ciência evolui. Muitos empresários já estão de olho em soluções técnicas utilizadas no CERN, tanto quanto a ciência e a humanidade se beneficiaram do homem ter pisado na Lua, para absolutamente nada! A intuição do empresário é muito superior à do cientista, que apenas confia na matemática, que é invenção do homem!

  1. Fundo Moral e Ético

Orgânica e biologicamente, o homem é um ser-vivo como qualquer outro na Terra Habitada, mas como “espírito”, é outra espécie diferente, como se viu. E aqui surge a novidade do “ser-vivo”, que sequer se tem uma definição pelo menos consensual na religião, ciência e também nas artes. No máximo se chega a um “enigma” para a ciência, ou a um “mistério” para a religião, ou algo maravilhoso para as artes. E, no entanto, O SER-VIVO ESTÁ AQUI FUNCIONANDO DESDE QUE A TERRA É TERRA, vamos dizer 4,5 bilhões de anos. E se admitirmos que o Big Bang também foi algo “inteligente”, estamos falando de inteligências fazendo coisas há quase 14 bilhões anos! E se é algo inteligente, É OBRA DE QUEM? De um Deus Infinito ou de um simples “acaso” da natureza? E isso bate com o que nos cerca? Podemos encontrar algo que seja obra de Deus Infinito ou do mero acaso? ONDE? Num fórum evolucionista desafiei alguém a me mostrar um único caso de “seleção natural”, e estou aguardando até hoje. Claro que mostrar fósseis “arrumados” como bichos ou algo similar, NÃO É PROVA DE NADA, exceto da imaginação e da arte de alguém.

A inteligência nos leva automaticamente à UTILIDADE. Para o que serviria a Terra Habitada para um Deus Infinito? E PIOR, AINDA, PARA UM MERO ACASO? Então, a primeira evidência de algo inteligente, está na “sua utilidade”. Para isso nos parece claro que o CERN é algo inteligente, HÁ QUE TER UMA UTILIDADE! A base moral do uso da inteligência está na sua utilidade. Utilidade para quem? Deveria ser PARA O HOMEM em primeira instância. Que homem? PARA OS SENHORES PARTICIPANTES DO TAL CERN? Essa é a crítica que se faz ao documentário. Os senhores estão comemorando algo útil para o que ou para quem? PARA SABER COMO O MUNDO FOI FEITO HÁ 13 BILHÕES DE ANOS ATRÁS e de acordo com suas próprias teorias que se transformaram em doutrinas? E feito por inteligências que teriam que existir há muito mais tempo do que a própria Terra? Pergunta que o senhores teriam que responder, para de fato se comemorar o “feito extraordinário”. Mas a utilidade do LHC foi essa? O que se sabe do CERN é que seja uma instituição para estudar os fenômenos e partículas subatômicas, e nasceu praticamente da existência do que entendemos como “www” típico dos avanços da informática. Estamos no limiar de matéria que percebemos e de matéria que não percebemos que falarei mais abaixo.

E ainda pior do ponto de vista moral, UM BANDO BEM VESTIDO, BEM ALIMENTADO, NUM ANFITEATRO RICO ETC. comemorando em “festa”, quando a poucos metros de distância a humanidade sequer consegue resolver a miséria, a fome, a exploração generalizada, as guerras estúpidas etc. etc.? Do ponto de vista de moralidade humana, faz algum sentido? Mas vamos deixar de lado isto essa eviente imoralidade humana, e nos concentrar na moral e ética do projeto apenas! Afinal, ainda estamos na vigência de governos de “caciques e seus pajés”, cuja moral é MENTIR PARA GOVERNAR.

Antes, uma pequena explanação no texto. Moral é cumprimento de leis (todas), ética é a lei da evolução, QUE NAS RELIGIÕES, É UMA LEI DOS ESPÍRITOS “condenados” à eterna evolução como simples revelação. A ética, portanto, impele o progresso, através das leis. O intelecto é a ferramenta para isso, todos coerentes, convergentes etc., idiotice é entender que religião não é ciência ou vice-versa, como contestou Einstein inteligentemente!

E o que é ou foi o Big Bang? Para o que o homem “precisa saber” como foi? É de fato  um mero mito, que chamo de ficção científica e que supostamente teria sido o “início do Universo”? E DE QUE UNIVERSO?

Qualquer um dos senhores sabe hoje o que foi revelado na Doutrina Espírita há quase dois séculos: SÓ PODEMOS “PERCEBER” UMA PARTE ÍNFIMA DO UNIVERSO MATERIAL, hoje, com cálculos mirabolantes, MENOS DE 5% DE SUA MASSA TOTAL. Então, senhores, de que Universo, estamos falando? Dos míseros 5% que sequer dominamos ou sabemos? E estamos querendo “saber” como foi o Big Bang que ASSUMIMOS COMO O PRINCÍPIO DO UNIVERSO? Chamo de mito ou ficção científica, para início de conversa. Mostro vários equívocos que levam a entender a tal explosão do Big Bang, que talvez os senhores até conheçam.

E é isso que justificou alguém “dono do dinheiro”, INVESTIR 10 BI DE DÓLARES NA TRAQUITANA chamada LHC? E para o que, SÓ DEUS SABE? Esse é o fundo “imoral” do projeto. Mas quem foi pago para trabalhar nele, CUMPRIU MARAVILHOSAMENTE SEU TRABALHO, esse é a outra face da moral de quem trabalha para viver, tanto faz ser um cientista cheio de PhDs, ou um simples faxineiro que varre nossas privadas. Não se critica o trabalho, MAS QUEM MANDA FAZER O QUE SE FAZ!

  1. Fundo Científico

O CERN não tem praticamente fundo religioso e artístico, mas teria de fato fundo científico? Teríamos que antes responder com que finalidade. A única finalidade explícita parece ser “conhecimento científico”, e conhecimento do que? A humanidade, senhores, não é um bando de doutores, ou um bando de ladrões, ou um bando de governantes, ou um bando de empresários, mas o “homem como ser-vivo” na Terra. Então, qualquer finalidade justificável tem que ser para o homem como ser-vivo, o RESTO É MARGINAL, ainda que interfira na vida do homem comum. Estamos falando de filosofia moral e ética, e quando entendemos que se vive num mundo de caciques e pajés, é claro que fica difícil entender para o serviria o grande projeto CERN. Mas mesmo assim, vamos analisar e tentar concluir alguma coisa.

O grande evento do homem adâmico depois dele próprio, aconteceu de fato na Grécia dos sábios, e na Judéia de Cristo. Os sábios apresentaram uma forma de ver o Universo Material, um pouco diferente do que os religiosos diziam que era. Cristo por sua vez, e praticamente na mesma época e lugar, apresentou outra forma de como ver o Universo Espiritual, também um pouco diferente do que os religiosos diziam que era. O fato é que até hoje a própria humanidade não digeriu direito o que os gregos e Cristo disseram há dois milênios. Basicamente, disseram que havia dois Universos, o MATERIAL e o ESPIRITUAL. Até hoje não conhecemos nada do material, e sequer entendemos e reconhecemos o espiritual. Em termos de inteligência desenvolvida, é como se ainda estivéssemos na época dos gregos e de Cristo. Em termos científicos, até o final da Idade Média ainda plantávamos, nos movimentávamos, guerreávamos etc., como nossos ancestrais. O advento do capitalismo ensejou o surgimento da ciência e tecnologia, que hoje achamos que já estamos no fim, E SEQUER ESTAMOS NO COMEÇO. Basta que os senhores entendam o que será nossa ciência e cientistas daqui um milhão de anos! ALGUÉM PODE RESPONDER? E a Terra já tem mai de 4 bilhões! Então, senhores doutores, somos quase um lixo na intelectualidade espiritual, À QUAL ENTENDO QUE DEVEMOS O QUE SOMOS E FAZEMOS HOJE. Um PhD disse que já conhecemos tudo sobre o DNA, que já funciona na Terra há 4 bilhões de anos, e sequer ainda sabemos como funciona! De fato ainda somos imbecis ignorantes que pensamos que sabemos tudo. E isso se aplica ao projeto CERN, cujos fogos de artifício os senhores surgem como atores, como apresentados na Wikipedia, e como assisti no filme (Netflix).

Mas vamos aprofundar um pouco mais o raciocínio.

Suponhamos que por um “milagre” de algum deus, o Universo material passasse a ser governado pelo “acaso” e se tornasse “totalmente espontâneo”. O que aconteceria? Qualquer aluno primário saberia responder que pela lei da entropia, A MATÉRIA SE DEGRADARIA ATÉ O INFINITO, onde não se poderia mais degradar. O que significaria ‘cientificamente’ isso? A MATÉRIA ESTARIA NO ESTADO INFINITESIMAL OU ELEMENTAR (como explica a Doutrina Espírita), e isso nos mostraria que o Universo é “cheio” com essa massa de elementos infinitesimais, como nosso ponto geométrico. Com ele fazemos linhas, planos, desenhos e objetos “projetados”, simples como é, e ESTÁ TUDO ESCRITO NA DOUTRINA ESPÍRITA há quase um século, é preciso apenas “ver e entender”. Temos como “perceber” o ponto geométrico? E, no entanto, com ele fazemos nossos artefatos?

Se juntarmos a isso que apenas “podemos perceber” com nossos sentidos e traquitanas que inventamos, MENOS DE 5% DESSA MATÉRIA, dá para entender o que os senhores estão procurando encontrar com esse tal de LHC? Simplesmente, o impossível, porque não temos recursos para tal. Estamos fazendo uma traquitana de matéria que percebemos, PARA ENCONTRAR A MATÉRIA QUE NÃO TEMOS COMO PERCEBER. Qualquer inteligência poderia entender que na realidade estaríamos na proximidade das fronteiras entre a “matéria perceptível”, e a “matéria não perceptível” nada mais do que 95% de todo o Universo Material. E sequer ainda falamos do Universo Espiritual. E NOSSA CIÊNCIA JÁ SABE DE TUDO? Que tal algum dos senhores me darem uma resposta satisfatória aos vários pontos de interrogação do texto? Eu só tenho perguntas, evidentemente!

  1. O tal Big Bang

Aconteceu de fato? A explosão de uma possível partícula que se transformou no Universo que percebemos? Deveríamos pensar que foi a explosão da lei da entropia? E, de fato, o que temos de sua “suposta existência”? O “eco” captado numa instrumento qualquer das traquitanas humanas da Era Capitalista? Como se fosse uma “revelação de Deus” dos nossos antigos profetas? E não se trata de um mero “mito científico” que chamamos de ficção?

Cientificamente ainda podemos ir um pouco mais longe nos argumentos. Se estamos captando “hoje” esse eco, de duas uma, OU JÁ ESTÁVAMOS (O UNIVERSO) AQUI (aqui onde?) QUANDO OCORREU O EXPLOSÃO, OU TERÍAMOS QUE SER LANÇADOS A VELOCIDADES MUITO ACIMA DA “LUZ”, DEPOIS FREADOS ATÉ O “ECO” NOS ALCANÇAR, como os cientistas atestam hoje. Os senhores podem escolher qualquer um dos dois absurdos!

De fato o que se atesta é a validade da doutrina evolucionista da “seleção natural”, onde tudo se originaria num ponto, num ser etc. etc. A festança do CERN é a prova de que uma teoria está certa, mesmo que absolutamente errada. Também Aristóteles fez a mesma coisa quando confluiu que o centro era a Terra (geocentrismo), através de que as coisas “caíam para ela”. Não tinha como diferenciar ‘cair de ser atraído’, que Newton dois milênios depois com melhores instrumentos, pode comprovar! O homem é facilmente “enganado” por teorias e doutrinas, a história está repleta disso. O que será a ciência daqui um milhão de anos?

O que se expõe no texto, é que apesar de acertarmos através de erros, podemos também acertar sem incorrer em erros. BASTA QUE DE FATO ACEITEMOS E ENTENDAMOS DE FATO O QUE SÃO AS REVELAÇÕES, que estão nas artes, na religião e na ciência (acervos de conhecimentos humanos). Toda profecia na realidade desvenda leis que não conhecemos. E não apenas no que dizem nossos “profetas” tanto religiosos como cientistas. É o que estou tentando dizer nestes pequenos comentários. Teorias e doutrinas são apenas “presunções de verdades” até que sejam de fato provadas como verdades! Mas para provar (paradigma da ciência), temos que ter recursos. Estamos pensando em visitar o espaço, mas com que recursos? Nem sequer podemos nos aproximar da “velocidade da luz”, que não existe como limite para o Mundo Espiritual! E como espíritos que somos (é preciso primeiro acreditar nisso), para o que nos servem os foguetes e satélites terráqueos? E os “extras terrestres” precisariam de traquitanas como as do “Eram os Deuses Astronautas”? Usamos a imaginação para criar mitos, que começaram com os “pajés religiosos”.

O que é o tempo? É algo que decorre de nossa percepção de degradação (entropia) até à morte, e do limite de velocidade existente na porção de matéria que podemos perceber (velocidade da luz). SE A VELOCIDADE PUDESSE SER INFINITA, E SE NÃO DEGRADÁSSEMOS, qual seria o significado da “passagem do tempo”. É exatamente isso que está revelado nas religiões (religião não é igreja), cujo paradigma real é que “se cada um for melhor, a sociedade também será melhor”. Coisa que as igrejas até hoje também não entenderam. Deus não é paradigma de religião, no máximo seria das artes, mas é outro assunto. COMO ESPÍRITOS, PODERÍAMOS IR ONDE QUISÉSSEMOS APENAS PELO PENSAMENTO, e seria suficiente que passássemos pelo instante da morte, a estonteante verdade que podemos encarar e entender com nossa inteligência.

Mas e sequer o espírito é admitido por grande parte de nossos sábios cientistas, que ainda acreditam que a inteligência seja atributo da matéria, ou do cérebro, um computador que enche de vergonha nossos computadores mais avançados, como disse Stephen Dawking, comparando-os com o cérebro de uma minhoca! De fato, ainda não tem o foguetório do documentário “Particle Fever”, ainda que assistindo uma salva de palmas! ENCONTRAMOS, AFINAL, O QUE? Nem Higgs consegue explicar!

Ariovaldo Batista – engenheiro – arioba06@hotmail.com

São Paulo – Brasil – 20/11/2016

 

A última porta antes do inferno

Fonte: A última porta antes do inferno

Melhorando um pouco a coluna do jornalista do Vespeiro, A ESSÊNCIA ECONÔMICA DO CAPITALISMO É O EMPREGO ASSALARIADO, considerando que a “renda” por conta do capital que alguém faz com dinheiro, TAMBÉM É UM SALÁRIO, apenas que não do trabalho no negócio. Então, A ESSÊNCIA DE QUALQUER CRISE ESTÁ NO DESEQUILÍBIRIO ENTRE EMPREGO E SALÁRIO.

Claro que isso no governo brasileiro nunca foi sequer considerado, E EMPREGO NO GOVERNO SIGNIFICA DESDE LONGA DATA, CABIDE DE EMPREGO, DESDE OS CARGOS CONCURSADOS, ATÉ OS ELEITOS COM SEU BANDO DE “CUPINCHAS” NOMEADOS. Salário significa no conceito capitalista, PAGAMENTO POR UM SERVIÇO “CONTRATADO”, o capitalismo nasceu no seio do ‘contrato’, que demanda “leis que se cumpra”. Vivemos ainda no mundo do “leis … ora leis”, e capitalismo no Brasil ainda é sinônimo de malandragem, picaretagem, roubalheira, corrupção etc. etc. O governo sempre foi um imenso “cabide de empregos”, antigamente os tais “barnabaés” cuja função sera “bater carimbo” em alguma coisa, hoje se mudou o “carimbo”, o resto continua o mesmo, A BUROCRACIA CARTORÁRIA AINDA É A MESMA DE D. JOÃO VI, pode?
Ozires da Silva numa palestra na ADESG (Escola Superior de Guerra) disse que, em Brasília, existem dois tipos de bichos: os cães (que seguem o dono), e os gatos (que seguem a casa). Todos pensam que quem governa são os cães, mas quem governa são os gatos, explicando porque as coisas não andam em Brasília. Os neguinhos do PT em qualquer governo, principalmente municipal, a primeira que fazem é espezinhar os “gatos”, entende porque as coisas no PT mal e mal saem do papel? São um bando de cães estúpidos e idiotas e ainda por cima, querendo espezinhar os gatos. O funcionalismo “concursado” deve ter aumentado, MAS QUANTO AUMENTOU OS CÃES DO PETISMO NO SEU GOVERNO? Uma sugestão para o jornalista que gosta de “economês” expor na sua coluna. Como mostra que 75% do que se arrecada é para pagar a “folha”, há algum negócio no mundo que não quebre com uma administração desse tipo? Em qualquer negócio, se a folha ultrapassar 20%, começa a entrar em falência! Claro que qualquer petista ou comunista que se preze, ENTENDEM QUE CAPITALISMO É IDIOTICE DE BURGUÊS!
Ariovaldo Batista
av sen vergueiro 4050 r.ramos s.b.do campo sp
43652320 – arioba06@hotmail.com
RG 2644533